terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os Misterios da Musica


Beethoven – O guardião do Templo da Música


No livro As Três Montanhas, o VM Samael Aun Weor escreve sobre o contato que teve com Beethoven, nas Dimensões Superiores da Natureza, mais precisamente no Mundo Causal, ou sexta dimensão:
“No mundo das causas naturais compreendi a necessidade de aprender a obedecer ao Pai, assim na terra como nos céus. Ingressar no Templo da Música das Esferas, nessa região cósmica, certamente foi uma das minhas maiores ditas.
No umbral desse templo, o guardião me ensinou uma das saudações secretas da Fraternidade Oculta. O rosto daquele guardião parecia um relâmpago. Quando esse homem viveu no mundo, chamou-se Beethoven.
No mundo causal encontrei muitos bodhisatvas trabalhando intensamente pela humanidade. Esses homens causais desenvolvem-se maravilhosamente, cada um sob a direção de seu Deus Interno. Só o homem causal conseguiu definitivamente a imortalidade. Essa classe de seres está além do bem e do mal.”
O Mestre Samael também comenta sobre esse grande mestre:
“Ludwig van Beethoven, cujo rosto é um relâmpago, é ninguém menos que o Guardião do Templo da Música.
Suas nove Sinfonias estão em íntima relação com as Esferas da Árvore da Vida da cabala hebraica.
A 3ª Sinfonia, a Heróica, está totalmente matizada com a influência de Binah, a terceira Séfira ou Esfera, que corresponde à Divina Mãe, ou às forças do Espírito Santo, o processo do nascimento e da morte.
É mais evidente em seu segundo movimento lento, escrito em forma de marcha fúnebre, que expressa a missão do dar e do tirar a vida pela ação dos Anjos da Morte, chamados Pascoais, ou pascuala, em algumas regiões da América Latina.
Na 4ª Sinfonia se adverte o uso dos timbales, que ativam os impulsos do Íntimo no coração, Chesed, o Júpiter Interno.
A Força do Rigor, o Geburah, a quinta Esfera da Cabala, foi expressa por Beethoven em sua 5ª Sinfonia, o Destino batendo à nossa porta.
Tipheret, a Beleza… quem não vivenciou na maravilhosa 6ª Sinfonia dedicada à Natureza… quem escutar a 6ª Sinfonia com verdadeira atenção terá harmonizado as combinações mais sutis de sua própria Natureza. É de uma grande ajuda para transformar nossa mentalidade lunar em uma mentalidade solar.
A apoteose da dança, como disse Wagner da 7ª Sinfonia, unifica nossa compreensão acerca da Esfera de Netzach, ou a Esfera de Vênus, a Deusa do Amor.
A 8ª Sinfonia expressa a Hod, a Esfera da Alta Magia e os processos da mente.
A 9ª Sinfonia, chamada A Coral por suas partes de coros, canta a Ode à Alegria do grande poeta alemão Schiller, exalta os logros que se colhem na Nona Esfera ou o Yesod da Cabala.
Não é coisa de expressar com palavras, senão de escutar com o coração e com uma mentalidade solar unificada.”
E para complementar essas informações entregues pelo VM Samael Aun Weor, transcrevemos um trecho do livro Biomúsica, de Fernando Salazar Bañol, que explica sinteticamente a influência das sinfonias beethovianas em nossas estruturas psicológicas.

As 9 Sinfonias de Beethoven e seu Equivalente Psicológico

Ludwig van Beethoven, célebre compositor de música erudita, por seu talento extraordinário foi elevado a um dos expoentes máximos dessa arte. Nasceu em 17/12/1770 e morreu em 26/3/1827.
No esoterismo crístico-gnóstico, sabemos que esse grande ser é considerado como um grande Hierarca das regiões musicais celestiais (Esfera de Vênus, Mundo Causal).
Cada uma de suas sinfonias foi idealizada para agir nas estruturas psicológicas mais íntimas do ser humano, enaltecendo os valores intrínsecos superlativos do homem.
1ª Sinfonia
É a da “Gênese Psicológica”.
Deve ser escutada para motivar-nos em tudo o que queremos iniciar.
2ª Sinfonia
É a da “Revolução Psicológica”.
“Um complexo monstruoso, um horrível dragão ferido contorcendo-se, que se nega e expirar e, ainda que sangrando no final, segue revolvendo-se e dando golpes com a cauda para todos os lados.” (Resenha publicada em maio de 1804, por Zeitung Für Die Elegante Wait, de Viena.)
3ª Sinfonia
É a da “Busca do Equilíbrio”.
Deve ser ouvida para motivar-nos a sair dos estados de nervosismo excessivo, desânimo, descontrole, ansiedade, pessimismo.
4ª Sinfonia
É a “Sinfonia do Amor”.
Motiva a sair dos estados de irritação, egoísmo, vingança e ódio.
5ª Sinfonia
É a do “Destino do Homem”.
Estimula a traçar as estruturas do que queremos ser na vida, ou seja, a criar nosso destino.
6ª Sinfonia
É a da “Heurística”.
Motiva-nos a toda ação criadora, a todo movimento que tenda a solucionar problemas.
7ª Sinfonia
A da “Exploração do Subconsciente”.
Para motivar a nossa autoanálise, nosso estudo axiológico.
8ª Sinfonia
É a da “Emancipação Psicológica”.
Se deve escutá-la para motivar-nos à mudança, à transformação, à transvalorização.
9ª Sinfonia
É a da “Sublimação”.
Para motivar-nos a escalar os degraus dos sentimentos místicos, de espiritualidade, de devoção.

A 10ª Sinfonia de Beethoven

O direito de o público conhecer o que poderia ter sido uma obra de um grande compositor foi o principal argumento do musicólogo inglês Barry Cooper para defender o trabalho de reconstrução de um trecho da 10ª Sinfonia de Beethoven.
Cooper explicou o processo de pesquisa que o levou a terminar o primeiro movimento da obra a partir de anotações originais do compositor em uma mesa redonda dentro da programação de cursos de verão da Universidade Complutense de Madri, na cidade de San Lorenzo del Escorial (a 50 quilômetros da capital).
A principal discussão do evento foi a validade do trabalho de finalização de uma obra inacabada do gênio Ludwig van Beethoven.
Cooper, pesquisador e professor da Universidade de Aberdeen (Inglaterra) identificou pela primeira vez as anotações correspondentes ao que poderia Ter sido o 1º Movimento da 10ª Sinfonia de Beethoven.
Levantamos então uma questão: se Beethoven tivesse vivido mais alguns anos, teríamos recebido de presente não 10, mas talvez 12 Sinfonias?
Explicando assim os 12 Trabalhos de Hércules numa linguagem musical?


Formas astrais das músicas


Temos insistido que todo tipo de música influencia tanto nosso universo interior (mundo psíquico) quanto o meio ambiente. Essa influência ocorre não somente no mundo físico, mas especialmente nas dimensões etérica, astral, mental e causal.
O grande clarividente da Sociedade Teosófica Geoffrey Hodson escreveu uma obra maravilhosa intitulada Music Forms, onde são mostradas as formas de pensamento originadas no momento em que uma determinada composição é tocada. Seja no campo, seja na igreja, essas formas astrais musicais penetram nas pessoas que as ouvem, como numa espécie de “banho de sons e cores”.
Essas energias penetram primeiramente pelos vórtices energéticos (são milhares deles em nossos organismos psíquicos), os famosos chacras, penetrando por todo o sistema nervoso, nos órgãos, até chegar à grande caixa de ressonância chamada sistema ósseo, e daí se irradiando de volta para o meio ambiente por meio de nosso “campo áurico”.
Abaixo, apresentamos algumas pesquisas do senhor Hodson.
Sugerimos que enquanto ouve a composição musical, medite na imagem. Sinta-a interagindo com a música que você escuta e que tanto a imagem quanto a música penetram em sua aura, dando-lhe todos os benefícios psicofísicos.
Greensleeves – Melodia Tradicional
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Londonderry Air – Música Irlandesa Tradicional
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Marcha do Príncipe da Dinamarca
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Concerto Trompete Número 1 – Haydn
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Suíte Vain – Brahms
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Abertura de Coriolano – Beethoven
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Requiem de Pie Jesus – Faure

Tipos de música negativa e suas influências


Praticamente toda a música moderna é uma música involutiva composta por e para o Ego. Essas vibrações densas penetram pelo Centros da máquina humana (centros são as baterias psíquicas onde são armazenadas nossas energisa vitais; são 5 e se localizam no cérebro, coração, coluna vertebral e sexo), os quais atualmente estão desequilibrados.
Se os Centros estão organizados, esse tipo de música procura desequilibrar a parte mais débil de cada ser humano, através da atração a um estado inferior de Consciência que a música produz e representa (por meio da Lei da Entropia).
E uma vez que esta música esteja infiltrada na psique do indivíduo, ela sintoniza-se com o ego de turno, incitando-o à manifestação.
Em alguns momentos nos surpreendemos seguramente movendo um pé ou uma mão ao som de uma música que ainda não havíamos ouvido conscientemente, porém, que já penetrou em nós, e, quem sabe, se já não provocou algum pensamento, certas emoções etc.
Existem músicas específicas especializadas em desequilibrar cada cilindro da máquina humana.
Também existem certos instrumentos musicais que se correspondem vibratoriamente com distintas partes do corpo humano:
IntelectualEmocionalMotrizInstintivoSexual
Ar – SoproÁgua – Corda e tecladosTerra – PercussãoFogo – Metálicos (ex. sinos)Éter – Vozes, Coral, Mantras
Através desta música de tipo involutivo, o ouvinte vai entrando, pouco pouco e sem se dar conta, em estados vibratórios psicológicos mais densos, os quais, por sua vez, reclamam música cada vez mais degenerada, levando esse ouvinte ao extremo de achar insuportáveis as músicas clássica e new age. (Obviamente, não estamos afirmando que todas as composições eruditas sejam benéficas, é só lembrar de certas composições de Paganini, Mussorgsky e outros.)
Assentadas essas bases, devemos distinguir dentro da música moderna quatro tipos diferentes, de acordo com seu estado de involução, a saber: Música do Ego; Música do Abismo; Música das Esferas de Lilith e Nahemah; e Música Satânica.
1. A Música do Ego, ou música subjetiva, por pertencer e/ou avivar a manifestação de algum agregado psicológico, alguma emoção “densa”, inevitavelmente vibra em algum Círculo Dantesco, porém, sem pertencer ao Inferno mesmo. A este ritmo pertencem as salsas, ritmos afro-cubanos, canções de orgulho patriótico, samba, canções de adultério e vingança etc. Observe que a maioria desses ritmos faz as pessoas “rebolar os quadris”: pela clarividência, observa-se que os chakras, ou vórtices psíquicos, dessa área do corpo giram intensamente, mas no sentido negativo.
2. A Música do Abismo é a que corresponde especificamente aos Mundos Infernos e se acha contra a Música das Esferas.
3. A Música de Lilith e Nahemah caracteriza-se por ser envolvente e sedutora, não como a que vibra com seu estrondo, mas que provoca sutilíssimas manifestações de luxúria que despertam a fantasia e o uso de drogas. Está possivelmente relacionada com a Face Oculta de nossa Lua Psicológica, ou seja, com estados psíquicos muito profundos, certamente nascidos em vidas passadas. Bons exemplos dessa música os temos em Pink Floyd, Kiss etc.
4. A Música Satânica é a mais perigosa que existe. É produzida com consciência no mal e para o mal, ainda que seja divulgada inconscientemente pelos veículos de comunicação simplesmente por simples sintonia. Ou seja, as pessoas se sentem atraídas por essa vibração e induzem outros a apreciar a música satânica, especialmente os adolescentes, que têm uma estrutura mental ainda incompleta, não totalmente formada, sendo por isso mais receptivos.
A Música Satânica é o resultado da aplicação da Magia Negra na música e nos ambientes onde se escuta esse tipo de som. Além da vibração densa e grotesca de suas notas, este tipo de música (se é que podemos chamá-la assim) traz uma mensagem subliminar de convite à magia negra ou Goécia.
Geralmente seus compositores são adeptos e praticantes de seitas satânicas. Notamos isso pelos emblemas nos discos, nos símbolos dos shows e na própria vestimenta dos cantores desta linha diabólica da música.
São ostentados pentagramas invertidos, nomes de demônios, cores escuras e pesadas etc., além do incitar gestos e práticas obcenas e hipnotismos coletivos com um sinistro poder que leva a todos a um estado interno de total descontrole, desembocando em histeria e paroxismos coletivos, onde a Consciência fica completamente anulada.
Atrevemo-nos a dizer que essa classe de música está intimamente relacionada com a Lua Negra, uma dimensão infernal pesadíssima. É a famosa Lua Lilith; não se confunda com a Esfera terrestre de Lilith, embora haja uma ligação entre as duas.
Encontramos nessa música estilos como Hard Rock, Heavy Metal, Punk, Thrash (para nós, seria trash mesmo) etc.
Por ser de uma escandalosa e cada vez maior atualidade, este texto deve ser divulgado para todas as pessoas. Pedimos que o divulguem a pais de adolescentes, diretores de escola, educadores, psicólogos e musicoterapeutas, entre outros.

