terça-feira, 13 de março de 2012

lição 26 curso da expanssão da consciencia

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Vamos falar agora do Livro dos Mortos e do Esoterismo Egípcio. Introduzamo-nos no Velho Egito, no país ensolarado de Kem, onde existiram os grandes Mistérios da Gnósis. Então, quem ingressava nos Colégios Iniciáticos, após haver-se submetido às provas mais difíceis, recebia de lábios a ouvidos o segredo terrível do Grande Arcano (a chave da Magia Sexual).

Penetremos numa Iniciação Egípcia, parte da qual foi descrita por Eduardo Shure em sua Obra "Os Grandes Iniciados": Ávido de saber, o peregrino tocava à porta de um desses Templos, talvez o de Tebas ou o de Menfis. Pretendia ouvir dos velhos Hierofantes, a palavra das Ciências Divinas. O Sacerdote de Osiris interrogava ao recém chegado acerca de sua cidade natal e do Templo onde havia sido instruído. Naquele curto porém incisivo exame, se era julgado indigno dos Mistérios, um gesto silencioso porém irrevogável mostrava-lhe a porta. Mas se o Sacerdote encontrava no aspirante um desejo sincero da verdade, rogava-lhe para segui-lo. Levava-o a um pequeno Templo que servia de entrada às Criptas subterrâneas. A porta estava oculta por uma estátua de Isis de tamanho natural. A Deusa sentada tinha um livro fechado sobre seus joelhos, em atitude de meditação e recolhimento. Seu rosto estava coberto por um véu. Lia-se abaixo da estátua: "NENHUM MORTAL LEVANTOU MEU VÉU" (simbolismo de que a Ciência Divina não é para os profanos).


"Aqui está a porta do Santuário Oculto" - dizia o Hierofante - "Olha estas duas colunas; a branca (JACHIN) representa a ascensão do espírito até a luz de Osiris; a negra (BOAZ) significa a escravidão da matéria e esta queda pode chegar até ao aniquilamento - eis aqui o que encontra o débil e o malvado; os fortes e os bons encontram aqui a VIDA e IMORTALIDADE. Muitos imprudentes entraram por esta porta e não voltaram com vida. É um abismo que não mostra a luz senão aos intrépidos. "Reflexiona bem no que vai fazer, nos perigos que vai correr e se teu valor não é um valor a toda prova, renuncies ao empreendimento, porque uma vez que esta porta se feche, não poderás voltar atrás". Se o candidato persistia em sua vontade, o Hierofante voltava com o mesmo e o entregava nas mãos dos servidores do Templo, com os quais teria que passar uma semana, sendo obrigado a fazer os trabalhos mais humildes. Era-lhe ordenado silêncio absoluto.


Os Egípcios praticavam a Iniciação na GRANDE PIRÂMIDE. Este monumento maravilhoso nunca foi tumba de faraós, como pretendem demonstrar alguns estudiosos. A Grande Pirâmide é uma cópia fidelíssima do corpo humano e simbolicamente é a tumba do Deus Íntimo que se acha dentro do homem. A palavra pirâmide vem de pir, equivalente a fogo, ou seja ESPÍRITO.


Chegava a noite da prova. Dois NEOCOROS ou Oficiantes voltavam a trazer o aspirante à porta do Santuário Oculto; atravessavam um corredor bastante lúgubre e tenebroso, aos lados do qual se viam filas de estátuas com corpos de homens e cabeças de animais: leões, touros, aves de rapina, serpentes, etc., (o eu psicológico, nossos defeitos que têm formas de elementais animais); essas estátuas pareciam mirar seus passos sorrindo com ironia. No fim daquele sinistro corredor, havia uma múmia e um esqueleto humano em pé, frente a frente. E com um gesto mudo os dois Neocoros mostravam ao noviço um buraco na parede, que era a entrada a um paraíso, porém tão baixo que não podia penetrar a não ser arrastando-se. "Ainda podes voltar atrás" - diziam-lhe. "Fico!" - dizia o noviço reunindo o seu valor. Davam-lhe uma pequena lâmpada e cerravam a porta do Santuário.


