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Agora compreenderás porque é um Mutante quem pratica o Sahaja Maithuna, o Arcano A.Z.F. (A = água, Z = mercúrio, F = fogo), a transmutação sexual.
Este é o nascimento ao qual se referia o Grande Mestre Jesus Cristo. Este é o primeiro fator da Revolução da Consciência a que fizemos referência na primeira exposição, quando mencionamos três atividades em permanente luta: uma Construtiva - o Nascimento; outra Destrutiva - a aniquilação do Eu Psicológico; e uma terceira Neutra - o sacrifício pela humanidade.
Tudo isto tem como fundamento o AMOR. Deus como Pai é Sabedoria, Deus como Mãe é Amor. Esta é a Divindade Andrógina. Deus como Pai reside no olho da Sabedoria. O olho da sabedoria localiza-se no entrecenho.
Deus como Amor encontra-se no Templo-Coração. Sabedoria e Amor são as duas colunas Toraes da Grande Loja Branca. Amor é ternura infinita... É a vida que palpita em cada átomo, como palpita em cada Sol. O Amor não se pode definir, porque ao tentar fazê-lo, o desfiguramos. Ninguém jamais pode definir o Amor; temos que vivenciá-lo, que senti-lo. Somente os grandes enamorados sabem realmente que é isso que se chama Amor.
O amor sente-se no fundo do coração; é uma vivência deliciosa, é um fogo que consome, é vinho divino, delírio de quem o bebe. Uma carta, uma flor, uma fotografia, promovem no fundo da alma tremendas inquietudes íntimas, extasis exóticos, voluptuosidade inefável. O Matrimônio Perfeito é a união de dois seres que verdadeiramente sabem amar. Para que haja verdadeiro amor, é necessário que o homem e a mulher se adorem em todos os Sete Grandes Planos Cósmicos. É necessário que haja uma verdadeira comunhão de almas nas três esferas do Pensamento, Sentimento e Vontade.
Quando os seres vibram afinizadamente em seus pensamentos, sentimentos e vontades, então o Matrimônio Perfeito realiza-se nos sete planos da Consciência Cósmica. Os enamorados confundem o desejo com o amor e o pior é que se casam crendo-se enamorados. Consumado o ato sexual, satisfeita a paixão carnal, vem então o desencanto, a terrível realidade.
Os enamorados devem auto-analisar-se a si mesmos antes de casarem-se para saber se realmente estão enamorados. Aquele que verdadeiramente está enamorado é capaz de dar até a última gota de sangue pelo ser que adora. Examina-te a ti mesmo antes de casar-te. Sente-se capaz de dar até a última gota de sangue pelo ser que adoras? Seria capaz de dar tua vida para que o ser adorado vivesse? Seguirias teu esposo para qualquer lugar? Reflexiona e medite. Existe verdadeira afinidade de pensamentos, sentimentos e vontades no ser que adoras? Recorda que se essa afinidade não existe então teu matrimônio, em vez de céu, será um verdadeiro inferno.
O amor começa como um relâmpago de simpatia deliciosa, se substancializa com a ternura infinita e se sintetiza em suprema adoração. Não confundas o amor com a paixão. Auto-analise profundamente. É necessário saber se o ser amado te pertence em espírito. Se são afins nos três mundos do pensamento, sentimento e vontade. O adultério é o resultado cruel da falta de amor. A mulher verdadeiramente enamorada prefere morrer que adulterar. O homem que adultera não está enamorado. O amor é terrivelmente divino. A Bendita Deusa Mãe do mundo, Nossa Divina Mãe Kundalini é isso que se chama Amor. Com o fogo terrível do Amor podemos transformar-nos em Mestres para penetrar cheios de majestade no Anfiteatro da Ciência Cósmica.
A mulher é a vestal do templo divino; nossa esposa sacerdotisa é a Vestal de nosso Templo Interno. O homem é o sacerdote que oficia no Templo do amor. A sacerdotisa prende os fogos sagrados; esses fogos são inteiramente sexuais. Nossa própria esposa sacerdotisa é o mesmo Atanor que tanto buscaram os alquimistas e ensinaram com suma cautela, porque a humanidade não estava madura para receber essa sabedoria. Com a morte de Jesus Cristo rasgou-se o véu do Templo; agora com a vinda do Avatar de Aquário abriu-se de par em par esse véu e a presente humanidade poderá conhecer os profundos mistérios do sexo. Com estas forças poderá tornar-se um colosso e despertar as maravilhosas faculdades latentes, da mesma forma que a Ciência despertou as terríveis forças do átomo e conseguiu o progresso material.
