quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lição 16 Expanssão da consciencia curso


 
À hora da morte chega sempre através de um Ser que podemos denominar, de acordo com a concepção Cristã, o Anjo da Morte. Há grande quantidade deles e todos trabalham de acordo com a Grande Lei.
Já dissemos que três coisas vão para o sepulcro ou cemitério: o cadáver físico, o corpo vital e a personalidade. Aquilo que continua, aquilo que não vai ao sepulcro, é o EGO, o si mesmo.
A morte em si mesma é um somatório. Terminada a operação matemática, somente ficam os valores. Obviamente, as somas de valores se atraem e repelem, de acordo com a Lei da Imantação Universal; flutuam na atmosfera do mundo.
A Eternidade abre suas faces para tragar o ego e logo o expele, o arroja, e devolve ao tempo. A Eternidade é a quinta dimensão; o tempo, um aspecto da quarta dimensão.
Os Anjos da vida encarregam-se de conectar o “cordão de prata” com o zoosperma fecundante. Inquestionavelmente, milhares de zoospermas escapam no instante da união sexual, mas somente um tem poder suficiente para penetrar no óvulo, a fim de realizar a concepção. Esta força de tipo especial não é um produto do acaso; o que acontece é que está impulsionado em seu energitismo íntimo pelo Anjo da Vida, que em tais instantes realiza a conexão psíquica da Essência que retorna com o espermatozóide por meio do cordão de prata.
O  desencarnado, aquele que se prepara para tomar um novo corpo físico, não penetra no feto, somente reincorporando-se no instante em que a criatura nasce, no instante preciso em que realiza sua primeira inalação.
É interessante notar que com a última exalação do moribundo vem a desencarnação e com a primeira inalação ingressamos num novo organismo.
É completamente absurdo afirmar que pode escolher-se, de forma voluntária, o lugar onde renascerá; a realidade é diferente. São os Senhores da Lei, os agentes do Karma, quem selecionam para nós o sítio exato, lugar, família, nação, etc., onde devemos reincorporar-nos. Se o Ego pudesse escolher o local para a sua nova reincorporação, então os ambiciosos, orgulhosos, avarentos, cobiçosos, buscariam os palácios, as casas de milionários, as ricas mansões, os leitos de rosas, e o mundo seria todo riqueza e suntuosidade, não haveria pobres, não existiria dor nem amargura, ninguém pagaria karma, todos poderiam cometer os piores delitos sem que a Justiça Suprema os alcançasse.
O que existe além do sepulcro, somente os homens DESPERTOS conhecem, aqueles que dissolveram o ego, as pessoas verdadeiramente auto-conscientes. No mundo existem muitas teorias, de tipos espiritualistas e materialistas e os humanóides intelectualizados podem criar teorias que se adaptam a quaisquer tipo. Os homúnculos racionais podem elaborar dentro de seu encéfalo cerebral mediante os processos lógicos mais severos tanto uma teoria espiritualista como uma materialista e tanto uma como outra, tanto a tese como a antítese, é realmente admirável em sua lógica.
Inquestionavelmente, a razão com todos seus processos lógicos, como faculdade de investigação, tem um princípio e um fim; é demasiado estreita e limitada, pois como dissemos, presta-se para tudo, tanto para a tese como para a antítese. Ostensivamente, os processos de cerebrização lógica, não são por si mesmas convincentes pelo fato concreto de que com eles pode-se elaborar quaisquer tese espiritualizada ou materializada, demonstrando ambas o mesmo valor lógico, certamente plausível para todo raciocinador. Não é possível pois que a razão conheça verdadeiramente nada do que está mais além, isso que continua depois da morte.
Obviamente temos que descartar a razão como elemento de cognição idônea para o descobrimento do real.
Antes da submersão do continente Atlante, as pessoas tinham a faculdade do Ser desenvolvida, conhecida com o nome de Percepção Instintiva das verdades cósmicas. Depois da submersão desse antigo continente, essa preciosa faculdade entrou no ciclo involutivo descendente e perdeu-se totalmente. É possível regenerar essa faculdade mediante a dissolução do Ego. Conseguido tal propósito, poderemos verificar de forma auto-consciente, a Lei do Retorno de todas as coisas, assim como as demais Leis.
É mediante essa faculdade de Percepção Instintiva das Verdades Cósmicas que os Mestres conhecem a fundo o que é a Lei do Karma e a Lei do Darma. Tais palavras, em si mesmas, significam Lei de ação e conseqüência. Obviamente, não existe causa sem efeito, nem efeito sem causa.
