quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lição 18 curso da expanssão da consciencia


Vamos procurar entender a caridade. Nos ensinaram que não devemos dar esmolas a mendigos porque ficam mal acostumados e não procuram trabalho. O certo é que desde que a dor chegou a nosso planeta, há 18.000.000 de anos, existem os mendigos e agora, depois desse tempo todo, estamos procurando “não mal acostumá-los”. Por outra parte, há os que alegam que a esmola não vai resolver o problema do mendigo ou que ao darmos a quantia irrisória costumeira pensamos que já fizemos tudo pelo mendigo. É claro que isso não resolve o problema, porém não devemos esquecer que esses indivíduos estão assim por efeito kármico, conseqüências de passadas existências, e permanecerão assim até que se cumpra toda a Lei, porém isso não impede que nos compadeçamos deles e aliviemos em parte sua terrível situação. Eles, em vida passada, tiveram muitas comodidades, porém  fizeram mal uso de sua posição econômica, prejudicando a outras pessoas e agora passam por uma aprendizagem dolorosa na Escola da Vida. Segundo como aproveitam esta lição e o DHARMA que realizam, as boas obras que realizam ajudando a outros com o pouco que tem ou podem fazer, na próxima existência chegarão a esta escola em melhores condições. Surge a seguinte pergunta: Estaria eu nessa triste situação em algumas de minhas passadas vidas? Ou algum de meus parentes? E esta outra: E nos países de distinto regime, onde o governo cuida dos necessitados? Nada escapa da aprendizagem. Muitas são as vezes em que os sistemas sociais impostos pelos homens são utilizados como instrumentos da Lei do Karma, sem querer indicar com isto que as Leis Superiores estejam de acordo com o que nós, simples mortais, dispomos quanto à forma de governarmo-nos.
Em qualquer dos sistemas dos seres humanos, as Leis Cósmicas sempre se cumprem. Recordemos que o milionário, que pode fazer quase tudo com seu dinheiro, tem problemas e dores morais e físicas que não consegue remediar. Os hospitais de todos os países, de qualquer regime político, estão sempre lotados de pacientes. A Ciência Médica sempre realizou grandes esforços para exterminar as doenças e estas não foram exterminadas. Quando se descobrem o antídoto eficaz para certas enfermidades chamadas incuráveis, surgem outras desconhecidas, como um desafio. E as enfermidades chamadas incuráveis? Quanto dinheiro se investiu em pesquisas sem chegar a uma solução definitiva de saúde mundial? E isto é só uma parte dos males do mundo; é a Lei do Karma em ação.
Para tanta dor existe uma grande solução: CAPITALIZAR DHARMA através do SACRIFÍCIO pela humanidade doente. É claro que todos estamos submetidos à dor e de acordo com a Lógica Formal, deduz-se que o correto é cada um procurar remediar SEUS próprios sofrimentos; por exemplo: quem está enfermo aplica dinheiro e esforços para curar-se a si mesmo, porém de acordo com a Lógica Superior, de acordo com a Lei das Analogias Filosóficas, ou das Correspondências, podemos resumir na seguinte forma: Se quiser curar-se, faça esforços para curar aos outros. Se estás desempregado,  preocupa-te pelos outros desempregados. Se encontras possibilidade de emprego que não correspondem à tua especialização, interessa-te em colocar a outros desempregados nessa vaga, etc. Existem duas formas de pagar Karma: Uma é a utilizada normalmente e corretamente, ou seja, pagando com dor; a outra é pagando com SACRIFÍCIO, com Dharma. Em última instância, o beneficiado é a própria pessoa, pois como um Boumerang, o esforço realizado em benefício de outros, regressa como um efeito da Lei de Compensação. A Justiça Cósmica deixaria de ser justiça se somente existisse Karma como conseqüência de nossos erros e não existisse um efeito em conseqüência de nossas boas ações. Alguém disse que trabalhar com o Sacrifício é fazer um bom negócio, pois todo esforço nesse sentido é muito bem retribuído, porém também há outra conseqüência: vai-se