A Sabedoria do Grande Arcano permaneceu oculta por muitos séculos, não tendo condições de falar dela com tanta clareza. Hoje nós a transmitimos com inteira claridade para que o estudante não tenha nenhuma dúvida. No campo físico as distintas combinações da matéria é denominada química; no esoterismo, quando uma matéria transforma-se em outra, tal processo é chamado de transmutação ou mudança de forma. Por exemplo, a mudança que sofre o capim quando passa pelo organismo da vaca e transforma-se em leite. Isso é alquimia.
As palavras deliciosas do amor conduzem ao beijo ardente de adoração.
O ato sexual é a Real consubstanciação do amor, no tremendo realismo psico-fisiológico de nossa natureza. Quando um homem e uma mulher, em matrimônio legitimamente constituído se unem sexualmente, algo se cria. Nestes instantes de suprema adoração, Ele e Ela são realmente um só ser Andrógino, com poderes para criar como os Mestres. Os Elohim são varão e varoa. O homem e a mulher unidos sexualmente durante o extasis supremo do amor, são realmente um Elohim no Laboratorium Oratorium da Alquimia.
Os grandes Clarividentes podem ver nesses momentos o casal envolto em esplendores extraordinariamente divinos. Penetramos então no Sanctum Regnum da ALTA MAGIA. Com estas forças espantosamente divinas, podemos desintegrar o Eu Psicológico que levamos dentro e transformar-nos em Grandes Hierofantes. Conforme o ato sexual se prolonga, à medida que aumentam as carícias deliciosas do êxtase adorável, sente-se uma voluptuosidade encantadora. Então estaremos nos carregando de eletricidade e magnetismo universal; terríveis forças cósmicas acumulam-se no fundo da alma, cintilam os chakras do corpo astral, as forças misteriosas da Grande Mãe Cósmica circulam por todos os canais de nosso organismo. O beijo ardente, as carícias íntimas, transformam-se em notas milagrosas que ressoam comovedoras na aura do universo. Não temos como explicar aqueles momentos de gozo supremo. Agita-se a serpente de fogo, avivam-se os fogos do coração e cintilam cheios de majestade na frente dos seres unidos sexualmente os raios terríveis do Pai, do Atman.
Existem cinco átomos do Cemento Unitivo: Semente, Mel, Vinho, Pão e Leite (isto é simbólico). A Semente representa o Ens Seminis, a Energia Criadora, masculina e feminina. O Mel representa sabiamente a secreção das glândulas de Bartolin (que lubrifica os órgãos sexuais femininos). O vinho é o Ens Seminis transmutado, elevado a uma escala superior de vibração mediante a transmutação Alquímica, magistralmente simbolizado no relato bíblico da transmutação da água em vinho nas Bodas de Canaã. O Pão refere-se claramente aos corpos solares, os veículos existenciais superiores do Ser, produto do trabalho Alquímico. O Leite simboliza as virtudes adquiridas. Tudo isto deve realizar-se dentro da mais absoluta pureza, dando ao ato sexual o caráter de algo sagrado, puro. O sexo sempre foi tratado como algo imundo, abjecto, vil. O Gnóstico deve considerá-lo opostamente de outro ângulo. Se a natureza nos dotou de sexo, não é possível que seja para nossa desgraça, para nosso mal, somente para que a humanidade se degenere.
O Mestre Krum Heller disse: “Devem-se alongar intencionalmente as doces carícias, frases amorosas e delicados carinhos, mantendo constantemente apartada a mente da sexualidade animal, sustentando a mais pura espiritualidade, como se o ato fosse uma verdadeira cerimônia religiosa.”
O Mantram para despertar o Kundalini, e que deve ser pronunciado por ambos, é DRAM, YAM, HUM (o H pronuncia-se como J), alargando as vogais (Draaammm, Yaaammm, Juuummm. Este mantram vocaliza-se perceptível ou imperceptivelmente. Durante o transe sexual também pode-se vocalizar o Mantram “I A O”, assim: IIIIIII, AAAAAAA, OOOOOOO, realizando uma respiração completa em cada vogal. Estes mantrams servem para a ascensão do Kundalini.