A porta estreita da Pirâmide é a mesma porta estreita da qual falava Jesus; para poder entrar o homem deve primeiro inclinar-se conduzindo-se a seu mundo interno; a passagem estreita é o caminho difícil e penoso que conduz ao Reino de Deus. O candidato penetrava na passagem arrastando-se de joelhos, com a lâmpada na mão. No fim encontrava uma abertura para uma escada de ferro, que se perdia; o noviço aventurava-se a descer. No último degrau (do ventre) seu olhar assustado encontrava um poço terrível. A fraca lamparina, que segurava com a mão, projetava uma vaga claridade nas trevas, não vendo-se o fundo. Que fazer? O retorno era impossível, para baixo era o abismo. Naquela angústia distinguia uma greta; introduzindo-se nela havia uma escada - era a salvação. Subia. Escapava das trevas e do abismo. Havia passado pela prova da terra. Atravessava um corredor em cuja entrada brilhava este letreiro: "Todos os que percorrem este caminho sozinhos e sem olhar para trás, serão purificados pelo fogo, pela água e pelo ar. Se conseguirem vencer o medo à morte, sairão do seio da terra (a profundidade do corpo humano) e voltarão a ver a luz (do sol no coração) e terá o direito de preparar a alma para receber a revelação dos Mistérios da Grande Deusa Isis" (os Mistérios da Natureza humana).


Ao longo do grande corredor viam-se duas fileiras de pinturas, onze de cada lado. No final esperava-o um PASTOPHORO (Guardião dos Símbolos Sagrados), que recebia o noviço e o felicitava por haver passado a primeira prova e em seguida explicava-lhe as pinturas sagradas. Sob cada uma daquelas figuras havia uma letra e um número; os 22 símbolos representavam os 22 primeiros Arcanos e constituíam o alfabeto da Ciência Oculta, o Livro Sagrado de Toth, o TAROT. Porém as provas não haviam terminado e indicando-lhe uma porta, dizia: "Podes seguir tua marcha, se os Deuses te concedem o valor que necessitas, porém saibas que se transposto este lugar e chegares até o fogo Sagrado de tua Divindade, se em algum momento retrocederes, aqui estaremos para impedir-te a fuga. Decide-te enquanto podes sair ao mundo exterior; se avanças, segues o caminho que vês diante de ti (é o que conduz à coluna vertebral), por onde deves escalar até o céu. Esse caminho deve percorrê-lo sem vacilação".


Ao responder o noviço que nada o deteria, deixam-no passar, fechando a porta atrás dele. Atravessa um longo corredor em cujo extrema divisa um resplendor. À medida que caminha, sua luz torna-se mais intensa chegando a ser deslumbrante, uma enorme fogueira onde as chamas se entrecruzam no centro (é a base da coluna vertebral). Porém isso é a morte! dizia o noviço e olhava tremendo. Saiam evaporações e uma parte estava coberta por uma chapa incandescente e outra parte da passagem estava cheia de cravos que somente permitia colocar o pé em apenas alguns lugares seguros de queimaduras, e ao percorrê-lo não somente corria o risco de morrer queimado, senão também asfixiado naquele ambiente irrespirável. O noviço penetra no ígneo sendeiro, porém, como incrível encanto, ao tocar seus pés na chapa (quando o pensamento puro entra sem temor no fogo sagrado) as chamas desaparecem e dava-se conta de que a fogueira reduzia-se a uma ilusão ótica, criada por madeiras resinosas dispostas em forma apropriada. Não se tratava de uma mera semelhança senão de uma realidade tangível. Nas entranhas misteriosas do corpo humano, como nas de nosso planeta, arde um Grande Fogo; este fogo está oculto ao olhar do profano, que vive fora de seu Templo; é visto e sentido apenas pelo Iniciado. Estas chamas no corpo humano constituem o fogo criador e são as emanações do Espírito Santo, terceiro aspecto do Íntimo Deus, e por elas aproxima-se o homem de Sua Divindade. Para poder atravessar o mundo das chamas Divinas, necessita-se um pensamento e um corpo puro, casto e forte.