desenvolvendo em nós a manifestação do AMOR. Um Mestre da Venerável Loja Branca chega a sentir um infinito amor por todos os seres humanos, invertendo todo seu tempo em SACRIFÍCIO CONSCIENTE, cumprindo determinada missão em benefício dos demais, sem pensar por um momento em seu próprio bem estar. Nem sequer pensam no capital dhármico que ganham com isso, pois eliminaram de sua psiquis todos os aspectos, inclusive os mais sutis, do EU da Cobiça. Um axioma esotérico diz: Quando uma Lei Inferior é transcendida por uma Lei Superior, a Lei Superior lava a Inferior. Outra frase esotérica diz: Ao Leão da Lei se combate com a Balança. Se num prato da balança cósmica pesam nossas más ações, ou Karma, e no outro prato colocamos nossas boas ações, ou Dharma, a lei nos compensa permitindo-nos viver sem problemas. Isto não é dogmático, tem sido investigado e comprovado até a saciedade por milhares de pessoas em distintas partes do planeta, em diversas épocas e com distintos sistemas de vida humana. Há outra frase esotérica que diz: Não somente se incorre no Karma pelo mal que se faz, senão também pelo BEM QUE SE DEIXA DE FAZER, podendo-se fazê-lo. E esta outra frase diz: AMOR é lei, porém AMOR CONSCIENTE. É um sacrifício inútil prestar um serviço a quem não necessita desse esforço de nossa parte, quando essa pessoa está em condições de auto-ajudar-se ou quando, em vez de um benefício, sabemos que vamos prejudicar a essa pessoa com nosso sacrifício. Tal é o caso de um pai de família que não dá gradualmente responsabilidades a seus filhos, devido a um excesso de amor mal entendido, porque os “pobrezinhos” não maduraram, não permitindo-lhes resolver seus problemas. Dá-se o caso de pessoas maduras aos 15 anos enquanto outras aos 40 anos não alcançaram esse estado tão necessário para a dura briga da existência. Outros casos de falsa ajuda, é resolver os problemas de um ocioso, ou colaborar com os vícios de alguém. Por todas essas razões dizemos que não ajudamos a ninguém senão a nós mesmos ao sacrificarmo-nos pela humanidade. Por isso o SACRIFÍCIO é um dos três fatores da Revolução da Consciência para conquistar a Maestria. Por isso não há Mestres ociosos, pois como discípulos adquiriram a responsabilidade de projetar sabiamente a energia não somente em seu próprio benefício, senão em benefício dos demais, onde o impulso é o AMOR e não a Cobiça. Por isso os Mestres são guias da humanidade, porque durante seu discipulado preocuparam-se em distribuir aos outros a luz que recebiam e que os levou mais tarde ao eterno conhecimento, à sabedoria do MESTRE de Mistérios Maiores, segundo aquele provérbio do Grande Mestre da Galiléia: “Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei”.
Por isso, todos quantos estamos na posse destes conhecimentos, procuremos levar estes ensinamentos a outros seres humanos, desinteressadamente. O fator dinheiro pode intervir no labor, utilizado sabiamente na difusão da obra, pois na etapa atual do nosso planeta avança-se mais rápido com este fator que sem ele. Não poderíamos chegar a todos os rincões do planeta subestimando a influência do dinheiro nos atos da vida atual. Não chegaríamos nem à porta de nossa casa. Não obstante, grande parte do trabalho realizado por nossos Mestres, Instrutores e demais Oficiais é sem remuneração e aqueles que se dedicam inteiramente à Causa, resolvem suas necessidades com a colaboração de alguns membros de boa vontade, não precisamente porque estes tenham em abundância, senão porque sentem satisfação em cooperar com a Grande Causa, sendo uma das formas de trabalhar-se com o terceiro fator. Com isso ganham Dharma e eliminam Karma.
EVOLUÇÃO è Passemos a outro tema distinto. Do ponto de vista acadêmico, Evolução significa desenvolvimento, construção, progresso, adiantamento, avanço, edificação, dignificação, etc. Referindo-nos a MANAS ou ALMA HUMANA, que estudamos na Lição dos sete Corpos, dos quais o corpo denso ou físico é o único que geralmente se tem consciência.