Nos primeiros dias de transmutação, sente-se uma dor passageira na região sexual, porém isto não representa nenhum motivo de alarme para o estudante. Isto é porque estamos acostumados a desperdiçar nossa energia. As duas janelas que existem na região do coxis estão hermeticamente cerradas, janelas que normalmente deveriam dar passagem aos vapores transmutados para que subissem pela chaminé da coluna vertebral até o destilador do cérebro. Por outra parte, a vontade férrea do discípulo não permite que se escape sua energia, a qual, transformada em vapores seminais, abre passagem através dessas duas janelinhas, iniciando-se a lenta ascensão do Kundalini e simultaneamente cessando a temporária dor que dura poucos dias. Alguns estudantes débeis assustam-se, abandonando o trabalho.
Quando se está no Laboratorium-Oratorium, chega um instante no qual o sistema nervoso sexual anuncia a proximidade do orgasmo. Tanto ele como ela devem separar-se no momento preciso, nem muito tarde, nem muito cedo. A prática faz com que cada um encontre o ponto matemático ideal. Ao separar-se toma-se uma inalação urgente, rápida e simultaneamente contrai-se os músculos esfíncteres relacionados com o sexo e o ânus; ao mesmo tempo contrai-se os músculos do resto do corpo, enviando toda sua concentração à região sexual e com vontade e imaginação unidas em vibrante harmonia, breca-se o andamento da energia, não voltando a respirar até que esteja controlada a emergência. Isto no começo é difícil, porém nosso lema divisa é THELEMA (vontade). Ao reter a energia e produzir-se este momento transcendental, como por indução elétrica a energia passa de um estado semi-sólido, semi-líquido, para um estado vaporoso - realizou-se um ato de Magia Sexual. Seguidamente os Alquimistas, homem e mulher, fazem inalações fortes pronunciando o mantram HAM-SAH, várias vezes, assim: Enquanto inalam o ar pronunciam mentalmente Ham (jam) imaginando que a energia sobe pelos dois cordões ganglionares IDA e PINGALA, por toda a coluna vertebral até o cérebro. Ao exalar pronunciam verbalmente, juntamente com a exalação: Sah (Saj), imaginando que a energia desce do cérebro ao coração por certos condutos secretos (não importa que o discípulo no começo não conheça esses condutos, basta imaginá-los). Cada vez que se sente a proximidade do espasmo, efetua-se este processo.
A imaginação é um poder; imaginar é ver, é construir. Devemos imaginar a coisa já feita, para que se plasme no futuro. As pessoas costumam utilizar a imaginação de forma negativa. Tal é o caso da esposa, por exemplo, que quando o marido tarda a chegar em casa, imagina o pior, imagina-o bebendo com os amigos e é claro que esta imagem inconsciente é enviada através do espaço até o homem, que nem está pensando nisso, possivelmente dedicando-se a seu trabalho. Ele, inconscientemente recebe a imagem mental e sente então desejos de convidar seus amigos a beber depois do trabalho. Indireta e inconscientemente a esposa o levou a beber, coisa que ela mesma não desejava. Se em vez disto ela houvesse imaginado seu marido chegando alegremente em casa, outro haveria sido o resultado.
O Gnóstico aprende a utilizar a imaginação positiva. O pessimista que ingressa em nossos estudos tem que mudar para uma imaginação e pensamentos positivos.
O Mantram KRIM é outro de suma importância no trabalho sexual. Neste Mantram deve empregar-se uma grande imaginação, a qual age diretamente sobre Eros, que atua por sua vez sobre a imaginação, insuflando-lhe energia e transformando-lhe em força mágica.
Longe de violentar a nossa essência íntima no sentido de concupiscência brutal ou de entumecer-se organicamente por um espasmo que somente dura alguns segundos o praticante toma a potência de sua Divina Mãe Kundalini particular para fundir-se com ela numa unidade e eliminar tal ou qual Eu ou defeito psicológico previamente COMPREENDIDO a fundo.
Somente com a morte mística advém o novo. Assim é como Eros, com seu arco inclinado para baixo reduz à poeira cósmica a todos esses agregados psíquicos que em seu conjunto constituem o Eu. Para por-se em contato com a móvil potência universal, o praticante percebe diversas imagens, porém antes de tudo revela-se-lhe sua Divina Mãe adorável com a lança sagrada em sua mão direita lutando furiosa contra aquele Eu que personifica tal ou qual erro psicológico que desejamos destruir (ver a exposição relacionada com o estudo do Eu).