Reflexões sobre música e consciência


Por que a música eleva? Por que dizem que a música é divina? Não precisamos ser peritos para responder. Porque a música é sentimento, a música é emoção, é o veículo pelo qual acessamos nossos sentimentos mais íntimos e mais profundos. Sim! Então a música é uma ponte… Ah, é isso, uma ponte de comunicação.
Música é vibração, é frequência, e para aqueles que estudam a Lei Hermética das Vibrações sabem o poder que elas têm. Muitos já viram e assistiram vídeos  de uma experiência do japonês Masaru Emoto com os cristais da água. Por si só essa experiência é suficiente para nos mostrar o poder que a música tem sobre a água.
A água é um elemento naturalmente feminino, passivo, moldável a qualquer situação, ambiente ou vibração, a música é ação, movimento, construção… é também fogo e água fecundando o caos, o mesmo princípio do Alto se projetando embaixo no mundo dos homens.
E só para refrescar nossa memória, lembremos que nosso corpo é composto de 80% de água, então veja o poder que a música tem e a responsabilidade que ela ocupa formando gerações e gerações de pessoas.
A música pode nos elevar ou afundar-nos tamanha é a sua sutileza e mexe com nossas emoções mais escondidas.
Música aliada ao verbo entoado tem poder! Não esqueçam jamais isso.
Poucos sabem que o verbo e o sexo estão intimamente ligados com a Criação. Deus entoa seu eterno verbo cósmico para fecundar nas águas da gênese ou as águas caóticas do Abismo o Cosmo e o Universo, o famoso coito cósmico de Shiva e Shakti, construindo planetas, sóis, estrelas, sistemas planetários e galáxias, o microcosmo inserido no macrocosmo e o macrocosmo inserido no microcosmo.
Que os nossos olhos possam ser abertos para vermos porque então a música, o sexo e o verbo são tão sagrados e estão todos interligados no despertar de nossas consciências.
Um casal puro, unido pelo amor e pela música elevada juntamente com o trabalho alquímico e sexual imaculados, constroem sua ponte de ascensão e purificação, sua escada de Jacó, seu caminho de retorno ao seio do Pai.
Porém, quantos sabem usar a música, o verbo e o sexo para o bem? Quantos os utilizam com consciência?
Se tivermos consciência do poder da música, então podemos aliá-la à nossa elevação espiritual, se não tivermos consciência de que a música pode nos elevar e nos curar, então nos deixamos levar pelas massas que a compõem sem nenhum foco nem atenção, nos levando para um caminho de degeneração progressiva até ser alcançados pela entropia que a tudo devora.
Não vamos aqui entrar nos méritos de cada estilo musical, músico ou compositor, sejam eles quais forem, cada qual é livre para fazer sua escolha, apenas aqui sinalizamos que existem escolhas e sintonias. Você vibra aquilo que você é, percebe?
Um excelente exercício que propomos aqui é estarmos atentos nas músicas que selecionamos e ouvimos no decorrer da vida ou nas fases de nossa vida, porque o ser humano vive fases, e quanto mais maduro vai se tornando, também sua percepção vai sendo transformada com as experiências que a idade, a vida e seu espírito lhes ensinaram.
Um bom começo é ler sua letra com atenção e ver qual tipo de mensagem ela passa, por aí se tivermos um pouco que seja de consciência desperta já será suficiente para derrubar por “xeque-mate” 70% ou até mais em nossa seleção; outra dica é saber sentir a música e estar atento no tipo de emoçãoque ela vai nos despertar.
Existem as sensações mais baixas de mal-estar, rejeição, incômodos, angústias, até as mais sutis que mexem com nossos desejos mais refinados de sedução, uma mente sintonizada e atenta consegue destilar as sutilezas do ego, os venenos da mente, da pureza do som e do espírito.
Há três tipos básicos de mensagens que uma musica pode nos trazer.
1. O primeiro tipo de mensagem é aquela que nos eleva e nos sintoniza em esferas superiores de sentimentos e pensamentos. Canta o amor, a alegria, a paz. Valorizam o ser humano abrindo seus chacras, alinhando e sintonizando o corpo, a alma e o espírito, nos mostrando que somos muito mais que um simples corpo humanoide, ou matéria instintiva e biológica, somos o espírito divino habitando temporariamente a matéria.
A música que eleva nos abre para o universo crístico, então aqui nos tornamos múltiplos e unos ao mesmo tempo; somos unidade, mas também somos pluralidade, ressoando no Cosmo como uma sinfonia, um único corpo multidimensional unido à luz do Cristo Cósmico.
Tornamo-nos o corpo crístico em ação, ressoando de oitava em oitava, sincronizadas até a fonte criadora de onde tudo verteu e nasceu como uma fina chuva orvalhada e divina, manifestando-se através de Mitra, Metra ou Metraton, o arquiteto ponte e construtor entre o imanifestado universo Pai de todas as luzes com o manifestado universo filho onde existimos.
O Cristo é a ponte entre esses dois universos e o mestre Jesus, sabendo a verdade revelada por seu Pai Interno, ensinou-a para seus discípulos, dizendo que só se chegaria ao Pai através do Filho, o Cristo Cósmico que é múltiplo e uno ao mesmo tempo.
Aquelas poucas almas aqui na terra dos homens que compõem letras e músicas com esse foco e lucidez estão muito próximos à fonte, essa é a real função da música divina, esse é o verdadeiro poder da Música das Esferas, reconectar e auxiliar os seres no despertar de suas consciências adormecidas.
2. As músicas que em nossos dias passam é a do mundo, são as músicas compostas do mundo e para o mundo, sua função é nos condicionar e formatar como consumidores do sistema, nos prendendo em padrões de comportamentos e valores voltados aos interesses de uma época ou de um período ao qual vive ou viveu uma determinada sociedade, são os famosos hits dos anos 50, 60, 70, 80 e por aí vai. Normalmente estão voltadas a sentimentalismos que nos prendem, viciam e condicionam a seguir um estilo musical comercial, o “famoso chicletinho”, que gruda nas mentes dos mais desatentos e aí só mesmo por Deus para arrancá-lo lá de dentro.
Conseguem enxergar o estrago que isso pode fazer no subconsciente das pessoas? Isso é total reprogramação e manipulação de massas, não só a música do mundo tem esse poder como também toda a mídia, ou veículo de comunicação, como rádios, jornais e tevês. Por que será que as mídias só informam sobre desgraças, terrorismos e violência? Será que fazem isso para condicionar-nos no medo, para que, assim, esqueçamos que o pensamento, o sentimento e o amor voltados para a paz e a harmonia reconstroem o mundo? Ou será que elas também estão perdidas e caídas no profundo sono da inconsciência coletiva?
Mas voltando para a música, não queremos levantar bandeiras de quais estilos são bons ou ruins, cada qual deve ser consciente o suficiente para fazer suas escolhas. Apenas temos aqui a responsabilidade de aclarar para que cada qual siga o caminho que escolheu.
3. O terceiro tipo de mensagem trabalha o lado oculto, negro e invertido, a música tenebrosa, que de forma consciente manipula a todos na inversão de seus valores, dando para as trevas uma falsa túnica de luz, aliciando as pessoas ao adultério, ao sexo promíscuo, à violência e ao fortalecimento dos egos humanos, desde as escalas mais densas e grotescas até as mais sutis e refinadas.
Aí é que está o “x” da questão, então acabam também usando o sistema caído de comunicação em massa e das mídias para lançarem suas sementes, mas cada qual tem seu direito de expressão, muitas vezes falam de amor e de paz, porém, de forma totalmente consciente despertada no mal e para o mal, depois que a guarda se abriu introduzem o que quiserem no subconsciente das pessoas. Portanto, é necessário estar atentos, pois nem tudo que reluz é ouro.
Música é tom, é cor, é sentimento, é fogo que imprime de forma sutil no subconsciente e na alma os mistérios do espírito.
Música é ponte, é ligação que ressoa tanto no mais alto como no mais baixo, ela pode vibrar nas esferas celestes ou ressoar nos infernos terrestres.
Qual o foco que você procura ao buscar uma música?
Nós somos aquilo que ressoamos, o externo é meramente um reflexo do nosso interno, mas se mudarmos nosso foco, assim também tudo ao nosso redor muda como mágica.
Então, por que não começar com as músicas que ouvimos?
Que possamos estar atentos a partir de agora e vigiar como sentinelas em tempos de guerra tudo que entra e sai através de nossos sentidos.
Auto-observação, Foco e Atenção!
Perder-se no caminho é esquecer-se de si mesmo.

Mozart e a Flauta Mágica


Flauta Mágica, obra de Mozart, tem dois aspectos fascinantes: a história, quase infantil, que raramente chega às crianças, e a música que há 200 anos fascina os adultos.
Se a história de Lewis Carrol Alice no País das Maravilhas desafia claramente o leitor pela sua riqueza simbólica, dificilmente cifrada pelo adulto, a Flauta Mágica tem sido considerada, para os não iniciados, como uma história simplória, com versos medíocres, com uma moral primária e corriqueira.
O libreto de A Flauta Mágica parece ter sido escrito em 1731, relacionado com os Mistérios Egípcios. O próprio Mozart, como iniciado maçom, o conhecia certamente.
Eis a história: um príncipe (Tamino), e um caçador de pássaros (Papagueno), atendendo ao apelo de uma rainha (a Rainha da Noite), tentam resgatar a princesa (Pamina), sequestrada num castelo.
Para cumprir essa missão, Tamino e Papagueno recebem da Rainha da Noite, por intermédio das suas damas, um carrilhão e uma flauta mágicos, além de três gênios que serviriam de guias. São representados, na ópera, por três crianças.
Por caminhos diferentes, Tamino e Papagueno chegam ao palácio de Sarastro. Pamina está lá, realmente prisioneira, atormentada por um escravo mouro de Sarastro (Monostatos), que já tentara violá-la na ausência do amo.
Chega Papagueno e Monostatos foge. Entretanto, Tamino discute com um sacerdote do templo de Sarastro: este lhe diz que Sarastro não é mau, mas nobre e justo, e que um dia, ele, Tamino, compreenderá tudo. Isso abala completamente os propósitos iniciais de Tamino.
Os três acabam presos quando Sarastro chega. Manda chicotear o escravo, explica a Pamina que sua mãe, a Rainha da Noite, é uma mulher perigosa e determina que Tamino e Papagueno sejam submetidos às duras provas no templo, como, por exemplo, a prova do silêncio.
Se passarem por tais provas, entrarão para a irmandade. Tamino receberá ainda a mão de Pamina e Papagueno o que ele mais deseja na vida: uma mulher para se casar. Entretanto, Pamina, adormecida, desperta a luxúria de Monostatos. Mas chega então a Rainha da Noite e mostra que Sarastro tinha razão: ela aterroriza a filha e lhe dá, cheia de ódio, um punhal, para que assassine a Sarastro. Depois desaparece.
Monostatos, que viu tudo, chantageia Pamina. Contudo, chega Sarastro, que expulsa o mouro e tranqüiliza a rapariga, dizendo que naquele templo não há lugar para a vingança. Enquanto isso, Tamino vai passando nas provas, mas Papagueno não consegue sequer ficar calado. Acaba por ser expulso do templo. Pamina vai encontrar-se com o príncipe e não compreende que ele não lhe resposta.
Julga que Tamino não mais a ama, fica desesperada, pensa em suicidar-se com o punhal – mas é impedida pelos três gênios. Volta ao templo e tem permissão para acompanhar Tamino nas suas últimas provas: a do fogo e a da água – o que os dois conseguem superar com sucesso, protegidos pelo som da flauta mágica.
Vagueando pelos bosques, Papagueno, inconsolado e cômico, pensa também no suicídio, mas também ele é salvo pelos três gênios. Sugerem-lhe que ele, Papagueno, toque o seu carrilhão mágico: ao som do instrumento aparece-lhe o que mais desejava: uma companheira.
Na escuridão da noite chegam a Rainha da Noite e o seu séqüito, guiados agora por Monostatos, que se aliou contra Sarastro, ante a promessa da mão de Pamina. Vão destruir o templo e matar Sarastro e os sacerdotes. Mas estes irrompem com um poder descomunal e aniquilam as pérfidas criaturas. Pamina e Tamino casam-se com grande pompa e com muitas congratulações pela sua coragem, fidelidade e virtude”.
O libreto fascinou tanto o rosa-cruz Goethe que ele se propôs a fazer com ele o mesmo que fizera com a sua obra-prima Fausto: escrever uma segunda parte. Em resumo, a história é essa.
Comecemos o estudo pelo simbolismo do número das personagens: são nove. Dentro da simbologia gnóstica, o número é chave para a compreensão de múltiplos mistérios, tanto no microcosmos quanto no macro.
O príncipe Tamino é verdadeiramente o herói da história. Ele representa a todos os Iniciados (homens e mulheres), que realizam em carne própria a Grande Obra, a Magnus Opus. Logo nos primeiros acordes surge Tamino numa situação incrível: a fugir de um dragão (uma serpente, no texto original). Essa Serpente-Dragão representa as forças caóticas da natureza, as forças do Ego. A representação de uma personagem de Mozart é sempre feita de modo que qualquer pessoa a compreenda de imediato.
As primeiras palavras de Tamino, que grita por socorro, é um autêntico aviso do autor de que vamos entrar num território, inédito aos olhos do não-iniciado. Reside aqui precisamente a falta de compreensão desta obra musical. É que ela trata de segredos iniciáticos, que não são do conhecimento vulgar.
A segunda personagem é a princesa Pamina. Tamino, o príncipe, apaixona-se ao ver o seu retrato. Muito se tem escrito sobre esta dualidade, Tamino-Pamina. Quando Tamino vê o retrato, canta uma ária lindíssima. Serviu de fundo musical ao filme O Enigma de Kaspar Hauser. Pamina representa nossa Alma Divina, a Consciência, adormecida e presa pelo Ego e pela Mente.
A 3ª personagem é Papagueno. É a mais exótica, popular e sedutora. É o caçador de pássaros. É o “cão” que guia o cavaleiro, é o instinto que nos auxilia a trilhar corretamente o Caminho.
A 4ª é Monostatos, o criado mouro. (No filme, a cena entre Monostatos e Pamina foi alterada em relação ao original. Bergman substituiu as ameaças e a tentativa de Monostatos apunhalar Pamina por uma única, curta e sibilante entrada do mouro, muito no seu estilo.)
A 5ª, 6ª e 7ª personagens são as três crianças, os 3 Reis Magos, os dois Vigilantes e o Guardião da Maçonaria. Guiam Tamino, informa-no como deve escolher e as atitudes de firmeza que devem adotar, mesmo as de obediência. Quando Pamino pensa no suicídio, essas personagens fazem a ele ver que não conhece verdadeiramente a situação e a inutilidade do seu tresloucado ato.
O mesmo acontece a Papagueno, a quem explicam que nem tudo está perdido e ainda há alguma coisa por que lutar.
7ª, 8ª e 9ª personagens são a Rainha da Noite e Sarastro.