Em MANAS ocorre um interessantíssimo desdobramento. Há um segmento que denominamos ESSÊNCIA e que em definitivo, reside em nossos corpos Mental, Astral, Etérico e Físico. Porém concentremo-nos nessa Essência e esqueçamos esses corpos, inclusive a personalidade humana. Retrocedamos muitos milhares de anos, até o começo de tudo (referimo-nos a determinada Essência ou a cada Essência). No princípio essa chispa divina é enviada para evoluir nos reinos da Natureza. Ela em si mesma é pura, pois está além do bem e do mal. Necessita adquirir experiências com o fim de que em algum dia distante, em união com seus princípios superiores de onde emanou, alcance o grau de Mestre Perfeito. Para tal fim, inicia uma etapa evolutiva no reino mineral, no qual recebe o corpo correspondente a esse reino e como um elemental mineral, através de um tempo muito lento, vai adquirindo a experiência necessária, mudando incessantemente de corpos, sob supervisão dos DEVAS ou Mestres que escolheram essa zona da Natureza para ajudar a essas Essências em sua peregrinação, SACRIFICANDO-SE dessa forma por esses seres que necessitam de sua orientação. Depois dum período excessivamente longo e da aprovação dos Devas, a Essência passa através de determinadas portas atômicas, a uma escala superior, no reino vegetal.
Ingressa nesse reino a fim de adquirir a necessária experiência, que se efetuará num tempo distinto, mais rápido que o anterior, porém muito lento em comparação com o nosso. Aqui nos encontramos com os Elementais Vegetais. Elementais inocentes de imprescindível  participação na ciência chamada ELEMENTO TERAPIA, que em breve nossos estudantes conhecerão, com a qual poderão encontrar solução para suas enfermidades e de seus familiares. Nesse reino, a Essência, em sua forma elemental vegetal, recebe instrução dos Devas encarregados dessa zona e depois de milhares de anos atingem condições de entrar para o reino animal, onde também têm que cambiar incessantemente de corpos, nascendo e morrendo e adquirindo o conhecimento, a experiência da Ciência desse reino, num tempo menos lento que o anterior, porém excessivamente lento em relação ao nosso.
Depois de milhares de anos, lhes é permitido o acesso ao reino humano,  onde recebem o intelecto pela primeira vez e com este o livre arbítrio; ao mesmo tempo as Leis do Kharma e Dharma lhes vão ensinando a maneira correta de proceder. Neste reino se lhe fixa um número limitado de existências. Cada Essência tem direito a 108 veículos, 108 vidas, durante as quais tem todas as possibilidades de chegar à Maestria.
O livre arbítrio, a livre escolha entre o bem e o mal, faz o ser humano cometer erros, dando lugar ao nascimento e desenvolvimento do Eu Psicológico, o qual vai crescendo vida após vida, razão pela qual a Lei do Kharma serve-lhe de barreira e ao mesmo tempo de Escola. Durante estas 108 existências, o ser humano passa por diversas condições de vida: umas como mulher, outras como homem, nas mais variadas circunstâncias econômicas, sociais, morais, etc., tudo dentro da espiral da vida, seja em espirais mais altas ou mais baixas, de acordo com o resultado da existência anterior. Se numa determinada existência o indivíduo comporta-se mais ou menos bem, não cometendo muitos erros e realizando boas obras, terá um fim de vida mui agradável, trazendo como resultado que na próxima existência esse indivíduo se desenvolverá em melhores condições corporais, sociais e econômicas; além disso, esse conjunto de boas ações desenvolvem-lhe o sentimento de amor pelos demais seres. Não obstante, as condições vantajosas de vida o podem fascinar, por assim dizer; sente-se poderoso, realiza algumas boas ações de acordo com a Lei de Recorrência, porém seus erros e vícios são maiores. Pode inclusive chegar a dispor da vida dos demais; causa sofrimento a muitas pessoas e no final da existência, o resumo tem saldo negativo. Seu Kharma é superior a seu Dharma. Em sua vida futura terá muita dívida para pagar e quando esta chega, sofre desde seu nascimento, corporal, econômica e moralmente. Nesta nova existência terá condições de superar seu estado ou baixar mais na espiral, se der rédeas aos impulsos de suas inclinações negativas desenvolvidas em suas passadas existências. Em tal caso pode chegar às escalas mais baixas da espiral, com muito sofrimento. Porém, em qualquer momento pode reagir e nessas condições precárias modificar sua forma de conduta, consolando a  outros mais infelizes que ele e com dificuldades adquire uma melhor situação para a seguinte existência. Pode deixar-se orientar por uma determinada religião, qualquer que seja, e assim prepara-se para em qualquer momento resolver-se pela Auto-realização íntima através de um trabalho superior, eliminando seus defeitos, construindo seus veículos solares e sacrificando-se pela humanidade, instrução essa que recebe numa Escola Filosófica (como a nossa) e que depois de muitos super esforços conquista a Maestria. Se não realiza esses super-esforços, quando chegar ao final da vida, o resumo da mesma será o que vai ditar suas condições futuras.