Qualquer ato de nossa vida, bom ou mal, tem suas conseqüências. Reflexionemos por um momento na desgraça de nosso mundo. Quão feliz seriam os seres humanos se não houvesse o Ego, o Eu Psicológico.
O ego comete muitos erros, cujo resultado é a dor. Se os seres humanos estivéssemos desprovidos de egos seríamos simplesmente elementais naturais, belíssimos, perfeitos. Imaginemos por um momento uma terra assim, povoada por milhões de inocentes humanos desprovidos de ego e governados por Hierofantes, Devas, Mestres, etc.
Lamentavelmente, nos tempos da Lemúria, surgiu no interior do ser humano uma segunda natureza, maligna, que o fez cometer graves erros e como conseqüência sofre o indizível, vítima dos mesmos. Desde então, há dezoito milhões de anos, vem involucionando e sofrendo.
Nos distintos retornos de cada ser humano, podemos comprovar a manifestação da Lei de Causa e Efeito ou Karma e Darma. Aqueles que em sua passada existência acumularem graves dívidas, poderão nascer com o corpo vital defeituoso, o qual, como é natural, servirá de matriz para o corpo físico, que por sua vez também será defeituoso. Os mentirosos podem nascer com um corpo vital deformado, dando como resultado um veículo físico monstruoso e enfermiço. Os viciados poderão nascer com o corpo vital degenerado, trazendo como conseqüência corpo físico também degenerado. O que abusa das paixões sexuais poderá retornar com um corpo vital indevidamente polarizado, o que motivará um veículo homossexual ou uma forma feminina lesbiana. Portanto, homossexuais e lesbianas são o resultado do abuso sexual em passadas existências. O alcoólatra poderá nascer com o cérebro vital anômalo, defeituoso, o qual servirá de matriz a um cérebro físico também defeituoso. O assassino, o homicida, aquele que incessantemente repete tão horrendo delito, poderá retornar inválido, coxo, paralítico, cego de nascimento, deformado, horripilante, asqueroso, maluco e até definitivamente louco. É bom saber que o assassino é o pior grau de corrupção humana e de nenhuma maneira poderia o assassino retornar num veículo sadio. É importante refletir no interessante fato de que as taras hereditárias ostensivamente estão expostas à lei do Karma, vindo a ser o mecanismo maravilhoso mediante o qual se processa o karma.
Evidentemente a herança está nos gens do sexo, mediante a qual trabalha a lei utilizando todo o mecanismo celular. Os gens controlam a totalidade do organismo humano, nos cromossomas, na célula germinal, sendo o fundamento da forma física. Quando estes gens se encontram em desordem, quando não existe a formação natural legítima deles, indiscutivelmente originam um corpo defeituoso. Todos os eventos próprios da existência vão acompanhados sempre das boas e más conseqüências, de acordo com a Lei.
Voltará o assassino a ver-se na horripilante ocasião de assassinar, de acordo com a Recorrência, porém desta vez será assassinado, de acordo com a Lei do Karma. Voltará o ladrão a ver-se com a mesma oportunidade de roubar, porém será metido no cárcere. Sentirá o bandido o mesmo desejo de correr, de usar suas pernas para o delito, porém não terá essa facilidade, nascerá inválido ou as perderá numa tragédia qualquer. Quererá o cego de nascimento ver as coisas da vida, aquelas que possivelmente o conduziram à crueldade, porém não poderá ver. Amará a mulher ao mesmo marido de sua vida anterior, aquele que possivelmente abandonou em seu leito de dor, de enfermidade, para ir-se com outro homem, mas agora o drama se repetirá à inversa, de acordo com a Lei do Karma, e o sujeito de seus amores partirá agora com outra mulher, deixando-a abandonada. Voltará o salteador de caminhos a sentir o desejo de correr, de fugir, clamará possivelmente em estado de delírio mental, revestido com um novo corpo de natureza possivelmente feminina; deverá ter delírios estranhos, não poderá fugir de si mesmo, enlouquecerá, será um enfermo mental, etc.
Assim trabalha a Lei da Recorrência em comum acordo com a Lei do Karma. E estas leis se combinam harmoniosamente com a Lei do Retorno. Todas e cada uma das leis naturais que regulam a harmonia do cosmos, vão se conjugando numa perfeita engrenagem.