O pensamento é um poder que possui som, calor e forma; uma vez dirigido à parte inferior do corpo, ascende o Fogo Sagrado, porém a pureza de pensamento e a castidade elimina do fogo seu fumo e seu calor destruidor, ficando somente sua luz - Deus é Luz - então o Iniciado é elevado ao Trono da Luz. Todo noviço deve passar estas etapas, porém os que tomam o caminho de regresso ascendente são os Magos Brancos ou Filhos da Luz, enquanto que os que se detém nessas esferas são convertidos em Magos Negros ou Filhos das Trevas. Somente a transmutação permite a ascensão do Fogo Sagrado e sua transformação em Luz.


À prova do Fogo sucedia a prova da Água; o noviço seguindo depois outras galerias dentro de seu organismo, desembocava num fosso, que invadia todo um amplo subterrâneo, cheio de uma água negra e imunda e no outro extremo distinguia-se uma saída numa escada. Era preciso atravessar o perigoso obstáculo e em conseqüência o aspirante se despia e fazendo um pacote com suas roupas que mantinha no alto juntamente com a lâmpada sustentada numa mão, valia-se da outra mão para nadar e vencer a corrente das agitadas, putrefatas e imundas águas (simbolismo de seus desejos).


aspirante ao passar primeiro pela prova do fogo e depois pela da água, segue a mesma evolução do planeta Terra, que foi um dia ígneo e que ao resfriar-se pelo contato com o espaço, gerou uma umidade, a qual evaporada se levantava e novamente caia até chegar a ser água. Deste modo, pela ação do calor e do frio foram formados os espíritos elementais da terra, da água e do ar que até hoje seguem formando o corpo humano. Na Iniciação Interna, depois de vencer aos elementos do fogo e seus elementais (as salamandras) dominando assim o Instinto, deve dominar os elementos da água e seus elementais (ondinas e nereidas) dominando seus desejos. Entre instinto e desejo há diferença. A prova da água simboliza o domínio do corpo de desejos (corpo astral); serve para indicar ao candidato que para regressar ao Céu do Pai, à união com Ele, deve desfazer-se dos grosseiros gozos da carne (fornicação). O fogo radicado na parte inferior do corpo é o instinto; o de desejos radica-se no fígado e ambos influem na mente. O noviço depois de seguir outras galerias em seu corpo, chega ao fígado, morada do corpo de desejos; nesta víscera reside o regente dos elementais da água que dirige suas hostes no corpo, por meio dos desejos; interiormente as Ondinas e Nereidas parecem-se a uma constelação de estrelas, por isso os ocultistas chamam ao mundo dos elementais da água, MUNDO ASTRAL, pela semelhança que têm com os astros. Estes elementais têm escolas internas dentro do homem, porém nunca dão seus ensinamentos senão às pessoas que as dominam e esse domínio tem sua base no amor; eles sentem muita admiração e respeito por aqueles seres que se sacrificam pelos demais.


Chegando à outra margem, o noviço se vestia e após breve descanso começava subir a escada em cujo extremo havia uma plataforma em frente a uma grande porta na qual estavam fixos dois grandes anéis puxadores. Ao acioná-los, a plataforma submergia-se e o noviço encontrava-se no ar, pendurado por suas mãos no meio de furioso vendaval; para poder agarrar-se, tinha que deixar cair a lâmpada que o clareava, quedando em tétrica obscuridade. Depois de momentos de angústia e de terror, que pareciam séculos, o vento cessava; voltava a sentir sob seus pés o terreno firme da plataforma e a porta se abria ante seu assombrado olhar, para deixá-lo ver o interior de um magnífico Templo intensamente iluminado.