A Explicação Esotérica

A Flauta Mágica inicia-se com três acordes majestosos, que se referem aos três passos ou graus fundamentais de todos os ensinamentos iniciáticos, e também aos 3 degraus de todos os altares místicos. O terceiro acorde corresponde aos três toques do candidato, quando a procura a porta do templo. A esses acordes segue-se, no original, uma marcha solene, preparada para instrumentos de metal, que simboliza o caminho a percorrer pelo Candidato, pelo Aprendiz.
O caminho é longo e o trabalho, cansativo. Mas o aspirante digno chega ao ponto culminante e torna-se um Iniciado. Na abertura, descrevem-se vários processos pelos quais a Pedra Bruta se transforma numa pedra trabalhada e viva. A abertura finaliza com a repetição das três pancadas ou acordes. Essa cena desenrola-se no Egito, num campo aberto, perto do Templo de Ísis. Tamino, quando entra em cena, é perseguido por um dragão, símbolo dos desejos inferiores, egóicos.
Faz uma prece e cai inconsciente. Surgem três jovens cobertas por véus. Simbolizam a purificação do corpo físico, do corpo de desejos e da mente, são os mesmos símbolos dos 3 cravos da cruz crística (os 3 graus de purificação pelo Fogo da Kundalini). A morte do dragão indica que Tamino alcançou a vitória sobre sua própria natureza inferior.
Tamino e Papagueno encontram-se. Logo depois surgem as três jovens que repreendem Tamino por reivindicar a morte do dragão, porque na verdade quem mata o Dragão não somos nós, mas uma força sagrada superior à mente. (Que Força será esta?) Dão a Tamino o retrato de Pamina, a filha da Rainha. Pamina representa a natureza espiritual do ser humano, Budhi, a Bela Adormecida ou a Consciência Espiritual, que é correntemente representada por uma figura feminina – como vemos nos textos de Salomão e de Camões.
Quando o discípulo se aperfeiçoa na busca e começa a sentir a maravilhosa beleza superior, se lhe dedica e consagra, realiza-se o que chamamos bodas místicas ou bodas de Canaã.
As três jovens informam a Tamino que foi escolhido para libertar Pamina, subjugada pela magia negra. Há um ensurdecedor barulho e surge a Rainha da Noite. Com palavras extremamente solenes relata o desaparecimento de Pamina, sua filha. Reconhece a piedade e sapiência de Tamino que considera capaz de a salvar. O cenário escurece de novo. É então que no aspirante se começa a desenvolver a clarividência.
Esta visão permite-lhe ver os mundos internos ou superiores. A pergunta que Tamino faz é a mesma de todos os aspirantes: “É verdade aquilo que vejo? Ou será apenas ilusão?”. O segundo ato começa com uma marcha solene, com música para instrumentos de sopro. Os sacerdotes, acompanhados por Sarastro, querem saber qual o objetivo da vinda de Papagueno.
Este responde-lhe que não se preocupa com a sabedoria, que apenas lhe interessa comer e beber. Tamino, por seu lado, deseja a sabedoria e, também, unir-se a Pamina. Há poucas pessoas, como Tamino, dedicadas ao serviço da Sabedoria! As três jovens experimentam Tamino, tentando-o convencer de que Sarastro lhe prepara uma traição. Tamino nega-se a ouvi-las.
É que em tempos de crise as forças unem-se para impedir o espírito de alcançar a luz e confundi-lo, separando-o da fonte de sabedoria. O segundo ato, na sua maior parte, é dedicado às provas do Aspirante. Esta cena termina com uma magnífica ária de Sarastro.
Cada instituição que se dedica ao estudo das leis divinas cria uma força dinâmica que pode ser utilizada para construir ou destruir. É da máxima importância que cada grupo aprenda a pôr em prática a seguinte regra: “viver e deixar viver”. A prudência é a melhor arma para combater qualquer tendência para a bisbilhotice, ciúmes, inveja ou ódio. Se isso for negligenciado, haverá discórdias, dissidências e, por fim a destruição.
As jovens oferecem-lhe então uma flauta mágica, o símbolo dos poderes latentes do espírito, da divindade adormecida no homem. (Lembre-se da flauta de Krishna, com 7 orifícios, e que ele utilizava para encantar bestas, homens e deuses.) O mago negro, Monostatos, símbolo dos poderes do espírito usados incorretamente, arrasta Pamina. Atira-a para um caldeirão e ordena a três escravos que a prendam.
Os três escravos são os corpos internos inferiores (de desejos, mental e causal), chamados também de Os 3 Demônios (Judas, Pilatos e Caifás), relacionados com os prazeres inferiores, com o medo e a ignorância.
Quando o cenário muda, veem-se três templos: o da Razão, à direita; o da Natureza, à esquerda e o da Sabedoria, no meio. Os três templos representam as três forças distintas: a masculina, a feminina e a união de ambas, isto é, a força masculina, a beleza feminina e a sabedoria, que é filha das duas. Representam também as Três Montanhas, ou graus de liberação absoluta do Mestre: a Montanha da Iniciação, a da Ressurreição e a da Ascensão.
Aparece depois um sacerdote idoso e Pamino sabe que está no Templo de Sarastro, o Sacerdote do Sol, o mago branco ou o Iniciado-Condutor. Explica-lhe que vivemos cercados de estímulos aos quais se reage conforme a espiritualidade que se tem. É assim que tem de começar o trabalho de autoaperfeiçoamento.
A lei fundamental diz que a verdadeira ação esotérica só pode ter sucesso se for baseada na união com o espírito. A pedra fundamental de todas as sociedades ocultistas iniciáticas pode ser encontrada nas palavras de Sarastro: “Nestas amplas galerias não se conhece vingança”, que não são, afinal, mais do que a repetição daquelas que lemos nas obras dos grande iniciados.
A cena final começa numa quase total escuridão. A Rainha da Noite aproxima-se de Monostatos, que leva uma tocha. Ouve-se um grito de pavor e surge Sarastro e os sacerdotes, Pamina e Tamino.
Nesta ópera, Mozart descreve a senda do candidato, que procura a luz, “pobre, nu e cego” (como todos nós, míseros seres adormecidos). Demonstra os passos do Caminho, as suas Provas, nas quais se prepara o espírito para se tornar digno de entrar no Templo (Interior), naquele templo verdadeiro, que é feito sem ruído de pedra nem de martelo, em que a luz do Conhecimento (Gnose) permanece eternamente

Desvendando o gênio de Stradivarius


Da genialidade de um artesão italiano nasceram os mais perfeitos instrumentos de corda de todos os tempos. Afinal, qual é a real magia que envolve o luthier Antonio Stradivari e seus violinos, violoncelos e violas? Por que o som desses instrumentos fascina e penetra no mais profundo dos ouvintes? Terá ocorrido algo de mágico na vida de Stradivarius – nome latinizado do luthier – para que ele criasse verdadeiras obras-primas do mundo musical?
Para quem fazia violinos, violas e celos, é incrível que Stradivari continue insuperável até hoje. Dos quase 1.100 instrumentos feitos por ele, pouco mais de 600 chegaram até nossos dias, e são conhecidos como Stradivarius. Esse grande luthier (fabricante de instrumentos de corda com caixa de ressonância) nasceu em Cremona, ao norte da Itália, por volta de 1644, na região famosa por revelar diversos artesãos conhecidos por fabricar os melhores violinos do mundo. As técnicas eram passadas de pai para filho, e por inúmeras gerações os seus luthiers fizeram grandes instrumentos.

O Segredo dos Stradivarius

Sobre os fatos históricos conhecidos, pode-se estudar o livro Stradivarius, de Toby Faber. No entanto, o que nos interessa é investigar os aspectos ocultos dos Stradivarius.
Certa vez, o venerável mestre Samael estava conversando com um discípulo seu, numa praça no México. Os dois tomavam um sorvete enquanto dialogavam, e a conversa foi muito demorada. Alguém tomou a foto dos dois e em seguida, perguntou ao Mestre por que a conversa demorada e acalorada. O Mestre respondeu que aquela pessoa, de nome Moisés, era a reencarnação do famoso luthier italiano Stradivarius.
Bem, passaram-se os anos e, numa bela noite, Samael e sua família e discípulos estavam jantando em sua casa, entre eles esse secretário particular, quando alguém bateu à porta. O próprio mestre Samael fez questão de atender ao chamado. Passados alguns minutos, o mestre retorna à sala de jantar, porém sem sua camisa. Ele se veste com outra camisa e volta ao jantar. Ele, Samael, comenta que havia um mendigo que pedia esmolas, e o único que Ele tinha no momento era a sua melhor camisa, que ele havia doado a esse mendigo.
Após o jantar, o mestre Samael confidencia ao secretário particular quem era na verdade aquele pobre mendigo: era ninguém menos que o bodhisatva de um grande mestre do Raio de Vênus e da Música, chamado rei Konuzion. Muito degenerado, sim, mas ele se lembrava quem era, porém não lhe interessava – ainda não, por enquanto – voltar à Senda Iniciática.
Em outra ocasião, o Mestre Samael perguntou se o secretário se lembrava daquele indivíduo que estava tomando sorvete com Ele, de nome Moisés Rodríguez, e o secretário afirmou que sim, que lhe foi ensinado que aquele personagem era a reencarnação do famoso Stradivarius. Bem, o Mestre explicou que havia mais coisas sobre essa história toda de Stradivarius. Samael contou que o luthier aprendeu certos “segredos iniciáticos” de um misterioso homem que lhe apareceu em sua oficina, em Cremona. Esse misterioso indivíduo era ninguém menos que o bodhisatva caído do grande rei Konuzion. Tal mestre, que, repito, pertencia ao Raio de Vênus, e, portanto, também do Raio da Música, era um grande expert em instrumentos sagrados. Intuitivamente, o secretário perguntou a Samael por que Ele estava confidenciando todas essas informações justamente com ele. O Mestre disse, fixando seus olhos nos dele: porque VOCÊ é a alma gêmea desse grande mestre, portanto, você também pertence ao Raio de Vênus!!!