O praticante pronunciando o mantram KRIM fixa sua imaginação no elemento fogo de tal modo que ele mesmo sinta-se como chama ardente, como chama única, como fogueira terrível que incinera o Eu-diabo que personifica tal ou qual defeito psicológico que deseja destruir. Ambos devem planejar para destruir um só tipo de defeito que ambos possuem (ou se um não possuir faz de conta que o possui para cooperar com o companheiro). Continuando o trabalho deitado se possível no chão sobre uma almofada, em decúbito dorsal e a mulher em sua cama... supliquem à Divina Mãe Kundalini, pede-se com frases simples e sinceras, saídas do coração, que elimine com a lança de Eros, com a força sexual, o Eu que personifica o erro que realmente temos compreendido e que ansiamos reduzir a poeira cósmica. Bendiga-se por último a água contida num vaso de cristal bem limpo, que previamente colocamos em nosso altar, e bebe-se dando graças à Divina Mãe Kundalini. Com este procedimento fica demonstrado que a felicidade conjugal não reside precisamente em consumar o orgasmo, senão em evitá-lo. Contra tudo que está escrito em matéria sexual, afirmamos que o orgasmo corta radicalmente, como num curto-circuito, as delicias da união conjugal, vindo depois a repulsa, o fastio, o nojo, as disputas e não poucas vezes a separação. Se analisarmos a fundo todo o processo, facilmente chega-se à conclusão de que a curva da felicidade vai aumentando à medida que se prolonga a união. O casal comum e corrente crê erradamente que se necessita atingir o orgasmo para alcançar a máxima felicidade, quando na realidade o que sucede é que dito espasmo, traiçoeiramente corta a subsequente ascensão da mencionada curva das delicias amorosas. Este trabalho está representado fielmente na oitava façanha de Hércules, quando mata o ladrão Caco. Jesus, o Grande Kabir, foi crucificado entre dois ladrões, um a sua direita e outro a sua esquerda.
Agato, o bom ladrão em nosso interior, rouba o Hidrogênio Sexual Si-12 dos órgãos criadores com o evidente propósito de cristalizar nossos veículos Solares através da Transmutação Alquímica. Caco, o mal ladrão, escondido dentro da tenebrosa cova da infraconsciência humana, saqueia sorrateiramente o Centro Sexual do Organismo, o qual em pouco tempo fica sem capital energético. Razão suficiente para que Hércules tenha-lhe dado morte. Todos os trabalhos de Hércules estão relacionados com a transmutação e aniquilação do Eu Psicológico.
C O M P R E E N S Ã O è durante o processo de transmutação anteriormente descrito, mencionamos a destruição do defeito ou Eu Psicológico anteriormente compreendido. É claro que necessitamos da vida diária para vigiar, surpreender, analisar nossos defeitos em sua constante manifestação. Necessitamos das tentações para auto conhecer nossos defeitos e é claro que não devemos sucumbir às tentações, senão superá-las. Não nos daremos conta de que temos Ira se nada nos provocar com insultos, burla, frases mordazes, provocações, etc., fazendo com que surja o defeito da ira de nossos fundos subconscientes. Igual coisa ocorre com nosso orgulho, vaidade, preguiça, luxúria, etc. O ermitão pode ter todos esses defeitos em quantidade, porém em seu refúgio solitário, ele se considera um santo, pois não tem quem o provoque. A finalidade é que todas essas entidades que habitam pacientemente nas quarenta e nove regiões do subconsciente venham à tona e possam ser descobertas e aniquiladas. Se o referido ermitão de repente se decidisse a descer de sua montanha e misturar-se com o povo, veria com assombro como todas suas baixas paixões se revolveriam dentro de si, e se não conhece as chaves da desintegração dos defeitos, decidiria fugir desse “povo imundo e degenerado” e voltar à sua montanha para viver “sua paz e santidade”.
O aço se tempera com fogo, e o Mestre se constrói superando todas as provas. Um adágio esoterista diz: “A tentação é fogo, o triunfo sobre a tentação é luz”.
Necessitamos estar constantemente vigiando, analisando, estudando nossos atos da vida diária, auto-observando-nos de momento em momento, no momento preciso da prova, seja esta de ira, de orgulho, de luxuria, etc., a fim de descobrir interiormente a reação que em nós produz dita situação.