Nosso Real Ser pode estar perto ou longe de nós. Quando o filho anda mal o pai se distancia, e então aquele cai em desgraça; sofre por falta de dinheiro, passa terríveis necessidades, tem dificuldades em encontrar trabalho, etc., não encontrando explicação, por si mesmo, do motivo de sua miséria. Ostensivamente tais pessoas aparentam não haver feito nada de mal; se recordassem suas vidas anteriores, poderiam evidenciar por si mesmas o fato concreto que antecederam seus passos perdidos, possivelmente entregaram-se ao álcool, ao desperdício de seu organismo em toda classe de vícios. Nosso próprio Ser pode dar-nos ou tirar-nos. Ele sabe muito bem o que merecemos e se não temos atualmente dinheiro é porque Ele não quer dar-nos; nos castiga para nosso bem. Como diz o ditado: “Bem aventurado o homem a quem Deus castiga”. Em última instância, a Essência aprende, se aperfeiçoa. O Karma é uma medicina que se nos aplicam para nosso próprio bem; desgraçadamente, as pessoas em vez de procurar conhecer o manejo desta Lei e tratar de superar-se, protestam, se justificam a si mesmas, lavam as mãos como Pilatos. Com tais protestos não modificam o Karma; ao contrário, se torna mais duro e severo. Reclamamos fidelidade do cônjuge, quando nós mesmos adulteramos, nesta vida ou em vidas passadas. Pedimos amor, quando fomos desapiedados e cruéis. Solicitamos compreensão, quando nunca compreendemos aos outros, quando jamais aprendemos a ver o ponto de vista alheio. Gostaríamos de ter nascido em berço formoso e cômodo, quando não soubemos em vidas passadas brindar em nosso lar harmonia e beleza. Protestamos contra os insultadores quando sempre insultamos os que nos rodeiam. Queremos que nossos filhos nos obedeçam quando jamais soubemos obedecer a nossos pais. Nos incomoda terrivelmente a calúnia, quando nós fomos caluniadores e enchemos o mundo de dor. Não queremos que ninguém fale mal de nós, porém andamos falando mal dos outros. Isto é, sempre reclamamos o que não temos dado; em todas nossas vidas anteriores fomos malvados e merecemos o pior; porém supomos que nos devem dar o melhor.
Existem diversos tipos de Karma. O Karma Individual é o que sofre qualquer ser humano em carne própria. Este Karma pode ser moral ou físico.
Nem todas as enfermidades podem ser catalogadas como kármicas. Ocorrem enfermidades por descuido, por acidente, as quais são evitáveis se se tomar as medidas necessárias. Alguns acidentes são inevitáveis, pois a mesma Lei de acidentes está a serviço da Lei do Karma. Por exemplo, em certa ocasião quatro amigos saíram de viagem do México para os Estados Unidos da América. Na estrada tiveram um trágico acidente; o carro em que viajavam bateu em outro e outros carros que também circulavam pela estrada envolveram-se no mesmo acidente, trazendo como resultado dois mortos e dois feridos. Um deles teve morte instantânea; o outro sofreu queimaduras de terceiro grau e depois de vinte dias exalou seu último suspiro. O terceiro, que era o motorista somente teve deslocação do braço e uma ferida na perna e o quarto sofreu apenas uma leve ferida na cabeça.
Quando este acidente foi investigado nas dimensões superiores, pode-se evidenciar o funcionamento da Lei do Karma. O resultado foi o seguinte: o que morreu instantaneamente havia vivido no México na época de Porfirio Diaz, onde foi um grande fazendeiro, muito poderoso porém déspota, que divertia-se atropelando aos trabalhadores, jogando os cavalos em cima dos camponeses. O que morreu de queimaduras graves, havia jogado gasolina sobre os corpos de seus irmãos que dormiam e em seguida posto fogo. Este havia sido o delito mais grave de sua passada existência e agora perecia através dum incêndio, morrendo com queimaduras de terceiro grau depois de vinte dias de sofrimento. Quanto ao terceiro, havia golpeado um jovem jogando-o violentamente, numa briga de jovens, deslocando-lhe um braço. Agora recebia a conseqüência durante o acidente.
Aqui vemos a recorrência, a repetição dos mesmos dramas anteriores, porém com a diferença de que somam as conseqüências: o karma de cada um. Neste caso, a Lei de Acidentes serviu como instrumento das Leis do Karma e Recorrência.
E que diremos das enfermidades? Existem enfermidades kármicas e enfermidades por falta de cuidado. As enfermidades kármicas são o resultado de determinadas falhas cometidas na existência anterior. Por exemplo: a varíola é o resultado do ódio; a difteria é fruto do mal uso do sexo em vidas passadas; o câncer também é resultado o uso errado do sexo. A tuberculose é o resultado do ateísmo e do materialismo em vidas passadas; a crueldade engendra a cegueira de nascimento; o raquitismo é filho do materialismo; a malária provém do egoísmo. Centenas de outras enfermidades tem sua origem nas ações negativas de nossas vidas passadas.