A prova do ar pertence ao mundo mental. Na parte abstrata do mundo da mente habitam os elementos do ar e tem um importante papel na evolução do homem. Os elementais do ar, SILFOS e SILFIDES, assim como os outros estão divididos em superiores e inferiores. Os elementais superiores do ar possuem a inspiração de toda arte e ciência, enquanto que os inferiores interessam-se muito pelos fenômenos espiritistas. Na Iniciação Interna, o noviço deve dominar os elementos inferiores para ser servido pelos superiores. Uma vez dominados uns e servido pelos outros o homem chega à OMINISCIÊNCIA, podendo desta maneira conhecer a Ciência e as Religiões passadas e ver o futuro. Os elementais do ar são os depositários dos arquivos da Natureza; tudo o que o homem desejar conhecer encontra-o nos arquivos, nas mãos dos elementos que habitam em nós. Por sua Omnisciência chega o Iniciado a saber o porque das coisas sem a necessidade de pensar nelas, porque este saber está dentro de nós e não é necessário vacilar para compreendê-lo; então o homem não foge diante do perigo porque de antemão sabe o que sucederá e como deve evitá-lo. Os elementos do ar são os que lêem os pensamentos alheios e comunicam esta leitura ao homem a quem respeitam e servem; eles nunca se manifestam ao homem orgulhoso ou vaidoso; são amantes da simplicidade e da humildade, por isso vemos que muitas verdades nos vêm pela boca das crianças e dos pobres de espírito. Todo discípulo que se vangloria de seus poderes, afugenta de si os elementos superiores do ar.


Uma vez terminada suas provas e triunfante em todas, o aspirante entra num magnífico Templo interior, iluminado pela Luz Divina. Avança até o altar do Grande Sacerdote onde é felicitado por sua firmeza e valor e é-lhe oferecido um copo de água pura, símbolo de sua iniciação e de seu aperfeiçoamento moral. Em seguida ajoelha-se em frente à tripla imagem de Osiris, Isis e Horus - a Trindade Sagrada - equivalente ao Pai, Filho e Espírito Santo, do Cristianismo. Todavia não está o Iniciado unido com o seu Íntimo, senão que se acha em frente a seus atributos. Com esta cerimônia terminava a primeira parte material da iniciação. O noviço tinha valor e força necessárias para seguir adiante, porém isto não era tudo; ainda faltava saber se o terror não o venceria, assim como as seduções do bem-estar, da paixão e do prazer. Para demonstrá-lo, e sem que o aspirante desse conta teria que ser tentado, para comprovar se não se quebrariam suas obrigações de vida pura e de domínio dos apetites e sensações. Se vencer será um discípulo da Iniciação, porém se pelo contrário, deixar-se vencer será sentenciado a permanecer numa categoria inferior até aprender a vencer-se a si mesmo. Após as duras provas a que havia sido submetido o noviço era conduzido a uma gruta na qual não se via mais que um cômodo leito misteriosamente iluminado pela semi-obscuridade de uma lâmpada. Borrifavam seu corpo com essências esquisitas, vestiam-no com um traje de fino linho e o deixavam só após dizer-lhe: "Descanse, medite e espere o Hierofante". Depois das diversas emoções vividas, aquele momento de calma era mui doce para ele; em seguida uma música sensual que parecia sair do fundo da gruta, despertava-o de seu sonho e via-se em frente a uma mulher de infernal sedução, vestida com uma roupa de gaze purpura transparente, mostrando sedutoramente seu corpo, mantendo em sua mão esquerda uma taça. O noviço levantava-se surpreendido não sabendo o que fazer, porém a sensual mulher avançando lentamente murmurava-lhe com uma voz muito cálida: "Tens medo de mim, belo estrangeiro? Trago-te a recompensa dos vencedores, o esquecimento das penas, a taça da felicidade". O noviço duvidava; então a sedutora mulher, como cheia de cansaço sentava-se ao lado dele envolvendo-o com um olhar doce e suplicante; era como se uma quente chama o abraçasse. Desgraçado dele se atrevia-se a desafiá-la, se inclinava-se sobre aquela boca, se embriagava-se com os ternos perfumes que subiam daqueles ombros bronzeados! Uma vez que pegasse a taça e a tocasse com seus lábios, estaria perdido. Rodava sobre o leito enlaçado num abraço. Porém depois de satisfazer o desejo selvagem, o líquido que havia bebido o submergia num pesado sono. Quando despertava encontrava-se só, angustiado; a lâmpada lançava uma luz fúnebre sobre seu leito em desordem. Um homem estava em pé, em sua frente - era o Hierofante, que dizia-lhe: "Ousou profanar este Templo. Venceu as primeiras provas, triunfou sobre a morte, a terra, a água, o fogo e o ar, porém não soube vencer-se a si mesmo. Tu que aspiras as alturas do espírito e do conhecimento, sucumbiu às primeiras tentações dos sentidos e caiu no abismo da matéria. Quem vive escravo dos sentidos vive nas trevas. Preferiu as trevas à luz, fica pois, nas trevas. Foste advertido dos perigos a que te exporias. Salvou tua vida porém perdeu tua liberdade". Se o iniciado fosse capaz de vencer a tentação, o Hierofante o felicitava: "Acabas de passar uma dura e verdadeira prova; obrou sabiamente; levantes a cabeça, orgulhoso vencedor da carne; acredito-te digno de ler o grande livro da Natureza. A Deusa Isis, imortal e eterna, levantará para ti os véus que guardam os Arcanos da Ciência e poderás contemplar sua incomparável beleza. Eu te saúdo irmão meu!".

