Uma das razões para a negação
sistemática quanto à explicação alienígena do Fenômeno
UFO vem das
imensas distâncias interestelares, e os colossais problemas técnicos para cobri-las. Contudo, a
própria ciência
terrestre já investiga sistemas de energia e propulsão que podem nos levar até as estrelas.
E, em contrapartida,
podem estar sendo utilizados pelos alienígenas para chegarem aqui.
UFO vem das
imensas distâncias interestelares, e os colossais problemas técnicos para cobri-las. Contudo, a
própria ciência
terrestre já investiga sistemas de energia e propulsão que podem nos levar até as estrelas.
E, em contrapartida,
podem estar sendo utilizados pelos alienígenas para chegarem aqui.
A própria NASA já está investigando a famosa velocidade de dobra apresentada em
Star Trek, ou Jornada
nas Estrelas no Brasil. Embora a velocidade da luz, de 300.000 km/s, represente o
limite de velocidade no
Universo, não existe nas leis da física nada que impeça que, tal como na nave Enterprise, se proceda a uma
distorção do espaço-tempo contínuo, o tecido de que é feita a realidade. O Sol deforma o
espaço-tempo com sua gravidade, e é isso que mantém os planetas em sua órbita. Da mesma forma a Terra
com relação à Lua. O grande problema é a energia necessária, e os cálculos para tanto ainda são incertos.
É um fato inescapável que as distâncias que separam sistemas solares são tão descomunais que esses
novos meios de propulsão são absolutamente necessários se quisermos colonizar o espaço.
Para exemplificar, se tomarmos a distância entre a Terra e o Sol como 2,5 centímetros, a fim de construir
um modelo em escala, a estrela Próxima Centauri, a mais próxima de nós, estaria então a 6,9 quilômetros de
distância. A nave Voyager 1, que recentemente chegou ao espaço interestelar,
viajando a 520 milhões de km por ano, levaria 80.000 anos para alcançar o sistema vizinho.
TENOLOGIAS PARA NOS LEVAR ÀS ESTRELAS
Uma das novas tecnologias que está sendo estudada agora é utilizar um pequeno buraco negro para
fornecer energia e propulsão a uma nave interestelar. Na natureza buracos negros são o resultado do
fim da vida de estrelas massivas, muito maiores que nosso Sol, regiões do espaço com uma gravidade
tão grande que colapsam sobre si mesmas, criando um corpo do qual nada, nem a luz, consegue escapar.
Em 1955 John Wheeler, um dos pioneiros no estudo deses objetos, propôs que se uma grande
quantidade de energia pudesse ser focalizada em um espaço bem pequeno, o processo criaria um
buraco negro microscópico, que ele batizou de Kugelblitz, ou raio de bola (absolutamente nada a ver
com o relâmpago globular).
crédito: Arquivo
A nave de fusão nuclear Daedalus, da Sociedade Interplanetária Britânica, comparada a um foguete
Saturno-V
Saturno-V
Esse
objeto pôde ser previsto pelas equações de outro cientista, Karl
Schwarzschild, e portanto esse
buraco negro artificial seria um Schwarzschild Kugelblitz (SK). Anos depois surgiu Stephen Hawking, que
descobriu que os efeitos da mecânica quântica próximo ao horizonte de eventos (a fronteira além da qual a
luz ou outra radiação não podem mais escapar do buraco negro), existiria a emissão de um novo tipo de
radiação, logo chamada de Radiação de Hawking. As equações comprovam que, quanto menor o
buraco negro, mais radiação desse tipo é emitida, e mais sua massa diminui, porém sua duração é mais
limitada até que o objeto se evapora.
DIFICULDADES TÉCNICAS
Então existe a possibilidade de utilizar esse tipo de buraco negro SK como meio de propulsão de uma
nave interestelar. O problema começa quando é verificado que ele precisa ser pequeno o suficiente para
expelir a energia requerida, leve o bastante para ser acelerado, porém grande o suficiente para ter uma
vida útil razoável. Os estudos apontam que tal objeto seria menor que um próton, porém pesaria mais
que dois edifícios do tamanho do Empire State Building de Nova York. Mas forneceria uma energia
equivalente a 129 petawatts, sendo que 1 petawatt representa 10 quadrilhões de watts.
Um meio de recolher a energia desse SK seria por meio de uma construção semelhante à Esfera de Dyson.
Entretanto, a distância do buraco negro e o material de que o coletor é feito são críticos. As teorias
apontam que a energia recolhida poderia alimentar um motor que, ao longo de cinco anos de duração do
buraco negro, levaria a nave a 72 por cento da velocidade da luz. A maioria dos sistemas vizinhos do
Sol se tornaria então acessível, com pouco tempo de viagem. O desenvolvimento tecnológico atual
poderia levar em pouco tempo a um laser de raios gama, porém a potência requerida para produzir um
buraco negro SK ainda está muito além do que conseguimos hoje. Entretanto, uma civilização mais
adiantada poderia construir um veículo assim, e talvez esteja visitando a Terra neste momento.
buraco negro artificial seria um Schwarzschild Kugelblitz (SK). Anos depois surgiu Stephen Hawking, que
descobriu que os efeitos da mecânica quântica próximo ao horizonte de eventos (a fronteira além da qual a
luz ou outra radiação não podem mais escapar do buraco negro), existiria a emissão de um novo tipo de
radiação, logo chamada de Radiação de Hawking. As equações comprovam que, quanto menor o
buraco negro, mais radiação desse tipo é emitida, e mais sua massa diminui, porém sua duração é mais
limitada até que o objeto se evapora.
DIFICULDADES TÉCNICAS
Então existe a possibilidade de utilizar esse tipo de buraco negro SK como meio de propulsão de uma
nave interestelar. O problema começa quando é verificado que ele precisa ser pequeno o suficiente para
expelir a energia requerida, leve o bastante para ser acelerado, porém grande o suficiente para ter uma
vida útil razoável. Os estudos apontam que tal objeto seria menor que um próton, porém pesaria mais
que dois edifícios do tamanho do Empire State Building de Nova York. Mas forneceria uma energia
equivalente a 129 petawatts, sendo que 1 petawatt representa 10 quadrilhões de watts.
Um meio de recolher a energia desse SK seria por meio de uma construção semelhante à Esfera de Dyson.
Entretanto, a distância do buraco negro e o material de que o coletor é feito são críticos. As teorias
apontam que a energia recolhida poderia alimentar um motor que, ao longo de cinco anos de duração do
buraco negro, levaria a nave a 72 por cento da velocidade da luz. A maioria dos sistemas vizinhos do
Sol se tornaria então acessível, com pouco tempo de viagem. O desenvolvimento tecnológico atual
poderia levar em pouco tempo a um laser de raios gama, porém a potência requerida para produzir um
buraco negro SK ainda está muito além do que conseguimos hoje. Entretanto, uma civilização mais
adiantada poderia construir um veículo assim, e talvez esteja visitando a Terra neste momento.
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