Os noeses são as personalidades em que Rafael se inspirou para pintar o rosto
dos diferentes filósofos gregos. Isso é claramente uma homenagem às pessoas
de seu tempo: 1: Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia 2: Epicuro 3: Frederico II,
duque de Mântua e Montferrat 4: Anicius Manlius Severinus Boethius ou
Anaximandro ou Empédocles 5: Averroes 6: Pitágoras 7: Alcibíades ou
Alexandre, o Grande 8: Antístenes ou Xenofonte 9: Hipátia (Francesco Maria
della Rovere or Raphael's mistress Margherita.) 10: Ésquines ou Xenofonte 11:
Parménides 12: Sócrates 13: Heráclito (Miguel Ângelo). 14: Platão segurando o
Timeu (Leonardo da Vinci). 15: Aristóteles segurando Ética a Nicômaco 16:
Diógenes de Sínope 17: Plotino 18: Euclides ou Arquimedes acompanhado de
estudantes (Bramante) 19: Estrabão ou Zoroastro (Baldassare Castiglione ou
Pietro Bembo). 20: Ptolomeu R: Apeles (Rafael). 21: Protogenes (Il Sodoma
ou Pietro Perugino).
A Escola de Atenas (Scuola di Atenas no original) é uma das mais famosas
pinturas do renascentista italiano Rafael e representa a Academia de Platão.
Foi pintada entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano.
A obra é um afresco em que aparecem ao centro Platão e Aristóteles.
Platão segura o Timeu e aponta para o alto, sendo assim identificado
com o ideal, o mundo inteligível. Aristóteles segura a Ética e tem a
mão na horizontal, representando o terreste, o mundo sensível.
A imagem tem sido muitas vezes vista como uma perfeita encarnação
do espírito da Alta Renascença. Em A Escola de Atenas, Rafael pintou os
maiores estudiosos antigos como se fossem amigos que discutiam e
desenvolviam as formas de pensar e de refletir a filosofia em si.
Segundo o estudioso Fowler, o título do afresco era Causarum Cognitio
e que somente após o século XVII passou-se a ser conhecido como
A Escola de Atenas.
A obra "Escola de Atenas é uma alegoria complexa do conhecimento
filosófico profano.
Mostra um grupo de filósofos de várias épocas históricas ao redor de
Aristóteles e Platão, ilustrando a continuidade histórica do
pensamento filosófico.
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