quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DEFCON – Guerra Termonuclear Global

Quem nunca chegou em casa puto de vida, depois de um dia extremamente difícil, se perguntando: Cadê as guerras nucleares quando se precisa delas? Bem, talvez esse jogo seja a resposta para pelo menos parte da pergunta.
DEFCON é baseado no filme WarGames, Jogos de Guerra aqui no Brasil, da década de 80. No filme um garoto entra sem querer[1] no sistema de Defesa dos EUA e fica passeando por lá até encontrar o seguinte “joguinho”: GLOBAL THERMONUCLEAR WAR. Com esse nome tão interessante até os mais desligados em jogos iam querer jogar. No final das contas o garoto esta conectado a um “super” computador, WORP  – War Operation Plan Response, que está no controle de todo o arsenal Norte-americano. Então, por ter iniciado o suposto jogo, o garoto está praticamente controlando todos os procedimentos para se iniciar uma guerra, acionando bases, silos nucleares e aeronaves. Não lembro como, mas o maldito garoto descobre que se trata de uma coisa real e vai atrás dos militares para “puxar o WORP da tomada”, mas como não é possível fazer isso, dão um jeito do WORP jogar com ele mesmo, enganando o sistema e evitando a Terceira Guerra Mundial. WORP fica jogando várias e várias vezes e acaba concluindo que a melhor jogada seria não jogar. O filme é muito bom, até onde consigo lembrar.
Bom, agora vou falar um pouco sobre o jogo. Como o WORP concluiu, a melhor jogada é não jogar, mas como assim não tem graça, vamos apertar o botão ué!
Nesse jogo os alvos civis são os mais importantes e que valem mais pontos(na verdade acho que são os únicos alvos que dão pontos), só é interessante atacar instalações militares para poder acertar mais alvos civis depois, sem se preocupar com contra-ataques ou mesmo de interceptarem suas ogivas. E é assim que funciona, quanto mais você arrasar o outro pais, melhor! Jogando, você acaba percebendo que é extremamente difícil ganhar sem perder alguns milhões de almas civis, na verdade o próprio fabricante do jogo diz: Nesse jogo ninguém ganha, mas talvez você possa perder por último.
Os gráficos são bem simples, visando parecer as telas doscomputadores do filme, como da imagem ao lado. Se você está procurando por gráficos incríveis e explosões nucleares realistas, pode esquecer, por que em DEFCON as explosões são círculos brancos!
O jogo é meio parado, mas não se pode esperar algo tão dinâmico de um jogo puramente de estratégia.
Falar não funciona muito nessa área, o legal mesmo é ver o jogo, portanto ai vão alguns screenshots:

Brasil com Armas Nucleares! Yeah!

BigWorld. Nesse modo de jogo a coisa é mais complicada, você tem muitas unidades para administrar – cada pontinho é um caça ou bombardeiro.

Não gostaria de estar na Europa nesse dia.
Como físico fico triste de ver alguns “erros”, como o fato das ogivas irem pelos caminhos mais longos, como por exemplo quando você dispara dos EUA e quer atacar a Mãe Rússia, as ogivas vão pela horizontal, ou seja, passam por todo a atlântico, por toda a Europa até chegar na Rússia. Na realidade é só disparar para o Norte que elas chegam muito mais rápido por fazerem um caminho menor (dá para se perceber que fazem isso na imagem do filme).
Gostei muito do jogo e sempre acabo brincando um pouco com ele para relaxar depois de um belo dia de aulas. Quem se interessar, pode baixar a versão demo do jogo em: http://www.everybody-dies.com/
=/
Notas do autor:

[1] Não lembro se foi sem querer, mas cá entre nós… querendo já é difícil, imagina sem querer.

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