Imagem de Samael tomando sorvete com Moisés Rodríguez, encarnação daquele que se chamou Stradivarius, o famoso construtor de violinos. Foto tomada na entrada do Museu de Antropologia e História da Cidade do México, em 1977

Konuzion e os Instrumentos Sagrados

A história do Rei Konuzion, que viveu nos primórdios de nossa Raça Ária, mais precisamente na primeira Sub-Raça Ariana, de acordo com Samael, foi a seguinte, como podemos ler no texto Música, Meditação e Iluminação (ou, Mensagem de Natal 1965), de autoria do VM Samael:
“Velhas tradições arcaicas dizem que o conhecimento relativo à sagrada Heptaparaparshinokh (a Lei do Sete), foi revivido muitos séculos depois da catástrofe da Atlântida, por dois santos irmãos iniciados chamados Choon-kil-tez e Choon-tro-pel, os quais atualmente encontram-se no Planeta Purgatório, preparando-se para entrar no Absoluto.
Em linguagem oriental, diz-se que o Planeta Purgatório é a região de Atala, a primeira emanação do Absoluto. Esses dois santos eram irmãos gêmeos. O avô desses dois iniciados foi o rei Konuzion, que governou sabiamente o antiquíssimo país asiático chamado, naquela época, Maralpleicie.
O avô rei Konuzion descendia de um sábio iniciado atlante, membro distinto da Sociedade de Akhaldam, sociedade de sábios que existiu na submersa Atlântida antes da segunda catástrofe Transapalniana. Os dois sábios e santos irmãos viveram os primeiros anos de sua vida na arcaica cidade de Gob, no país chamado Maralpleicie, porém tempos depois se refugiaram nesse país que mais tarde se chamou China. Os dois irmãos iniciados viram-se obrigados a emigrar, saindo de sua terra natal quando as areias começaram a sepultá-la. Gob foi sepultada pelas areias e hoje esse lugar é o Deserto de Gobi.
Os dois irmãos, a princípio, só se especializaram em medicina. Porém, depois, tornaram-se grandes sábios e viveram no lugar que mais tarde se chamou China. Coube a esses irmãos iniciados a alta honra de haverem sido os primeiros investigadores do ópio. Os dois irmãos descobriram que o ópio consiste de sete cristalizações independentes subjetivas com propriedades bem definidas.
Com trabalhos posteriores, demonstraram que cada uma dessas sete cristalizações independentes consistia, por sua vez, de outras sete propriedades ou cristalizações subjetivas independentes e estas, por sua vez, de outras sete e assim sucessiva e indefinidamente.

A papoula atrai as altíssimas vibrações das Dimensões Superiores, por isso recomenda-se plantá-la em casa
Puderam comprovar que existe íntima afinidade entre a música e a cor. Por exemplo, um raio colorido correspondente dirigido sobre qualquer elemento do ópio transformava-o em outro elemento ativo. Obtinha-se o mesmo resultado se, em lugar de raios coloridos, dirigiam-se as correspondentes vibrações sonoras das cordas de um instrumento musical conhecido naquela época com o nome de Dzendveokh. Verificou-se cientificamente que se fizermos passar qualquer raio colorido através de qualquer elemento ativo do ópio, este mesmo raio toma outra cor, a saber, a cor cujas vibrações correspondem às vibrações do elemento ativo. Ao se fazer passar qualquer raio colorido através das vibrações das ondas sonoras das cordas do Dzendveokh, aquele toma outra cor correspondente às vibrações manifestadas por meio da corda dada.
O Dzendveokh foi um aparelho de música formidável, com o qual se logrou verificar o poder das notas musicais sobre o ópio e em geral sobre todo o criado.
Se um raio colorido definido e vibrações sonoras definidas com inteira exatidão fossem dirigidos sobre qualquer elemento ativo do ópio, escolhido entre os que possuíam menor número de vibrações que a totalidade das vibrações do raio colorido e o mencionado som, o elemento ativo do ópio se transformava em outro elemento ativo do ópio.
É interessante saber que as sete cristalizações subjetivas do ópio se correspondem a outras sete e estas a outras sete, e assim sucessivamente. É também interessante saber que a escala musical setenária se corresponde com as setenárias cristalizações subjetivas do ópio.

Rei Konuzion
Muitas experiências comprovaram que a cada classificação setenária subjetiva do ópio correspondem escalas setenárias subjetivas do subconsciente humano. Se a música pode agir sobre as cristalizações setenárias do ópio, é lógico pensar que também pode agir sobre as correspondentes classificações setenárias subjetivas do homem.
O ópio é maravilhoso, pois capta todas as potentes vibrações do Protocosmo Inefável. Desgraçadamente, as pessoas têm utilizado o ópio de forma danosa e prejudicial para o organismo. São muitos aqueles que empregaram o ópio para fortalecer as propriedades tenebrosas do Abominável Órgão Kundartiguador.
Muitos séculos depois do Sagrado Rascooarno (morte) dos irmãos santos, houve um rei muito sábio que, baseando-se nas mesmas teorias dos dois iniciados mencionados, construiu um instrumento musical chamado Lav-Merz-Nokh, com o qual pôde verificar muitas maravilhas relacionadas com a música.
O maravilhoso de tal aparelho musical é que tinha 49 cordas, sete vezes sete, correspondentes às sete vezes sete manifestações da energia universal. Este aparelho foi formidável, tinha sete oitavas musicais que estavam relacionadas com as sete vezes sete formas de energia cósmica. Assim foi como a raça humana daquela época conheceu, em carne e osso, o Hanziano Sagrado, o som Nirioonissiano do mundo.
Todas as substâncias cósmicas que surgem de sete fontes independentes estão saturadas pela totalidade de vibrações sonoras que o mencionado aparelho de música podia fazer ressoar no espaço.
Não esqueçamos jamais que o nosso Universo está constituído de sete dimensões e que cada uma destas tem subplanos ou regiões. O aparelho musical construído pelo rei Too-toz fazia vibrar intensamente todas as sete dimensões e todas as 49 regiões energéticas.
Atualmente, já temos música revolucionária formidável e maravilhosa, baseada no Som 13, mas necessitamos com urgência de aparelhos de música como o do rei Too-toz.
Necessitamos vivificar as vibrações do som Nirioonissiano do nosso mundo para vivificar as fontes cósmicas das substâncias universais e iniciar com êxito uma nova era. O mundo foi criado com a música, com o verbo, e devemos sustentá-lo e revitalizá-lo com a música, com o verbo.
A santa Lei Sagrada do Heptaparaparshinokh serve de fundamento a toda setenária escala musical. É urgente que todos os irmãos gnósticos compreendam a necessidade de estudar música. É urgente que todos os irmãos gnósticos cantem sempre as cinco vogais: I… E… O… U… A…”
Bem, até aqui, o texto de Samael Aun Weor. Mas a história não pára por aqui. Esse rei caiu na Roda do Samsara, involuiu por duas razões: pelo sexo e por ter ajudado a difundir o conceito de Bem e Mal entre os arianos, um conceito errôneo difundido por outro sábio da Sociedade Akhaldam.
De encarnação em encarnação, Konuzion conheceu Antonio Stradivari e ensinou-lhe alguns segredos da Escala Setenária do Heptaparaparshinokh. Ensinou Stradivari a construir um instrumento que tocasse e penetrasse nos mais profundos níveis dos 49 estratos de nossa mente. Esses segredos morreram junto com Stradivarius, mas podemos apreender algumas conclusões, pesquisando cientificamente os instrumentos criados pelo mestre luthier: proporções áureas, madeira embebida com água salgada e outros produtos desconhecidos, fundo listrado e ranhuras no fundo da caixa de ressonância, formatos distintos do braço, do apoio, da voluta, da barra harmônica, da abertura acústica… enfim, uma série de características que se harmonizavam com as Leis Cósmicas do Heptaparaparshinock (ou Lei Cósmica do Sete).
Teríamos muito mais para contar sobre os Instrumentos Sagrados, porém falaremos em outros textos do GnosisOnline. Para finalizar este interessantíssimo texto sobre Stradivarius e o rei Konuzion, transcrevo a seguir a relação que o mestre Samael teve com o instrumento sagrado Lav-Merz-Nokh. Esse instrumento, também batizado com o nome de Aya-Atapán, segundo o próprio Samael era muito utilizado nos templos shaolin para as práticas de meditação profunda. Samael ensinou:
Texto 1
Faz-se urgente e improrrogável dominar a mente. Devemos dialogar com ela, recriminá-la, açoitá-la com o látego da vontade e fazê-la obedecer. Esta didática pertence à Segunda Jóia do Dragão Amarelo.
Meu real Ser, Samael Aun Weor, esteve reencarnado na antiga China e chamou-se Chou-Li.
Fui iniciado na Ordem do Dragão Amarelo e tenho ordens de entregar as Sete Jóias do Dragão Amarelo a quem despertar a consciência, vivendo a Revolução da Dialética e conseguindo a Revolução Integral.
Antes de tudo, não devemos nos identificar com a mente, se é que queremos tirar o melhor partido da segunda jóia. Se continuamos nos sentido mente, se dizemos ‘estou raciocinando, estou pensando’, estamos afirmando um despropósito e não estamos de acordo com a doutrina do Dragão Amarelo porque o Ser não precisa pensar e não precisa raciocinar.
Quem raciocina é a mente. O Ser é o Ser e a razão de ser do Ser é o próprio Ser. Ele é o que é, o que sempre foi e o que sempre será. O Ser é a vida que palpita em cada sol. O que pensa não é o Ser. Quem raciocina não é o Ser. Nós não temos encarnado todo o Ser, mas temos uma parte do Ser encarnada, que é a Essência, ou budhatta, isso que há de alma em nós, o anímico, o material psíquico. É necessário que esta essência vivente se imponha sobre a mente.
Aquilo que analisa em nós são os eus. Os eus nada mais são do que formas da mente, formas mentais que têm de ser desintegradas e reduzidas a poeira cósmica.
Estudemos neste momento algo muito especial. Poderia se dar o caso de que alguém dissolvesse os eus, os eliminasse. Poderia também se dar o caso de que esse alguém, além de dissolver os eus, fabricasse um corpo mental. Obviamente, teria adquirido individualidade intelectual. Mas teria que se libertar até mesmo desse corpo mental, porque por mais perfeito que ele fosse, também raciocinaria, também pensaria, e a forma mais elevada de pensar é não pensar. Quando pensamos, não estamos na forma mais elevada de pensar.
O Ser não precisa pensar. Ele é o que sempre foi e o que sempre será. Assim, em síntese, temos de submeter a mente, interrogá-la… Não precisamos submeter as mentes alheias porque isso é magia negra. Não precisamos dominar a mente de ninguém porque isso é bruxaria da pior espécie. O que precisamos é submeter a nossa própria mente, dominá-la…
Durante a meditação, repito, surgem duas partes: a que está atenta e a que está desatenta.
Precisamos nos tornar conscientes do que há de desatento em nós. Ao nos fazermos conscientes, poderemos evidenciar que o desatento tem muitos fatores. Dúvida, há muitas dúvidas. São muitas as dúvidas que existem na mente humana. De onde vêm essas dúvidas?
Texto 2
É urgente compreender a fundo as técnicas da meditação. Hoje explicaremos sobre o Vazio Iluminador. Ao iniciar este tema me vejo obrigado a narrar por mim mesmo e de forma direto, o que sobre o tema eu pude verificar diretamente. Creio que os que escutem esta fita, estão informados sobre a maravilhosa Lei da Reencarnação, pois é ela o fundamento do seguinte relato:
Quando a Segunda Sub-Raça de nossa atual grande Raça Ária florescia, na China antiga, eu estava reencarnado ali, então me chamava Chou-Li. Obviamente, fui membro da dinastia Chou. E naquela existência, eu era membro ativo da ordem do Dragão Amarelo, é e claro que em tal ordem pude aprender claramente a ciência da meditação.
Todavia vem a minha memória aquele instrumento maravilhoso denominado Aya Atapán, que tem 49 notas. Bem sabemos que é a sagrada lei do eterno Heptaparaparshinock, ou seja, a Lei do Sete. Indubitavelmente, sete são as notas da escala musical, mas se multiplicamos o sete por sete, obteremos quarenta e nove notas colocadas em sete oitavas. Os irmãos nos reuníamos na sala de meditação, juntávamos nossas pernas, nos sentávamos em estilo oriental, com as pernas cruzadas, colocávamos as palmas das mãos de tal forma que a direita caía sobre a esquerda, sentávamos em círculo no centro da sala, cerrávamos os olhos e em seguida colocávamos muita atenção na música que certo irmão tocava no cosmo e em nós. Quando o artista fazia vibrar a primeira nota, estava em Dó. Todos nos concentrávamos. Quando fazia vibrar a seguinte nota, me Ré, a concentração se fazia mais profunda, lutávamos com os diversos elementos subjetivos que em nosso interior carregávamos; podíamos recriminá-los, podíamos ver a necessidade de guardar um silêncio absoluto, não está demais recordar a vocês, queridos irmãos, que os elementos indesejáveis, constituem o ego, o eu, o mim mesmo, são um todo de entidades diversas, personificando erros.
Quando vibrava a nota Mi, penetrávamos em nossa terceira zona do subconsciente e nos enfrentávamos com a multiplicidade, pois, destes diversos agregados psíquicos, que em desordem brigam dentro de nosso interior, que impedem a quietude e o silêncio da mente, nos recriminávamos, tratávamos de compreende-los, quando o conseguíamos penetrávamos um pouco mais fundo, em lá nota Fá. É óbvio que novas lutas nos esperam com tal nota.
Amordaçar a todos esses demônios do desejo que nos levamos dentro, não é tão fácil, obrigar-lhes a guardar silêncio e quietude não é coisa fácil, mas com paciência nos lográvamos, e assim prosseguíamos com cada um das notas da escala musical, em um oitava mais elevada, prosseguíamos com o mesmo esforço e assim pouco a pouco, enfrentando-nos aos diversos elementos inumanos que em nosso interior carregamos, lográvamos por fim amordaça-los a todos nos quarenta e nove níveis do subconsciente e então a mente ficava quieta e é no mais profundo silêncio.
Este era o instante em que a Essência, a alma, o mais pura que dentro temos, se escapava, para experimentar real, assim penetrávamos no Vazio Iluminador. Assim o Vazio Iluminador havia irrompido em nós; movíamos no Vazio Iluminador lográvamos conhecer as Leis da natureza em si mesmas, tal qual são e não como aparentemente são. Neste mundo tridimensional de Euclides, só se conhece causas e efeitos mecânicos, mas não as Leis Naturais em si mesmas; mas no Vazio Iluminador elas são ante nos como realmente são, podíamos perceber este estado com a consciência, com os sentidos superlativos do Ser, as coisas em si; no mundo dos fenômenos físicos somente percebemos a realidade da aparência das coisas, ângulos, superfícies, mas nunca um corpo inteiro, de forma integral.
Assim o pouco que percebemos se esfumaça, não podia perceber que quantidade de átomos, por exemplo, tem uma mesa ou uma sala, etc., mas no Vazio Iluminador percebemos as coisas em si, tal qual são integralmente, no momento que nos achamos assim submergidos dentro do grande Vazio Iluminador podemos escutar a voz do Pai que está em secreto. Indubitavelmente neste estado nos achamos no que poderia denominar arrebatamento, o êxtase, a personalidade cai num estado passivo, sentada lá na sala de meditação. Os centros emocional e motor se integram com o centro intelectual formando um todo único receptivo, de maneira que as ondas de tudo aquilo que vivenciamos do Vazio, circulando pelo Cordão de Prata, eram recebidas pelos três centros: intelectual, emocional e motor.
Repito: quando o Shamadi concluía, regressávamos ao interior do corpo, conservando a recordação de tudo aquilo que havíamos visto e ouvido. Sem perda de tempo, quero lhes dizer, o primeiro que há de deixar para poder submergir-se, por muito tempo, no Vazio Iluminador é o medo, o eu do temor deve ser compreendido, já sabemos que sua desintegração se faz possível suplicando a Divina Mãe Kundalini, em forma veemente, ela eliminará tal eu.
Um dia qualquer, não importa qual, estando-me no Vazio Iluminador, mais além da personalidade, do eu, e da individualidade, submergido nisso que poderíamos chamar o “Tao” senti que era tudo o que é, tem sido e será, experimentei a unidade da vida, livre de seu movimento: então era a flor, era o rio que corre cristalino, entre seu leito de rocha, cantando em sua linguagem deliciosa, era o ar, que se precipita nos fundos insondáveis, era o peixe que navega deliciosamente entra as águas, era a lua, era os mundos, era tudo o que é, tem sido e será.
Os sentimentos do mim mesmo, do eu, se pude deter em si, senti que me aniquilava, que deixava de existir como indivíduo, que era tudo menos um indivíduo, o mim mesmo tendia a morrer para sempre. Obviamente me lembro do indizível terror eu voltei a forma. Novos esforços me permitiram então a irrompimento do Vazio Iluminador, outra vez eu voltei a sentir-me confundido com tudo, uma pessoa como eu, como indivíduo, havia deixado de existir. Este estado de consciência se fazia cada vez mais e mais profundo, de tal forma que qualquer possibilidade para a existência se acabava, para a existência individual, sentia definitivamente que irá a desaparecer; não pude resistir mais, voltei a forma; num terceiro intento tampouco o pude resistir, voltei a forma; desde então sei que para experimentar o Vazio Iluminador e para sentir o Tao, em si mesmo se necessita eliminar o eu do temor, isso é indubitável.
Entre os irmãos da Ordem Sagrada do Dragão Amarelo, o que mais se distinguia foi meu amigo Chang, ele vive nesses planetas do Cristo, onde a natureza não é perecedora e jamais muda, pois há duas naturezas, a perecedora e cambiante, mutável, e a imperecedora, que jamais muda, e esta é imutável. Nos Planetas do Cristo existe a natureza eterna, imperecedora e imutável. Ela vive em unidade com esses Mundos do Senhor, o Cristo resplandece nela. Se liberar tem várias idades, meu amigo Chang vive ali naquele distante planeta com um grupo de irmãos que como ele também se liberaram. Conheci então os Sete Segredos da Ordem do Dragão Amarelo. Quisera ensinar-vos, porém com grande dor me dói quando os irmãos de todas as latitudes não estão preparados para poder recebê-las, e isto é lamentável; também sei que olho por olho não é possível utilizar os 49 sons do Aya Atapán, porque esse instrumento musical já não existe, muitas involuções desse instrumento existem, porém são diferentes, não têm as sete oitavas. Involuções desse instrumento são todos os instrumentos de corda, como o violino, a guitarra, e também o piano.
Assim, é possível chegar à experiência do Vazio Iluminador. Um sistema prático e simples que todos os irmãos podem praticar. Vou ditar-lhes agora mesmo a técnica, ponham atenção:
Sentem-se no estilo oriental, com as pernas cruzadas, mas sem serem obrigados porque sois ocidentais. Esta posição resulta para vocês muito cansativa, então sentais comodamente num cômodo confortável no estilo ocidental, colocando a palma da mão esquerda aberta, a direita sobre a esquerda, quero dizer o dorso da palma da mão direita sobre a palma da mão esquerda, relaxem o corpo o máximo possível e logo inalem profundamente, muito devagar , ao inalar imaginem que a energia criadora sobe pelos canais espermáticos até o cérebro, exale curto e rápido, ao inalar pronunciem o mantra HAAAAAMMMM, ao exalar pronunciem o mantraSAAHH.
Indubitavelmente, inala-se pelo nariz, se exala pela boca; ao inalar há de se mantralizar a sílaba sagrada HAAMM, mentalmente pois se está inalando pelo nariz, mas ao exalar-se poderá articular a sílaba SAAAHHH em forma sonora; Ham se escrevem com as letras H-A-M. Sah se escreve com as letras S-A-H…
A inalação se faz lenta; a exalação, curta e rápida. Motivos: Obviamente a energia criadora flui em todo sujeito desde dentro para fora, quer dizer , de maneira centrífuga; mas nós devemos inverter esta ordem com fim de superação espiritual; deve nossa energia fluir de forma centrípeta, quero dizer, de fora para dentro. Indubitavelmente se inalamos devagar, lento, fluira a energia criadora de forma centrípeta, de fora para dentro. Se exalarmos curto e rápido, então se fará cada vez mais centrípeta esta energia. Durante a prática não se deve pensar absolutamente em nada, os olhos devem estar cerrados profundamente, só vibrará em nossa mente oHAAAMMM, SAAAHHH e nada mais. À medida que se pratique a inalação, se vai fazendo mais longa e a exalação muito curta e rápida.
Grandes Mestres da Meditação chegam a tornar a respiração pura inalação, então a colocam em suspensão; impossível isto para os indivíduos, porém real para os místicos e em tal estado o Mestre participa do Nirvi-Kalpa-Shamadi, ou no Maha-Shamadi, vem o irrompimento do Vazio Iluminador , se precipitam nesse grande vazio, onde nada vive e onde somente se escuta a palavra do Pai que está em secreto.
Com esta prática se consegue o irrompimento do Vazio Iluminador, na condição de não pensar em absolutamente em nada, não deve admitir na mente nenhum pensamento, nenhum desejo, nenhuma recordação, a mente ficar completamente quieta por dentro por fora e no centro.
Qualquer pensamento, por insignificante que seja, é óbice para o Shamadi, para isto em si mesmo, esta ciência da meditação, combinada com a respiração produz efeitos extraordinários