O ser humano comum e vulgar dá rédea solta à sua ira ou orgulho ante uma provocação. O Ser humano que deseja ser Superior, aproveita estes momentos para descobrir dentro de si as horríveis entidades de Seth, mencionadas pelos egípcios, aos distintos Eus, que representam a ira, a fim de reduzi-los à poeira cósmica, quando realizar seu trabalho de transmutação. Igual processo utiliza com todos seus defeitos.
Existem no ser humano períodos de alta e de baixa, dias nos quais a natureza sexual está em todo seu esplendor e dias de passividade sexual.
Por outra parte, este período de passividade ou descanso permite recompor-se do desgaste magnético das práticas sexuais anteriores. Por isso, sabiamente os alquimistas o denominam “Pausa Magnética Criadora”.
A prática sexual normal deve ser realizada apenas uma vez em cada 24 horas.
Não se deve realizar também a união sexual quando um deles estiver enfermo ou quando a mulher está menstruada. Neste período o esposo realiza a transmutação de solteiro, enquanto a esposa não deve realizar nem sequer exercícios de respiração ou Pranayama, já que fazendo-o enviaria ao cérebro átomos malignos que seu organismo está mais interessado expelir através da menstruação.
Também não deverá haver contato sexual durante os nove meses de gravidez e até quarenta dias após o nascimento da criança, quando o útero volta a seu estado normal. Esta é uma regra natural observada pelos animais instintivamente. O macho respeita a fêmea quando está grávida e embora pareça incrível, unicamente o animal intelectual quebra essa lei. O Gnóstico, durante esse período, realiza transmutações de solteiro.
O casal, nesse período, deve evitar demonstrações de carinhos ardentes e o contato sexual, já que tudo isto repercute na criança.
F E C U N D A Ç Ã O è O discípulo deve estar perguntando: Que fazer para que a mulher fique grávida? Este é um problema para o ser humano, porém não para as inteligências que governam a lei de Concepção.
Normalmente expele-se cerca de sete milhões de espermatozóides em cada ejaculação. O argumento mais utilizado é o de que se necessitam esses sete milhões para que perfurem a dura capa do óvulo e assim um deles possa fecundar. De acordo com isto, logicamente se deduz que os mais valentes e mais fortes zoospermas, que são os que primeiro chegam, fracassam no intento, e os mais débeis e inúteis, que por sua vez chegam atrasados, são os que tem mais probabilidade de fecundar, já que os anteriores prepararam o terreno.
Perguntamos: Já viram semelhante desperdício na natureza? Sabemos que esta é sábia e que isto não se deve a um excesso de preocupação da mesma. A natureza não se equivocaria ao criar um óvulo excessivamente forte e os espermatozóides tão exageradamente débeis que necessitassem a apreciável quantidade de sete milhões para equilibrar a força.
E que diriam, quem assim argumenta, dos casos comprovados de virgens que ao banhar-se numa piscina ficaram grávidas devido a que um espermatozóide solitário penetrou em sua vagina? Não existe força de atração mais poderosa que a realizada pelo óvulo e o espermatozóide para encontrar-se.
Na transmutação alquímica, um espermatozóide perfeito, maduro, escapa-se sem intervenção da vontade humana, das gônadas sexuais masculinas, quando a Lei assim o permite, e fecunda o óvulo feminino, de iguais condições superiores, realizando-se assim a gestação de uma criança distinta, de um ser totalmente evolucionado e sem necessidade de perder os sete milhões de espermatozóides restantes.
Nos matrimônios gnósticos, não se produzem gravidez anualmente. Os lares gnósticos tem um ou dois filhos apenas, em toda a vida. Filhos da transmutação, que na maior parte dos casos, são Mestres da Loja Branca que reencarnam para cumprir uma Missão específica em benefício da humanidade. Na lição nº3, explicamos como se pode escolher o sexo dos filhos, de acordo com a Lei.