Conta a tradição que Hermes Trimegistro esteve trezentos anos entre os homens para ensinar-lhes a Divina Gnosis; os alquimistas foram seus herdeiros e isto ficou gravado na Tábua Esmeraldina (ler a lição dos Alquimistas). O três vezes nascido assinalou aos mortais o caminho dos Deuses: "Separarás o sutil do grosseiro, suavemente e com mui agudo sentido".

O Grande Arcano, o terrível segredo, que ninguém ousava revelar. Ai do imprudente que soltasse a língua! Ocultavam dos indignos a CHAVE DE OURO, sem a qual ninguém abre o Templo. NÃO FORNICAR. Todo aquele que recebia o segredo prestava juramento de silêncio. Quem violasse seu juramento era conduzido a um pátio empedrado e era-lhe cortada a cabeça, arrancado o coração e suas cinzas eram lançadas aos quatro ventos. Na Idade Média o Iniciado que divulgava o segredo era assassinado, já que ainda não havia chegado o momento. É por isso que o Venerável Mestre Samael Aun Weor, a mando da loja branca e por motivo de haver começado a Era de Aquário, nos atuais momentos pôde entregar o segredo à humanidade. Em uma de suas mensagens, disse: "Todos aqueles que divulgaram o Grande Arcano antes de mim morreram. Só há um homem que divulgou o Grande Arcano e não morreu: esse homem fui eu. Aqui o entrego à humanidade, a todos os seres viventes para que se convertam em mestres. Pois já chegou o momento em que a humanidade conheça este segredo".


Nos antigos Templos Egípcios todo aquele que recebia o Grande Arcano, depois de duras provas iniciáticas, trabalhava com uma Vestal do Templo, que passava a ser sua esposa Sacerdotisa. Não houve exceções, Orfeu, Pitágoras, Herodoto, Platão, Moisés e muitos outros Iniciados célibes que resplandesceram na história dos séculos praticaram Magia Sexual com sua esposa Sacerdotisa. Haviam muitas Vestais preparadas para trabalhar na Grande Obra com os Iniciados célibes. Os Iniciados casados praticavam em suas casas com sua esposa Sacerdotisa. As Vestais eram devidamente educadas para o sacerdócio do amor. Elas tinham grandes mestras que as ensinavam e estavam submetidas a penitências. Elas foram as célebres Virgens do Sol dos Templos Incas e existiram antigamente em todos os Templos de Mistérios. Atualmente quem busca a Iniciação tem que praticar Magia Sexual em seu lar LEGITIMAMENTE CONSTITUÍDO. O Iniciado tinha que submeter-se a uma longa preparação antes de adentrar às CÂMARAS onde teria lugar os ritos mágicos da verdadeira Iniciação. Estudava as ciências concretas consideradas como elementais: Matemática, Geometria, Música e a Natureza do número, da forma, da cor e do som, Cosmogonia, Astrologia, Alquimia e Metafísica, etc. Intensas meditações, domínio da mente, supremos esforços buscando a íntima verdade; férrea disciplina para poder cumprir a primeira regra do Esoterismo Osiriano:

1o - Que dia e noite esforce-te em dominar teus órgãos, pois somente o que é senhor de seus órgãos é capaz de submeter a natureza à sua autoridade.
2o - Esforce-te principalmente para vencer o desejo imoderado, que todos os sábios consideram como o maior dos males, posto que conduz fatalmente a um desgraçado fim.
3o - Reprima os desejos sensuais impondo um freio a teus órgãos.
4o - Desintegres, com a meditação profunda, as qualidades opostas à natureza divina.
5o - Quando, por teu conhecimento íntimo do mal, te tornes insensível a todos os prazeres do sentidoobterás então a felicidade neste mundo e a beatitude eterna no outro.