Musicossofia – Visão gnóstica da música

Livro: As Partes do Ser
“A música é a primeira manifestação de Deus para os seres vivos, também para os homens.” É por isso que no livro de João está escrito que “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
A música (o som, o verbo) é tida como primeira manifestação de Deus para a criação de tudo, das infinitas galáxias, da natureza e dos homens, porque ela vem do que é chamado de Plano Causal, ou Plano das Causas Naturais. Essa região do Cosmos está logo acima dos quatro corpos de pecado do homem, corpo mental, astral, etérico e físico.
Antes de raiar o dia no Universo, cantaram os Deuses e demônios…
O sopro de Deus criou o homem, este maravilhoso instrumento que ressoa toda a criação…
A música é tão importante que está presente em todas as Teogonias, em toda Cosmogonia de todas as religiões da Terra.
Os hindus qualificaram que a Música do Universo redime toda a dor, e, aquele que a conhece, experimenta a felicidades sem limites.
Os antigos gregos postularam que o som dos planetas ao redor do Sol produzia a Música das Esferas…
Por ser a música a energia externa mais sutil e estimulante para o trabalho interno é que é entregue para a humanidade a seguinte prática ou exercício esotérico na meditação profunda, escutar com atenção máxima uma obra de música clássica dos Grandes Compositores Iluminados, tais como Bach, Mozart, Beethoven, Wagner etc. Essa técnica da meditação musical é hoje em dia chamada de Musicossofia.
O passo seguinte é observar a materialização do som em nossa tela mental, ou seja, verificar as imagens que a música nos passa; porque a cor no plano astral é a materialização do som que vem do mundo causal.
(Nota: Algumas músicas não se traduzem em imagens. Nesse caso, auxilia o desenvolvimento de um chacra em particular.)
Para ajudar nesse exercício é conveniente que se faça a mantralização da vogal E (Eeeee….), ou ainda o mantra EN (Eeeennnnn….), também pode ser usado o mantra EUE (Eeeeeuuuueeee).
Esse pequeno exercício irá ajudar na capacidade de compreensão da linguagem musical, da Língua de Ouro falada pelos Anjos. Recordamos que a Clariaudiência desenvolvida com este exercício é a faculdade do Verbo, do Saber Calar, de ouvir mais do que escutar etc.
Para ilustrar isto que foi colocado, eis o significado esotérico de algumas composições dos Iluminados da Música:
EDWARD GRIEG
” Piano Concerto in A minor, Op 16″
Essa música é um julgamento do Tribunal de Anúbis. É a representação de uma Essência sendo julgada depois de perder o seu corpo físico.
WOLFGANG AMADEUS MOZART
Missa da Coroação
Uma das hipóteses para seu nome é que teria sido feita em honra à coroação do Imperador Leopoldo II. Alguns afirmam que foi composta para os Rituais de Iniciação de Neófitos maçons no Grau de Aprendiz. Esotericamente, é o Ser atribuindo certas responsabilidades para sua Essência.
LUDWIG VAN BEETHOVEN
A Quinta Sinfonia auxilia nos processos da auto-observação estimulando este sentido da visão espacial.
A Terceira Sinfonia, que é conhecida como Heróica, dá ânimo aos casais em dificuldades. Verdadeira exortação à arte do saber amar.
RICHARD WAGNER
A Cavalgada das Walkírias
Nesta música, um a um os espermatozoides vão subindo pela coluna vertebral, tal qual um exército do Ser a serviço da Divina Mãe.
TCHAIKOVSKY, PIOTR ILYITCH
Concerto para piano nº 1 em si bemol menor Op. 23
Maravilhosa celebração à amizade. Muito propícia para alegrar e fortalecer laços de amizade.
Todo aquele que tiver oportunidade de ver um espetáculo de música clássica, deve fazê-lo. Se em sua cidade existe uma Orquestra Sinfônica, vá escutar a Harmonia do Universo captada pelos Grandes Iluminados da Música. Dar essa chance ao Ser Interno é dever daquele que anda ou pretende andar pelo Caminho Esotérico e facilita o êxtase ou Samadhi.