Assim transcorre o ciclo de 108 existências, umas vezes sofrendo mais, outras vezes menos, porém no fim a experiência vai terminando. Assim entendemos porque há diversos níveis de compreensão humana; porque há distintos graus de bondade, de maldade, de inteligência, etc.
Que ocorre depois das 108 vidas? Obviamente urge enfatizar a idéia transcendental de que a Lei das Antíteses é coexistencial com qualquer processo cruamente natural. Este conceito é absolutamente irrecusável. Por exemplo: dia e noite, luz e trevas, construção e destruição, crescimento e degeneração, etc.
É necessário que falemos da lei da INVOLUÇÃO. Esta palavra significa gramaticalmente, progresso ao inverso, retrospecção, retrocesso, destruição, degeneração, decadência, etc. A exclusão de quaisquer dessas leis - Evolução e Involução - origina a estática, o quietismo, a paralisação radical dos mecanismos naturais. Existe evolução no planeta que germina, se desenvolve e cresce. Existe involução no vegetal que degenera e envelhece lentamente até converter-se num monte de lenha. Existe evolução em todo organismo que gesta, nasce e se desenvolve; existe involução em toda criatura que caduca e morre. Existe evolução em qualquer unidade cósmica que surge do caos; existe involução em todo planeta de consumição, chamado a converter-se em lua, em cadáver. Há evolução em toda civilização ascendente; há involução em qualquer cultura descendente. É ostensível que estas duas citadas leis constituem o eixo mecânico, fundamental, da natureza. Inquestionavelmente, sem tal eixo básico não poderiam girar os eixos dos mecanismos naturais. A vida se processa em ondas que giram com o Arcano dez do Tarot. Ondas essenciais iniciam sua evolução no reino mineral; prosseguem no estado vegetal; continuam na escala animal e por último alcançam o nível de tipo humanóide intelectivo.
Ondas de vida descendem involucionando dentro do interior do organismo planetário. Egos que tomam formas animalóides, vegetalóides e mineralóides. Este processo involutivo está sabiamente simbolizado em muitos escritos antigos. Muito se falou da doutrina da Transmigração das almas, exposto por Krisna, grande Avatar da terra sagrada dos Vedas, há 3.000 anos.
Inquestionavelmente, aqueles que fracassam durante seu ciclo de manifestação dentro do estado humano, aqueles que não logrem a auto-realização dentro das 108 vidas, é óbvio que involuem dentro do reino mineral submergido, o Avitchi Indostão, o Tártarus Grego, o Averno Romano, os Infernos atômicos dos Cristãos. É evidente que a involução dentro das entranhas do planeta em que vivemos, é terrivelmente doloroso e lento. Recapitular processos animalescos, vegetalóides e mineralóides em via francamente degenerativa, não é certamente nada agradável, pois está controlado pela Lei do MICROKARMA.
A recapitulação animalesca no abismo é de tipo degenerativo, involutivo, descendente, doloroso.
A recapitulação vegetalóide nas entranhas da terra é espantosa; os que por tais processos passam, parecem aos olhos do clarividente sombras que se deslizam em sofrimentos inenarráveis.
A recapitulação involutiva descendente mineral nas entranhas do mundo em que vivemos, é mais amarga que a própria morte; as criaturas se fossificam, se mineralizam, se desintegram lentamente através de tormentos impossíveis de explicar com palavras.
Este processo está sabiamente simbolizado nas nove esferas submergidas que menciona Dante em sua imortal obra – A Divina Comédia.
No Arcano Dez do Tarot vê-se a Tiphon Baphometo descendendo, involucionando pelo lado esquerdo da roda do Samsara; e pelo lado direito ascende Anubis, evolucionado.
No nono círculo Dantesco encontramos o simbólico crisól que separa o “material grosseiro do ouro”. Os milhares de Eus são reduzidos a poeira cósmica, produzindo-se o que na simbologia cristã se denomina a segunda morte, enquanto que a Essência se escapa, ressurge à luz do Sol, para recapitular novamente processos similares em forma evolutiva, ascendente, já como elementais inocentes e felizes, pelas escalas mineral, vegetal e humana. Nesta última etapa sempre se lhe concedem 108 vidas, enquanto que nos reinos anteriores cambiam de corpos milhões de vezes.
