terça-feira, 13 de março de 2012

Rearmamento em Vôo

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Introdução
Uma grande limitação tanto para vôos comerciais quanto militares é a autonomia dos aviões. Desde os primórdios da aviação esse problema era um dos principais alvos dos projetistas. No entanto quem deu o maior passo para resolvê-lo foi o piloto americano James W. Whisky.
A história conta que Whisky estava bebendo em seu avião, quando este ficou sem combustível. Temendo por sua morte, por estar chapado demais, Whisky abriu a tampa do tanque de combustível de seu biplano e despejou uma garrafa Whisky 12 anos. Seu motor radial conseguiu se manter funcionando até que ele pudesse pousar o avião com uma certa segurança, pois ele quebrou sua perna no processo, sua versão é de que palhaços o atrapalharam durante o pouso e por sua vez provocaram o acidente[1]. Mas ninguém lhe deu ouvidos.
Anos depois, seguindo a idéia de Whisky, outros dois pilotos enfrentaram um problema de falta de combustível que foi solucionado passando-se garrafas de refrigerante 2L de um avião para outro, evitando assim outro acidente. Assim, mais dois bebados inventaram algo útil na cagada, o reabastecimento em vôo.
A técnica foi aperfeiçoada durante os anos seguintes, como se pode ver abaixo. Mas um novo problema surgiu… assim como o combustível, os armamentos e munições “tendem” acabar muito rapidamente em combate, ou por que o piloto é ruim de mira ou por que é bom de mira.
Rearmamento em Vôo
O rearmamento em vôo pode se tornar realidade em muito pouco tempo, graças aos esforços de vários israelenses muito revoltados.
A Far Technologies é a mega empresa bélica (e também importadora e distribuidora de Doritos em Israel) que está testando seu mais novo ABRA – Airborne Rearming System. O ABRA, poderá ser instalado, com algumas modificações, em C-130, C-130c, C-17, e até em C-5. Ele vem equipado com um “braço mecânico” que prende a aeronave ao sistema que com ajuda de câmeras e sensores fazem o rearmamento, e esses podem operar tanto durante o dia como a noite.
O caça que é rearmado precisa apenas de um pylon[2] especial para desfrutar dessa mordomia.
Abaixo temos uma simulação com aviões verdes e azuis (outras cores estão sendo estudadas):

A mágica desse dispositivo é permitir que poucos aviões possam dar conta de missões complexas e longas, que seriam limitadas apenas pela quantidade de armamento que cada caça ou bombardeiro pode carregar, uma vez que o reabastecimento em vôo já é algo comum.
Os próximos passos? Bem.. são muitas as possibilidades! Uma outra empresa a Far Far Away Tecnologies of the Forgotten Past – FFATFP está pensando ainda mais além! Por exemplo: os pilotos que não curtem fazer suas necessidades numa garrafinha ou na própria roupa, terão o Air WC que se acopla a cabine do avião, mas ainda se encontra em fase de teste.
A rede de fast-food McDonalds também está de olho nessa tecnologia e está desenvolvendo um novo conceito, o Fly-Thru, onde pilotos e passageiros poderâo fazer pedidos em vôo.

O Mc Napalm é o preferido entre os pilotos de F-16

E as aplicações não param por ai! Alguns cafetões já planejam expandir seus negócios até as alturas e já foram encomendados a FFATFP 30 jetpacks para iniciar o que eles chamam de cafetinagem aeroespacial. Meu amigo pessoal e cafetão pode dizer mais sobre o tema…
Cafetão Cubano: A indústria aeroespacial transparece como o mercado mais promissor e tudo que mais quero é estar na vanguarda da cafetinagem, pensei então em cruzar as duas coisas. Hoje a troposfera, amanhã a galáxia. Você acorda, checa os escudos defletores, verifica os sinais vitais dos operários em criogenia que você está contrabandeando, acende um plutoniozinho pra relaxar… aí então, quando você olha pela janela e vê a romântica imagem de uma nebulosa, percebe que está sozinho em meio ao espaço grande, escuro e vazio, com o desejo intenso de amar e ser amado… mas sua única companhia feminina é um computador de bordo chamado “Lindalva”. Aí você liga o transcomunicador e chama uma prostituta.
=/
Notas do autor:
[1] Hoje temos provas científicas de que 84,34% dos acidentes aéreos são causados por palhaços. Eles são uma séria ameaça a indústria aeroespacial e devem ser combatidos a todo custo. Os outos 15,66% dos acidentes são provocados por gremlins.
[2] Pylon é aquele “cabide” em que os mísseis, bombas e tanques de combustíveis ficam presos sobre as asas ou fuselagem dos aviões.

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