Musicossofia e astromúsica


Os 12 signos do Zodíaco são as 12 notas da oitava musical:
Áries – Dó
Touro – Do#
Gêmeos – Ré
Câncer – Re#
Leão – Mi
Virgem – Fá
Libra – Fa#
Escorpião – Sol
Sagitário – Sol#
Capricórnio – Lá
Aquário – Lá#
Peixes – Si
Os graus dos signos (de 0 a 30) são microafinações. O grau 15º de cada signo corresponde à afinação temperada.
Os planetas não avançam por saltos, senão progressivamente, pelo que se deve afinar suas vozes com exatidão.
As oitavas que correspondem a cada planeta começam em Plutão, o mais lento e distante dos planetas conhecidos (a mais grave: situada na oitava 1ª do piano, e por ordem descendente segundo sua velocidad, até chegar à Lua, o corpo mais rápido e próximo (a mais aguda: 5ª, 6ª e inclusive 7ª oitava, segundo alguns postulados).
O Meio do Céu é o volume mais alto e o Fundo do Céu o mais baixo. (O ascendente e o descendente são os volumes médios.)
O quadrante oriental é o estéreo esquerdo; o ocidental o direito.
Assim, o Fundo do Céu é o Sul (Som de estéreo espacial quadrifônico.)
Cada signo emprega um timbre adaptado a suas características energéticas:
Por exemplo:
Áries é impetuoso e marcial (trombetas, címbalos e contrabaixos).
Escorpião é misterioso e tétrico (sons abissais).
Libra é doce e comedido (sonos de flautas, harpas e suaves violinos).
A partitura começa pelo ascendente, como um relógio, porém em sentido inverso, e termina de novo nele…
Cada grau do círculo é uma parte do compasso de 5/4. Cada cinco graus é um compasso, pelo que o número de compassos de cada círculo (volta da Carta) é 72.
Setenta e dois (72) compassos completam o círculo.
O tempo é larghetto. Cinco segundos por compasso. Portanto, cada volta são 360 segundos.
O Tempo é Ouro
Os acordes que interpretam os planetas surgem de suas relações trigonométricas ou aspectais com os demais, variando suas formas segundo sejam baseados em quadraturas, trígonos, sextis… etc.; guardando total paralelismo con os acordes da música ortodoxa: acordes mayores, menores, diminuídos, ampliados, sextas, séptimas…
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A Música é alimento do espírito, pois é um insubstituível veículo para o contato da Alma com a Essência da abstração vibrante, a pulsação da vida, o ritmo da divindade do Cosmo, que existe e nos dá o Ser.
Sem embargo, ouvir a tradução sonora das posições planetárias de nosso nascimento é compreender na sublime linguagem da Música muito mais acerca das energias do plano astral e suas contradições, dissonâncias, magníficos e tremendos acordes que levamos dentro sem sabê-lo.
Tudo na Natureza é Yin e Yang; as forças planetárias não poderiam ser menos: pois, segundo sejam nossas cartas natais (externo) e livros do destino (interno), poderemos encontrar, junto a vibraçõess elevadas, acordes tenebrosos; junto a flores, canhões (por exemplo, isto seria Vênus oposto a Marte, Libra oposto a Áries, ou a Essência oposta ao Ego); porém sempre com uma sutilidade tão mística e própria de nosso Ser Interno, que superará qualquer discurso.
As dimensões planetárias e suas gigantescas forças, que mantêm tais bestiais massas flutuando em seus giros de perfeição admirável, estão contidas na Astromúsica, sendo elas a chave de sua Magia Sonora. Parece mentira que tantos milhões de toneladas possam dançar no vazio, como se não fosse nada. Este é o mistério da Astromúsica.
A Astromúsica é terapia de autodescobrimento, pois os acordes planetários de nossa carta astral nos revelam nossas íntimas energias; servindo de complemento a interpretações astrológica e psicológica.
O relaxamento e a meditação estão servidos, pois os sons astromusicais são pausados espaciais.
Recomenda-se a audição de músicas clássicas ligadas ao signo do ouvinte com fones de ouvido corretamente colocados em estéreo (direita-esquerda nos ouvidos corretos), comodamente sentados ou deitados na direção leste ou norte (Meio do Céu).
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Há notas musicais de diversos tipos dentro de cada um de nós:
a. A nota particular de nossa vida cotidiana, resultado de nossos alimentos, do ar e das impressões.
b. A nota particular para partir deste para o mundo dos mortos ao sermos desencarnados.
c. As 7 notas musicais de nossos 7 chacras, as 7 igrejas, a que ressoa em nossa coluna vertebral, com a transmutação sexual completa e definida.
d. A nota musical psicológica que reflete nosso estado interior de acordo com o trabalho que estamos deenvolvendo na morte do Ego, e que observamos na Escada Maravilhosa do Nível de Ser.
e. A nota fundamental de nosso Ser Interior Profundo, que é a “Síntese Musical” de todas as notas das diversas Partes do Ser.
Em certa ocasião, um irmão Ggóstico nos instruía dizendo-nos que cada um tem uma nota musical que lhe é característica e particular.
E que dependia do estado psicológico e, por consequência de seu Nível de Ser a manifestação desta nota em cada um de nós, para saber realmente como se encontra nossa situação interna ou interior.
Essa pequena introdução nos serve para também afirmar que podemos mudar a nota.
Uma nota Dó caracteriza as pessoas identificadas com tudo o que as rodeia, com o cotidiano, com tudo o que lhe provoque reação. E quanto mais reações nos provoque algo ou nos mova, é porque em nosso interior, no fundo mesmo onde nem nós mesmos nos imaginamos, há uma besta furibunda, um Ego ao qual há que quitar-lhe sua força e deixar de dar o alimento que lhe goste: Sair pela tangente sem mais nem menos, como faz o homem cem por cento instintivo.
À medida que avançam na escala musical (…Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si), as pessoas vão sendo diferenciadas com um tom menos grave ou mais agudo, com uma beleza peculiar, fazendo também com que subam os bemóis e os sustenidos etc.
Muitos de nós também ignoramos que na hora da morte há uma nota musical característica que ao tocá-la os Anjos da Morte podem nos desencarnar, portanto, é nesse momento que se corta nosso Antakárana ou Cordão de Prata.
Cada mulher e cada homem são uma estrela, e também são uma harmonia de notas, as quais serão gratas ou não, na medida em que tivermos feito grandes mudanças e notáveis progressos. As notas musicais também se encontram em nosso APARATO DIGESTIVO, o qual vai processando o ar, a comida e as impressões quando nos relacionamos com os demais em nosso diário viver.
Nos processos do sistema digestivo, o alimento vai formando os Hidrogênios Psíquicos. À medida que o Hidrogênio vai se tornando de melhor qualidade com a Transformação das Impressões e os Choques Conscientes da nossa energia sexual transmutada, os hidrogênios vão passando para uma oitava superior e se transmutando em Hidrogênio Si-12, o qual é o “alimento predileto” da Devota Devi Kundalini, a serpente ígnea de nossos mágicos poderes.
Ela, a Cobra Sagrada, nos permite tocar com destreza a Lira de nossa coluna vertebral.
O Antakharana nos conecta com a Música das Esferas
O Anthakarana nos conecta com a Música das Esferas
Dessa forma, um homem equilibrado, trabalhando entusiasmadamente na Morte do Eu, transformando suas impressões, alimentando sabiamente a Serpente dos Mágicos Poderes, despertando-a com os vapores divinais crísticos, pode conduzir-nos para nos converter em Notas Musicais Solares, em um Artista da Sagrada Música das Esferas: donde as ideias arquetípicas dão origem às Sagradas Causas da Existência de Todo o Vivente.
Por isso, há que se CAMBIAR A NOTA nas circunstâncias da Vida:
Se por exemplo alguém envia para você algo desagradável, transforme essa situação em algo doce e suave.
Se, por exemplo, alguém provoca em você repulsa, ira, protestos etc., receba-o com um gesto de doçura ou ternura.
Se alguém não compreende sua postura, desative sua reação porque você não encontrará sua nota discordante, solta e baixa, senão uma nota superior, o olhará com doçura, com compreensão e tolerância.
Há que cultivar também a Nota Superior, a nota musical do AMOR.
Já nos foi dito que o Amor Transcende Tudo porque é uma Nota Superior, um sentimento superior.
Qualquer gesto que demonstre amor, ternura, perdão, compreensão, respeito, veracidade, cordura e, sobretudo, mística devoção pode semear uma nota distinta, um Câmbio de Nota Superior.
Trabalhar com esta chave é também Morrer nos Defeitos, é tirar os alimentos do Ego Animal.
Todos os dias, com entusiástica disciplina, sem descanso, como nunca antes o fizemos, a perseverança é o prêmio do Sábio.
Existem também notas musicais em nossos chacras, os quais são na realidade o que dão o Coro Angelical de nossas Igrejas Íntimas toda vez que estivermos trabalhando na Morte, no Novo Nascimento e no Sacrifício pela Humanidade.
Livros de consulta do Mestre Samael: Didática do AutoconhecimentoO Colar de Buda e Mensagem de Natal 1965-66

A música na Bíblia


Algumas passagens musicais bíblicas para estudo e reflexão.
Quem foi o primeiro músico: “E o nome de seu irmão foi Jubal, o qual foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.” (Gênesis 4:21)
Quem foi o grande músico: Davi toca para Saul. “O espírito de Yah se apartou de Saul, e o atormentava um espírito mau da parte de Yah. E os criados de Saul lhe disseram: Eis agora, um espírito mau enviado da parte de Deus te atormenta. Diga pois, nosso senhor a teus servos diante de ti, que busquem algum que saiba tocar a harpa, para quando esteja sobre ti o espírito mau de Yah sobre ti, que toque y tenhas alivio.” (1 Samuel 16:14-16)
E quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e tocava com suas mãos; e Saul tinha alívio e ficava melhor, e o espírito mau se afastava dele.” (1 Samuel 16:23)
Instrumentos
“E Davi e toda a casa de Israel dançavam diante de Yah* com toda classe de instrumentos de madeira; com harpas, saltérios, pandeiros, flautas e címbalos.” (2 Samuel 6:5)
A Arca
“Desta forma, levava toda Israel a Arca do Pacto com Yah, com júbilo e som de buzinas e trombetas e címbalos, e ao som de saltérios e harpas.” (1 Crônicas 15:28)
“Com eles a Heman e a Jedutun com trombetas e címbales para os que tocavam, e com outros instrumentos de música de Yah; e aos filhos de Jedutun para porteiros.” (1 Crônicas 16:42)
Levitas
“E os sacerdotes desempenhavam seu ministério; também os Levitas, com os instrumentos de música de Yah, os quais havia feito o Rei Davi para glorificar a Yah porque sua misericórdia é para sempre, quando Davi adorava por meio deles, e toda Israel estava em pé.” (2 Crônicas 7:6
“Pôs também aos Levitas na Casa de Yah com címbalos, saltérios e harpas, conforme o mandamento de Davi, de Gad, vidente do Rei, e do profeta Natan, porque aquele mandamento procedia de Yah por meio de seus profetas.” “Y os Levitas estavam com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com trombetas.” (2 Crônicas 29:25-26)
Salmos
“Alegrai-vos, ó justos, em Yah;
Nos íntegros é formosa a glorificação.
Cantai-lhe com saltério e harmonia.
Cantai-lhe cântico novo;
Fazei-o bem, tangendo com júbilo.
Porque reta é a palavra de Yah,
e toda sua obra é feita com felicidade.
Ele ama a justiça e o juízo;
Da misericórdia de Yah está cheia a terra.” (33: 1-5)
“Cantai com gozo a Yah, fortaleza nossa;
Ao Deus de Jacó aclamai com júbilo.
Entoai canção e tangei o pandeiro,
a harpa deliciosa e o saltério.
Tocai a trombeta na Lua Nova,
no dia assinalado, no dia de nossa festa solene.
Porque estatuto é de Israel.” (81:1-4)
“Bom é glorificar-te, ó Yah,
e cantar salmos a teu nome, ó Altíssimo;
Anunciar pela manhã tua misericórdia,
e tua fidelidade a cada noite,
na harmonia e no saltério,
em tom suave com a harpa.” (92:1-4)
“Meu coração está disposto, ó Yah;
Cantarei e entoarei salmos;
Esta é minha glória.
Desperta-te, saltério e harpa;
Despertarei a alva.
Te glorificarei, ó Yah, entre os povos;
A ti cantarei salmos entre as nações.
Porque maior que os céus é a tua misericórdia.
E até os céus é a tua verdade.” (108:1-4)
150
Glorificai a Yah em Seu santuário;
Glorificai na magnificência
de seu firmamento.
Glorificai-o por suas proezas;
Glorificai conforme a
multidão de sua grandeza.
Glorificai ao som da buzina;
Glorificai com saltério e harpa.
Glorificai com pandeiro e dança;
Glorificai com cordas e Flautas.
Glorificai com címbalos ressonantes;
Glorificai com címbalos de júbilo.
Tudo o que respira glorifique a Yah.
Aleluia!
Sadrac, Mesac e Abednego
“Que ao ouvir o som da buzina, da flauta, do tamborim, da harpa, do saltério, da zampona e de todo instrumento de música, vos prostreis e adoreis a estátua de ouro que o Rei Nabucodonosor levantou; e qualquer que não se prostre e adore, imediatamente será jogado dentro de um forno de fogo ardendo.” Daniel 3:5-6
“Falou Nabucodonosor e lhe disse: É verdade, Sadrac, Mesac e Abednego, que vós não honrais a meu Deus, nem adorais a estátua de ouro que levantei?
Agora, pois estais dispostos que ao ouvir o som da buzina, a flauta, do tamborim, da harpa, do saltério, da zampona e de todo instrumento de música, vos prostreis e adoreis a estátua de ouro que eu fiz? Porque se não a adorardes, na mesma hora serão jogados em um forno de fogo ardendo; e que Deus será aquele que os livre de minhas mãos?
Sadrac, Mesac e Abednego responderam ao Rei Nabucodonosor, dizendo: Não é necessário que te respondamos sobre este assunto. Eis aqui que nosso Deus a quem servimos pode livrar-nos do forno de fogo ardendo; e de tua mão, ó Rei, nos livrará.” Daniel 3:14-17
Malvados
“E em seus banquetes há harpas, tamborins, flautas e vinho, e não miram a obra de Yah, nem consideram a obra de suas mãos. Portanto, meu povo foi levado cativo, porque não teve conhecimento; e sua glória pereceu de fome, e sua multidão se seco de sede.” Isaías 5:12-13
“Descendeu ao Seol tua soberba, e o som de tuas harpas; Vermes serão tua cama, e vermes te cobrirão.” Isaías 14:11
“Gorgeiam ao som da flauta, e inventam instrumentos musicais, como Davi; bebem vinho em taças, e se ungem com os ungüentos mais preciosos; e não se afligem pelo quebrantamento de José. Portanto, agora irão à cabeça dos que vão à catividade, e se acercará a dor dos que se entregam aos prazeres.” Amós 6:5-7
Vozes
“Certamente a coisas inanimadas que produzem sons, como a flauta ou a cítara, se não derem distinção de vozes, como se saberá o que se toca com a flauta ou com a cítara?
E se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim também vós, se pela língua não derdes palavra bem comprensível, como se entenderá o que dizeis? Porque falareis ao ar.” 1 Coríntios 14:7-9
O Leão de Judá
“E quando tomou o livro, os Quatro Seres Viventes e os 24 Anciães se prostraram diante do Cordeiro; todos tinham harpas, e cálices de ouro cheios de incenso, que são as orações dos santos; e cantavam um novo cântico dizendo: Digno és de tomar o Libro e abrir seus selos; porque tu foste imolado, e com teu sangue nos redimiste para Deus, de toda linhagem e língua e povo e nação; E nos fizeste para nosso Deus reis e sacerdotes, e reinaremos sobre a terra.” Apocalipse 5:8-10