Convidamos nossos estudantes à reflexão. O fato de que na religião Cristã, o ato de perder a energia sexual mediante o orgasmo, foi chamada de “fornicação”, corrobora nossas afirmações. Atualmente existe confusão entre fornicação e adultério e dá-se o caso em que muitos guias religiosos fazem a diferença dizendo que fornicação é o contato sexual entre um casado e uma solteira e adultério entre dois casados. Isto é incongruente, já que a palavra adulterar sempre significou: diminuir a qualidade de uma coisa ao misturar-se com outra, situação que se realiza tanto no caso de um casado com uma solteira, como no caso de casados. Sempre que há adultério, há uma mistura de substâncias diferentes das do casal, mistura que não somente se realiza no plano físico, senão também se realiza uma união psíquica kármica nas outras dimensões, que repercutem nas vidas subsequentes. Esta é a inconveniência do adultério, pois poderemos assumir dívidas kármicas de outras pessoas, pela mescla das vibrações, que teremos de saldar num futuro, desnecessariamente.
Esta é a razão fundamental dos triângulos amorosos, que terminam sendo notícias nas crônicas sangrentas do jornal. Os dirigentes religiosos deveriam compreender o que foi dito, então os 10 mandamentos não seriam 10 e sim 9, já que dois deles se resumem num só, pois o significado, assim como o expõem, vem sendo praticamente o mesmo de acordo com a interpretação geral. Se aos termos fornicar e adulterar se destinaram dois mandamentos, logicamente se entende que são dois delitos diferentes e não duas formas de um mesmo delito.
Adulterar é a união sexual com terceiros e fornicar é derramar, desperdiçar o sêmen, que é a energia mais valiosa que gera nosso organismo e que representa a origem dos mundos, universos, bestas, homens e mestres.
E que deve fazer o solteiro ou solteira? É claro que no período da juventude é quando o indivíduo está em todo seu potencial sexual e este aumenta quando se acumula e diminui quando derrama. Os milhares de gnósticos jovens de todo o mundo, apreciam a importância desse potencial e sabiamente acumulam-no através das transmutações para solteiros, preparando-se para uma vida matrimonial superior, com uma grande potência sexual e menos dívidas kármicas, que lhes permitem chegar à Maestria em menos tempo. Nosso lema-divisa é THELEMA (vontade).
TRANSMUTAÇÕES PARA SOLTEIRO OU SOLTEIRA - PRANAYAMA EGÍPCIO
1) Sente-se o discípulo ou discípula numa cadeira, com o rosto voltado para o Oriente.
2) Suplique à sua Divina Mãe que o ajude nas suas práticas.
3) A espinha deve estar na vertical, com as costas, pescoço e cabeça em linha reta. Não se deve dobrar o corpo para os lados nem para a frente ou para trás. As palmas das mãos devem descansar sobre as pernas em forma natural.
4) A mente do estudante deve estar dirigida para dentro, para a Divina Mãe, para o coração.
5) Feche os olhos para que as coisas externas não o distraia.
6) Tampe a fossa nasal direita com o dedo polegar vocalizando mentalmente o mantram “TON”, enquanto inala lentamente o ar pela fossa nasal esquerda, imaginando enviar Prana para toda a coluna vertebral até o cérebro.
7) Feche agora a fossa nasal esquerda com o dedo índice. Com ambas fechadas, retenha o ar e pronuncie mentalmente o mantram “SA”.
8) Exale agora lentamente pela fossa nasal direita vocalizando mentalmente o mantram “HAM” (solte o dedo polegar) e imagine levar a energia até o coração.
9) Feche agora a fossa nasal esquerda com o dedo índice, inale pela fossa nasal direita mentalizando o mantram “TON” repetindo a mesma imagem da ascensão da energia. Retenha o alento vocalizando o mantram “RA”, fechando as duas fossas nasais com os dedos índices e polegar.
10) Exale lentamente pela fossa nasal esquerda vocalizando mentalmente a sílaba “HAM”, levando a energia ao coração.
11) Isto constitui um Pranayama completo. Devem ser realizados seis Pranayamas seguidos, pela manhã e à noite.
12) O estudante levantar-se-á e se ajoelhará no solo. Colocará agora as palmas das mãos no chão, tocando-se entre os dedos polegares. Inclinando-se para frente, prostrado na terra, com a cabeça para o Oriente apoiará sua fronte sobre o dorso das mãos.
13) Vocalizará agora com sua laringe criadora o poderoso mantram “RA”, assim: RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, SETE VEZES CONSECUTIVAS. Este mantram tem o poder de fazer vibrar o Kundalini e os Chakras para despertá-los. Com este Pranayama dissipa-se a preguiça e a torpeza.
Depois do Pranayama diário e antes de deitar-se, vocalize durante meia hora o mantram “OM”, assim: OOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMM. Depois entre em meditação, tal como foi ensinado na lição nº8
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