Este novo processo evolutivo produz-se numa oitava superior à anterior. Isto significa que o Elemental correspondente se encontrará indubitavelmente dentro de cada etapa num estado de consciência superior ao que tinha quando iniciava evolução similar no anterior ciclo de manifestação; e ao chegar ao estado humano, durante as 108 existências, se desenvolverá nessa oitava superior.
Depois de cada época humana, de acordo com as leis de tempo, espaço e movimento, gira inevitavelmente a roda do arcano dez do Tarot; então a Essência, junto com muitas outras, inicia nova involução em ondas descendentes para reascender evolutivamente mais tarde, em oitavas cada vez mais altas do caracol da existência.
Três mil vezes gira a roda do Samsara, três mil ciclos completos é dado a cada Essência; em cada uma das quais evoluciona até o estado humano e involuciona até o reino mineral submergido.
As três mil voltas da roda se processam sempre em muitos dias cósmicos e em variados cenários universais oferecendo infinitas possibilidades de Auto-realização.
Acima da roda do arcano dez, encontra-se uma esfinge adornada com uma coroa de nove pontas metálicas. Tal figura egípcia ostensivelmente não se encontra  situada nem à direita nem  à esquerda da grande roda.
A esfinge em si, representa os cinco elementos da natureza: a cabeça de homem, o elemento água; as asas de águia, o elemento ar; as patas traseiras de boi, o elemento terra; as garras dianteiras de leão, o elemento fogo; e o bastão sustentado com suas garras, o elemento éter.  A coroa de nove pontas metálicas, nos fala claramente da nona esfera, do trabalho esotérico na forja acesa de Vulcano, onde se fabricam os corpos solares, o nascimento esotérico, o segundo fator da Revolução da Consciência.
Obviamente essa hierática imagem, tão apartada das Leis Evolutiva e Involutiva, simbolizadas nos lados direito e esquerdo da roda, nos está indicando a senda da Revolução da Consciência, a Sabedoria Iniciática Real, que sempre foi conhecida nos Templos de Mistérios do Egito, Grécia, Roma, México Asteca, etc.
Somente entrando pelo caminho da rebelião íntima, somente afastando-nos das sendas evolutivas e involutivas da roda do Samsara, poderemos converter-nos em verdadeiros Mestres.
A roda do Samsara é o círculo vicioso de mortes e nascimentos.
Sair desse círculo é cardinal e necessário. Devemos, portanto, procurar escapar desse círculo de evolução e involução quase interminável, efetuando uma verdadeira revolução interna, saindo dessas 48 leis a que estamos submetidos. Para tanto, devemos praticar intensamente os três Fatores da Revolução da Consciência, ininterruptamente, dia após dia, que são: MORRER, NASCER e o SACRIFÍCIO, isto é, não descuidarmos da auto-observação a fim de detectarmos nossos defeitos e eliminá-los, ao mesmo tempo que economizamos nossas energias internas, não jogando-as fora através de nossos defeitos, como por exemplo, numa explosão de ira; ao mesmo tempo vamos fazendo o Sacrifício pela humanidade, levando-lhes a luz do entendimento, a fim de ajudá-los e ao mesmo tempo ajudar-nos, adquirindo Dharma para também sermos dignos da ajuda dos Mestres.
Se a qualquer hora da noite, durante o sono cotidiano, despertares trazendo a lembrança de que te encontravas em astral num determinado lugar, NÃO TE MOVAS, fecha os olhos e utiliza o poder da imaginação. Concentra-te no mesmo lugar, translade tua consciência ao mesmo local, esquecendo completamente de teu corpo físico. Procure caminhar com tua imaginação pelo sítio do sonho, porém agora já com consciência. Ao ter êxito, irás com o corpo astral aonde quiser, tanto naquele local como em outros.
Cada vez que sair em astral, roga ao teu Real Ser, o Atman, assim: “Meu Pai, Tu que és meu Real Ser, te peço que me transportes a um Templo de Sabedoria da Loja Branca”. Em seguida teu Pai interno te guia. Nas portas do Templo, cruzarás teus braços sobre o peito (braço direito sobre o esquerdo) e dirás aos guardiães as palavras de passe: Jachim (a tua direita) e Boaz (a tua esquerda). Depois, se eles permitirem, entre no Templo, ajoelha-te e entre em oração...

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