Música e saúde


A ideia de que a música afeta a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20, porém, os médicos conseguiram estabelecer uma relação entre a música e a recuperação de seus pacientes.
No final da Segunda Guerra Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas dos Estados Unidos decidiram habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado em 1944, na Universidade Estadual de Michigan.
A música pode representar mais que uma habilidade para tocar um instrumento ou cantar. Pode ser um instrumento de saúde, desenvolvendo potenciais, atuando na prevenção ou no tratamento de questões como o estresse. A musicoterapia é uma modalidade que pode ser usada individualmente, em família ou em grupo.
Por meio dos sons, podemos tocar outras instâncias. É o que mostra a musicoterapia, ao buscar desenvolver potenciais, restaurar funções de saúde do indivíduo através de reabilitação, prevenção ou tratamento.
”É uma modalidade de trabalho que se utiliza da música e de elementos constituintes da música numa relação terapêutica para ajudar a pessoa a atender as suas necessidades. Destina-se a pessoas que têm alguma deficiência, algum distúrbio psíquico como depressão, autismo, esquizofrenia, assim como a atendimentos geriátricos ou pessoas que buscam auto-desenvolvimento”
Pesquisas revelaram que:
As ondas sonoras provocam movimento do protoplasma celular; sementes estimuladas musicalmente possuem traços aprimorados… A música afeta o nível de vários hormônios, inclusive o cortisol (responsável pela excitação e pelo estresse), testosterona (responsável pela agressividade e pela excitação) e a oxitocina (responsável pelo carinho). Assim como as endorfinas, a serotonina (neurotransmissor que faz a comunicação entre os neurônios).
O treinamento musical favorece o desenvolvimento cognitivo, atenção, a memória, a agilidade motora, assim como cria uma experiência unidade entre linguagem, música e movimento. Pitágoras dava à terapia pela música o nome de purificação. Sua música curativa se propunha a equilibrar as quatro funções básicas do ser humano: “Pensar, sentir, perceber e intuir”.
“A música responde a uma fonte poética de criatividade através de um cérebro que ressoa em resposta às solicitações de um cosmos que fala a ele.” O fato de geralmente encontrarmos acordes e intervalos consonantes em diferentes culturas musicais parece ser causado, portanto, um tendência herdada dos mamíferos de preferirem tais combinações sonoras (consonantes).
Se considerarmos apenas a influência do ambiente e da tradição, torna-se por outro lado difícil imaginar de que modo um aspecto tão específico como as relações sonoras harmônicas pôde se desenvolver de maneira tão independente em diferentes culturas musicais através dos tempos, assim como em ratos sem treinamento prévio – e tudo ao acaso.
Esse fato implica que deve existir alguma predisposição neurobiológica que faz com que determinadas combinações sonoras some de um jeito especial ao ser humano. Quando as ondas sonoras alcançam o ouvido, o tímpano é acionado como uma membrana microfone, vibrando com a freqüência do som.
As vibrações são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio para a cóclea e, então, movimentam as fibras de uma membrana que está no interior da cóclea.
Essa membrana (basilar) é composta de “cordas” transversais, entrelaçadas, cada uma afinada com uma freqüência/altura específica. Devido às leis da ressonância e da estrutura da membrana, as vibrações da membrana (deslocamento) serão maiores na “corda” que está afinada com a freqüência em questão. Cada nota terá, uma localização específica ao longo da membrana – da mesma forma como as cordas de uma harpa ou de um piano.
As “cordas” no ouvido interno são acionadas pela ressonância, de um modo bastante semelhante ao que ocorre quando se levanta a tampa do piano e se grita no seu interior, enquanto se aperta o pedal direito; o piano “responde” com um som fraco correspondente à altura do grito devido às vibrações (ressonância) nas cordas afinadas com o grito

Os perigos do rock


Como ex-músico de rock, quero recomendar a você, estimado estudante, que por nenhum motivo escute as seguintes classes de rock: Heavy Metal, Acid Rock, Rock Satânico, Punk, Dark, Porno Rock e Rock Assassino.
Se você quiser ir mais além da mente, recomendamos que comece primeiramente a escutar a Música New Age e, depois, a clássica.

Análise Médico-Musical do Rock

Para aprofundar mais objetivamente nos prejuízos do rock, faz-se necessário investigar tanto a anatomia do homem quanto do som. Como surge esta relação?
Existe um fenômeno físico, na natureza das vibrações. Estamos falando do efeito que se produz ao executar uma nota ao piano, estando por exemplo uma guitarra não muito longe. Veremos que esta última vibrará a mesma nota sem que ninguém a toque. Isso se chama VIBRAÇÃO POR SIMPATIA. Desta forma, quando nos simpatizamos com uma pessoa, é porque vibramos ou entramos conectados pela mesma nota musical.
Assim, por estes motivos é que somos influenciados pelos sons externos.
Se somente escutamos músicas que tendem ao caos, a nossa psique, pela Lei de Correspondência, leva-nos também à desorganização psicológica e, portanto, ao caos. Esse estado psicológico errôneo se manifestará através de depressões, histerias que o mesmo indivíduo não entende de onde vêm, levando-o a um comportamento descontrolado. Este estado caótico é o que está produzindo, compondo e executando a mal chamada música rock.

O Rock e as Glândulas Endócrinas

Para reafirmar o que estamos dizendo, necessitamos de bases sólidas, que encontraremos no campo da Endocrinologia. Como energia física, o som repercute na superfície total de nosso corpo, filtra-se através de nossos poros, chegando até o lugar em que se encontram as glândulas endócrinas, desequilibrando sua produção natural de hormônios.
Sob o efeito da pressão sonora, os simpatizantes do rock se excitam abusivamente, até chegar à irritação e, em alguns casos, à atrofia do organismo. Se existe mais adrenalina que o normal, observaremos uma pressão sangüínea, aumento do ritmo cardíaco, produzindo um caráter violento, como podemos ver com numerosas bandas que quebram seus instrumentos no palco.
O hormônio chamado gonadotrofina, juntamente com os hormônios sexuais, tanto masculinos quanto femininos, é o que produz reações incontroláveis do organismo. Pode-se observar que existem numerosos casos de esterilidade feminina devido à “contaminação sonora”, agravada à visita assídua às danceterias.

Anatomia da Música

A música cumpre com a Lei do Três, o famoso Triamatzikamno. Harmonia, Melodia e Ritmo. Esses são os princípios da música do Cosmo que poderia nos levar a refletir sobre o exposto por Pitágoras em sua Música das Esferas. A melodia é a parte feminina do todo musical. É a sucessão de notas musicais para formar uma peça, uma canção etc. No Heavy e no Hard utilizam-se melodias muito residuais, tratadas com distorção, cujas vibrações são muito prejudiciais para as ondas cerebrais Alfa, que são as que nos induzem ao relaxamento.
A harmonia seria o suporte masculino que faz ressaltar a parte da melodia. Porém, podemos encontrar pessoas que utilizam os pedais dos efeitos eletrônicos para mudar o timbre do instrumento, de uma maneira destrutiva, selvagem, com um alto poder dissociativo de idéias, o qual cria confusão mental. Os instrumentos eletrônicos são mal utilizados porque se toca a composição musical desde um estado caótico.
Por fim, encontramo-nos com a parte mais destacada do rock: o ritmo. O mesmo ritmo que levamos na sociedade é o que produzem os jovens conjuntos da New Wave, ou nova onda. O caos e o ritmo se entremesclam, produzindo fusões de grandes poderes hipnóticos. Isso nos recorda as músicas tribais de alguns povos da África, com grande efeito fisiológico.
A bateria converteu-se num elemento fundamental, insubstituível, mesmo que se tente trocá-lo pela “bateria eletrônica” o ritmo do rock; a maioria das vezes é um som físico de resistência, não só para os que dançam, mas também para os que o escutam.
O ritmo, junto com a melodia, trabalha nesta música no chamado Contratempo, ou seja, notas que se dão na parte débil do compasso, e que são precedidas de silêncio. Temos comprovado que isso produz uma respiração alterada, entrecortada, que será a causa de tensões musculares e o famoso estresse.
Outra parte dessa música constitui-se na Sincopa, proveniente de antigas fontes do jazz. São notas que fazem perder o centro de gravidade rítmico, criando um clima de insegurança psicológica. Recordemos a palavra síncope: o que nos lembra? Isso em extremo é o que pode chegar a produzir este ritmo de algumas pessoas sensíveis, quebrando os ritmos naturais do coração.
Não queremos criar nenhum tipo de lei, mas sim convidamos a que cada um experimente por si mesmo. Porém, todos esses argumentos nos levam a sínteses que não só podem danificar psicologicamente, senão também fisiologicamente. Os fatos são os que têm de falar e falam por si mesmos

Recomendações musicais


“Consiga música que você possa escutar de acordo com você, seu próprio modo, seu gênio.” (Steven Halpern)
A forma de analisar a efetividade de um tema musical se apóia em meios tais como o eletroencefalograma, o eletrocardiograma, o pneumógrafo, os testes psicológicos etc. Com a ajuda desses elementos de comprovação é que surgem as recomendações musicais que entregamos em princípio, e o fato de serem poucas não significa que não existam outras mais.
As obras musicais que vamos mencionar foram verdadeiramente experimentadas e estão indicadas, em termos gerais, para o tratamento das enfermidades e estados mentais negativos.