Como parte dos ritos iniciáticos, havia uma cerimônia na qual o Iniciado tinha que enfrentar um Tribunal composto por 42 Juizes. Na Iniciação atual, o Iniciado passa pela mesma cerimônia quando tem que ajustar suas contas kármicas ante o Venerável Juiz Anubis e os 42 Juizes da Lei no Tribunal do Karma, localizado nas Dimensões Superiores.

O lugar onde se celebrava a cerimônia era chamado "Grande Sala da Verdade". Ao redor do lugar estavam alinhados os 42 sacerdotes, cujas cabeças estavam cobertas por uma cabeça de chacal, símbolo da suprema piedade e da suprema impiedade e adornadas com uma pena, emblema da verdade. Preside a cerimônia o Grande Sacerdote sentado ao fundo, com as mãos cruzadas sobre o peito; traz o Pendum, espécie de cetro, símbolo do mando, e o Flagelum ou látego sagrado, símbolo do domínio e da vontade. O momento era solene; o Iniciado comparecia para ser julgado ante os Mestres da Verdade na Câmara de MAAT (a Verdade). A cerimônia estava escrita no"LIVRO DOS MORTOS".


O Iniciado dizia: Reverencio-te, oh Grande Deus e venho resolvido a conhecer teus decretos. Dava testemunho de seu nobre comportamento e de haver praticado fervorosamente o rito da ÁGUA e do FOGOA DESCIDA À nona esfera, O SEXO. E PARA REAFIRMAR A SANTIDADE DO SEXO, FUNDAMENTO MESMO DAIniciação, manifestava o cumprimento da Lei:

Oh, o que tem a cabeça por trás, que aparece no corredor da passagem! Eu não pratiquei a masturbação!
Oh, o da catarata, que aparece no Amenti - eu não forniquei!
Oh, dupla víbora Namen, que aparece nos lugares de sacrifício - eu não tive relações com mulheres casadas!
Oh contemplados dos que vão à morada de Khen - eu não provoquei poluções!
Oh, o que obra segundo seu coração, que aparece em Sahú - eu não sujei a água!
Oh, o que associa os esplendores, que aparece em Heliópolis - eu não desviei o PÃO CONSAGRADO aos Deuses (corpos solares).

A última prova para o Iniciado era a do simbolismo da morte e ressurreição. Colocava-se-lhe dentro de um sarcófago. Fechado dentro dele, tinha que passar imóvel toda uma noite entregue a profunda meditação e orações especiais. Nestas condições realizava a projeção do corpo astral, segundo os métodos que se lhe havia sido ensinado e seu corpo, arrastado pelas correntes dos planos superiores, ascendia às alturas onde moram os mais Sublimes Mestres, onde ele recebia a última palavra e onde conhecia o último segredo da absoluta verdade. Ao despertar o novo dia, levantava do sarcófago um homem distinto: era um RESSURECTO - pertencente à Suprema Hierarquia da Iniciação. Seus poderes e responsabilidades somente poderiam ser afrontados por um Mestre da Secreta Sabedoria.

Todos os símbolos devem ser compreendidos, já que são o caminho reto à Sabedoria. Estes símbolos são uma alegoria e não devem confundir-se com a verdade.

Atualmente o aspirante deve, se deseja iniciar-se, buscar sua própria Iniciação no interior de seu corpo; é aí onde a encontrará.


Esta prática é dedicada especialmente para as pessoas que tem dificuldade para sair conscientemente em astral.

Depois de relaxar-se, como já ensinamos, devidamente acomodado, pronuncies o mantran EGIPTO, assim: EEEEEEEGGGGGGGIIIIIIIPTOOOOOOO.

Poderás fazê-lo sentado, pronunciando audivelmente o mantran. Também deverá fazê-lo deitado, pronunciando mentalmente o mantran, quando fores dormir.

A duração do exercício deverá ser de no mínimo 45 minutos por dia.

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