Música de Caráter Rítmico

Esse tipo de música é recomendável para crianças ou adultos apáticos ou com debilidade motora, impulsivos, instáveis, com deficiência glandular. Os temas recomendados neste bloco cumprem a função de estimular positivamente a atividade elétrica nos músculos e ativar equilibradamente a produção hormonal nas glândulas supra-renais.
Beethoven – Minueto (Sonata Op. 40, n2 2)
Dvorak – Danças Eslavas
Debussy – Pavana
Brahms -Dança Húngara
Tchaikovsky – Valsa (Ópera Eugene Oneguine)
Verdi – Marcha (de Aída)

Música de Caráter Melódico

Este tipo de música é recomendável a pessoas nervosas, depressivas, hiperemotivas e em estados ansiosos. Os temas recomendados têm o poder de sincronizar o ritmo respiratório e fazer diminuir a alta pressão arterial.
Bach – Melodia para a Quarta Corda
Frank – Voltus Bararos
J. Rosas – Sobre as Ondas
M. M. Ponce – Estrellita
Paderewsky – Melodia
Tchaikovsky – Canção sem Palavras

Música de Caráter Harmônico

Recomendamos este tipo de música para os estados de incompreensão, falta de raciocínio, falta de sensibilidade. Os temas recomendados fazem surgir desde o fundo do subconsciente os valores psicológicos positivos e, através do tálamo, estimulam a parte emotiva que coútrola o cérebro.
Beethoven – Clair de Lune
Liszt Consolação – nº 3
Rimsky-Korsakoff – Noturno
Schumann – Canção Noturna

Música de Caráter Impressionista

Recomendamos esse tipo de música para os estados de pessimismo, melancolia e tristeza. Os temas recomendados trabalham desbloqueando todas as resistências psicológicas que mantêm as pessoas em estados equivocados.
Mendelssohn – Sonho de uma Noite de Verão
Herbert – Fantasia Americana
Rossini – Abertura de Guilherme Tell

Música de Caráter Emotivo

Fazemos uma recomendação especial deste tipo de música para combater os estados de preocupação, tensão, apatia, esgotamento e stress. Os temas recomendados cumprem a missão de sincronizar os ritmos cardíaco, respiratório e cerebral para levar o musicopraticante a um estado de equilíbrio dos ritmos como-mente.
Schubert – Serenata
Rubinstein – Serenata
Liszt – Sonho de Amor
Bellini – Abertura de Norma
Bach – Chacona
Chopin Noturno, Op. 48 nº 1
Debussy – Clair de Lune
Auber – Abertura de Era Diavolo

Música para Analgesia

Sara Klachky de Mekler assinala ter observado que as obras musicais a seguir respondem satisfatoriamente no controle da dor. Esses temas recomendados e tecnicamente dirigidos estimulam ou ativam positivamente o hormônio beta-endorfina, que combate a sensação de dor.
Debussy – Clair de Lune
Beethoven – lº Tempo: Clair de Lune
Fivich – Poema
Wagner – Estrela Noturna
Wagner – Murmúrio do Bosque

Música para Superaprendizagem

Segundo o fisiólogo búlgaro dr. Lozanov, a escolha da música não tem a ver com gostos pessoais. Não ésimples música de fundo. Os temas recomendados a seguir são como mantras e se pode utilizá-los para provocar um estado psicofísico de concentração relaxada. E bom esclarecer que só estão sendo recomendados os Largos de alguns temas de música barroca.

Johann Sebastian Bach

-Largo do Concerto em Sol Menor para flauta e corda, BWV 1056.
-Aria ou Sarabanda para as Variações Coldherg, BWV 988.
-Largo do Concerto em Fá menor, BWV 1056.
-Largo do Concerto de solo de clavicórdio em Sol menor, BWV 975.
-Largo do Concerto de solo de clavicórdio em Dó maior, BWV 976.
-Largo do Concerto de solo de clavicórdio em Fá maior, BWV 978.

Antonio Vivaldi

-Largo de “Inverno” de As Quatro Estações.
-Largo do Concerto em Ré maior para guitarra e cordas dos “Concertos barrocos para guitarra”.
-Largo do Concerto em Dó maior para bandolim, corda e clavicórdio, P. 134.
-Largo: Três Conce rtos para viola d’amore, Dois Concertos para bandolim.
-Largo do Concerto de flauta nº 4 em Sol maior.

Música da Nova Era

Na últimaviagem que realizamos aos Estados Unidos, surpreendeu-nos profundamente o fato de encontrar em livrarias, entrepostos naturalistas e lojas de discos um gigantesco mercado de temas apresentados como “Música para Relaxamento”.
Tivemos oportunidade de analisar vários desses temas e observamos que havia muita especulação e comercialização, explorando um dos mais sublimes direitos do ser humano: o do relaxamento.
Lamentavel mente muitas pessoas bem-intencionadas poderão cair como um patinho em face da presença de títulos sugestivos, que prometem a paz e a serenidade, mas que ao final só trazem mais tensão. É por isso que a seguir fazemos menção a alguns compositores e temas altamente apreciados e recomendados nos meios da Biomúsica.

Georgia Kelly

Uma excelente harpista muito conhecida nos Estados Unidos. Segundo muitos enfermos, sua música os ajudou a se curarem. Atualmente, suas composições são utilizadas no Kaiser Permanent. Os temas que a seguir recomendamos servem para criar uma perfeita “sensação atemporal”, tão importante para reduzir esse agressor psicológico que conhecemos como ansiedade.
- Tarashanti
- The Sound of Spirit
- Seapeace

Steven Halpern

Médico e músico a quem reconhecemos como um dos pioneiros da Biomúsica. Suas composições são qualificadas como “os sons da saúde”. Os temas recomen-dados servem especialmente para as seguintes aplicações:
controlar o estresse, superaprendizagem e relaxamento holístico.
- Spectrum Suite
- Starborn Suite
- Zodiac Suite
- Eastern Peace
- Comfort Zone
- Ancient Echoes
- Sweet Dreams

Paul Horn

Grande flautista que se especializou em realizar gravações nos principais recintos sagrados do mundo, onde soube combinar os belos sons de sua flauta com a incrível acústica desses lugares. Os temas recomendados servirão para todas aquelas pessoas que desejem dominar a ciência da meditação.
- Inside The Taj Mahal
- Inside the Great Pyramid

Steve Bergman

Os temas deste compositor que recomendamos cumprem um grande trabalho tanto para mulheres grávidas quanto para bebês, por empregarem instrumentos como flauta, violino e harpa – que, segundo a dra. Míchele Clemes, do Hospital de Maternidade de Londres, são os mais aceitos pelos bebês, inclusive desde o período fetal.
- Lullabies
- Sweet Baby Dreams

Berns e Dexter

Compositores que criaram um total de cinco vo-lumes intitulados “Golden Voyage”. Os temas reco-mendados cumprem com os delineamentos do acadêmico Bekhterieb, que postula a necessidade de combinar música com poucos instrumentos e grande quantidade de sons da natureza. Os benefícios que se obtêm ao escutar qualquer dos volumes mencionados são: cura de mal-estares menores, relaxamento e concentração.

O Tálamo

Consideramos, no final deste livro, muito importante que nossos leitores tomem plena consciência do poder implícito que a música exerce sobre nossos mecanismos psicossomáticos, pelo que nos aprofundaremos um pouco nessa maravilhosa “estação de muda” que é o tálamo.
O tálamo é o centro cerebral subcortical onde chegam as sensações e as emoções. Envia estímulos ao córtex cerebral e por sua vez também os recebe deste. Nesse nível o homem pode apreciar ritmos e melodias, mas quando intervém a harmonia, como elemento elaborado intelectualmente, a música é então apreciada em nível cortical, ou seja, conscientemente.
Sara Klachky de Mekler, tomando como base os estudos do dr. Ira M. Altahuler, diz que o fenômeno chamado “reflexo talâmico” é importante no aspecto afetivo-musical, ao ser utilizado para conhecer o benefício da música

Bebês e plantas preferem ouvir Mozart a rock


A música exerce uma influência profunda na fisiologia involuntária. Pode afetar o pulso e a pressão sangüínea, relaxar músculos, alterar a respiração e mexer com nossas emoções a ponto de nos fazer chorar ou rir.
Bons músicos são capazes de provocar calafrios de êxtase em suas plateias. Outros, piores, podem causar desagradáveis arrepios de horros.
Está provado que, a partir dos seis meses de gravidez, os bebês ouvem, dentro do útero materno, o que se passa do lado de fora.
Quem afirma é o médico americano, dr. Thomas Verny, autor do livro A Vida Secreta da Criança Não-Nascida.
Michele Clemens, uma fonoaudióloga americana, realizou experiências medindo o batimento cardíaco de bebês no útero materno e chagou à conclusão que certos tipos de música são capazes de acalmá-los – como por exemplo Mozart, Vivaldi e Bach – enquanto outros os deixam irritados, como o rock pauleira e similares.
Mas a utilidade da música clássica não é vista somente nos bebês, mas também nos seus pais, cujos filhos os deixam com os cabelos em pé, naquelas situações estressantes que só os pais conhecem.
Mozart e Vivaldi são os compositores preferidos de todas as plantas, enquanto o rock as deixam estressadas. Isso está totalmente comprovado, fazendo-nos refletir na seguinte ideia: se certas músicas beneficiam ou prejudicam os seres do reino vegetal, será que essas mesmas músicas não teriam o mesmo efeito em nosso organismo e em nossa psique?

A música e os 4 elementos


Podemos fazer uma correlação entre o Universo fenomênico e uma orquestra sinfônica. O mundo é formado, sob o ponto de vista esotérico-filosófico, por 4 elementos (ou Reinos elementais), a saber: Terra, Fogo, Água e Ar, coroados por uma quintessência, o 5º Elemento, chamada de Éter.
Há, além desses 5, mais dois, chamados de Adhi e Samadhi (o 6º e o 7º elementos). Esses 4 elementos, dentro do universo da música, estão representados pelas 4 classes de instrumentos que se harmonizam. Eis:
Elemento – Instrumentos
TerraFogoÁguaAr
PercussãoMetaisCordas, TecladosSopro
E o 5º Elemento, o Éter? O que vem a ser dentro de uma orquestra? E o 6º e o 7º? Eis a relação maravilhosa e perfeita da Sabedoria Gnóstica dentro do Pilar da Arte, no campo da Música Sagrada:
ÉterAdhiSamadhi
CoralPausa, SilêncioMaestro
O Maestro, ou Regente, com sua batuta (o Báculo, ou Cetro), dentro dessa simbologia toda, viria a ser o Mago do Arcano 1 do Tarô, aquele que rege os Elementos, aquele que os domina de acordo com o Poder da Vontade (Kriya) e do Conhecimento Superior (Jnana, Gnose). Observe os detalhes da carta (Arcano) número 1 do Tarô Egípcio.
As 3 Forças Primárias que deram origem ao Universo, tanto no Macro como no Microuniverso, estão representadas pelas 3 estruturas musicais, a saber:
RitmoForça Positiva, o Santo Afirmar
MelodiaForça Negativa, o Santo Negar
HarmoniaForça Neutra, o Santo Conciliar
A grande maioria das composições clássicas, especialmente aquelas criadas pelos grandes Compositores-Iniciados, tais como Mozart, Beethoven e Wagner, possui essas três estruturas. Por isso fazem tão bem ao público, não somente para os ouvidos ou o sistema nervoso, mas também servem de alimento energético para a Alma, ou seja, para os Corpos Internos do Ser.
Infelizmente, nos dias de hoje, a sociedade dita moderna não dá valor ao poder oculto da música e cultiva elementos extremamente prejudiciais. A mal chamada música rock, os ritmos afro-brasileiros, afro-cubanos etc., são prejudiciais à saúde mental e física e também à Evolução da Alma do ouvinte.
Com essa afirmação não queremos passar por discriminadores da cultura popular. Ao contrário, queremos com isso “separar o joio do trigo”, afirmando que devemos ser mais críticos com tudo aquilo que entra em nosso Mundo Interior.
Não somente disciplinar os alimentos materiais, não somente o oxigênio, mas também os diversos tipos de energia, entre os quais estão as Vibrações Musicais.
Extraido do site :



Maestro e Sinfônica representam um Iniciado dominando os 5 Elementos da Natureza

Extraido do site

Um comentário:

  1. Querido Sr. Fusão. Estou encantada e ao mesmo tempo hipnotizada por tudo isso. Sou a Malú, Pianista, Musicista desde 4 anos de idade e venho trabalhando com a Música de uma forma muito mais intensa e além do estudo "normal" que as pessoas procuram, pois atuo com a "Musicoterapia" de forma personalizada e diferenciada para cada Ser que me procura. Estou muito interessada em aprofundar cada vez mais nesse campo dos Mistérios da Música, pois sempre ouvi um "Chamado" dela com uma "tonalidade diferente" e uma "Harmonia Elevada e Pura", me chamando para realizar esse "Plano Divino" aqui na Terra. Ser Instrumento disso também aqui nesse Planeta Azul! Sou eternamente Grata a Você, Meu Querido, pelo "Presente Divino" que me proporcionou nesse 8o. Dia de 2015. E sei que Este Ano É Mágico demais, cada segundo dele. Grata sempre! Malú! (meu email: malucarvalhom@bol.com.br)

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