As enfermidades kármicas curam-se quando desaparece o karma. Nenhum médico é capaz de curar todas as enfermidades, por mais renomado que seja. Há pessoas que andam de consultório em consultório médico, sem nenhum resultado positivo. sofrem durante determinado tempo e quando já quitaram o Karma correspondente, a enfermidade desaparece. Basta qualquer remédio, mesmo caseiro, para a cura.
Existe o karma de família, mediante o qual toda a família sofre em comum determinada desgraça, seja econômica, de pena moral ou doenças, etc.
O Karma de uma população evidencia-se durante determinadas epidemias, terremotos, inundações, etc. Nota-se o trabalho destrutivo dos elementos a serviço da Lei do Karma. O Karma dum país se vê, às claras, quando os elementos desencadeados alcançam proporção nacional. O sofrimento causado pelas guerras internas ou entre países é sinal de karma de nação, assim como qualquer tipo de sofrimento em grande escala. E finalmente é de se notar o karma mundial. As duas grandes guerras mundiais nos dão uma idéia desse tipo de karma. Porém isto é pouco se comparado com os gigantescos desastres geológicos, necessariamente postos a serviço da Lei do Karma, quando uma grande Raça deve desaparecer, para dar lugar a uma Raça subsequente. Desse modo sucedeu na Lemúria, para dar lugar à Atlântida. Foi precedida de grandes cataclismos, resultando no afundamento da Lemúria. Igual fenômeno sofreu a Atlântida quando seus moradores, depois de um período de glória, caíram na mais completa degeneração, redundando no afundamento do continente, onde hoje é o Oceano Atlântico.
De acordo com a Lei de Recorrência, a mesma sorte aguarda a nossa atual Raça Ária, que vive despreocupadamente dedicada unicamente ao materialismo, sem cultivar os altos valores morais e espirituais.
O equilíbrio cósmico necessita de um reajuste para manter a harmonia. Afortunadamente, a justiça e a misericórdia são as duas colunas torais da Fraternidade Branca Universal. A justiça sem misericórdia é tirania; a misericórdia sem justiça é tolerância, complacência com o delito.
O karma é negociável e isto poderá surpreender a muitos de nossos estudantes e nós precisamos aprender a negociá-lo com os Senhores da Lei para dirigirmos com acerto nossa existência nas diversas escalas da vida.
Se a Lei de ação e conseqüência não fosse negociável, onde estaria a misericórdia? Sinceramente, não se pode aceitar a crueldade na divindade. O Real, aquilo que é todo perfeição, que tem diversos nomes como Tao, Aum, Inri, Sein, Ala, Brahama, Deus, etc., de modo algum poderia ser algo cruel, tirano, sem misericórdia. Por isso repetimos que o karma é negociável.
QUANDO UMA LEI INFERIOR É TRANSCENDIDA POR UMA LEI SUPERIOR, A LEI SUPERIOR LAVA A LEI INFERIOR. Faça boas obras para que pagues tuas dívidas. Ao leão da lei se combate com a balança. Quem tem com que pagar, paga e sai bem em seus negócios; quem não tem com o que pagar, pagará com dor.
Se num prato da balança cósmica colocamos as boas obras e no outro as más, é lógico que o karma dependerá dos pesos dos pratos. Se pesar mais o prato das más ações, o resultado será a amargura. É possível aumentar o peso das boas obras no prato correspondente da balança e desta forma cancelamos karma, sem necessidade de sofrer. Tudo o que necessitamos é fazer boas obras para aumentar o peso do prato das boas ações. Este é o DARMA, o capital cósmico. Agora compreenderão nossos discípulos a maravilha de praticar-se o bem; não há dúvida que o reto pensar, o reto sentir e o reto obrar são os melhores negócios. Nunca devemos protestar contra o karma; o importante é saber negociá-lo. Desgraçadamente, o único que nos ocorre quando estamos amargurados, é lavarmos as mãos, dizer que não fizemos nada de mal, que somos almas justas. É melhor que por uns instantes nos sentemos no banquinho dos acusados e depois de uma detida análise modifiquemos nossa conduta. Se esses que se encontram sem trabalho se tornassem infinitamente caritativos, paciente e cem por cento serviçais, é óbvio que alterariam radicalmente a causa de sua desgraça, modificando assim o efeito. Quem se encontra enfermo, faça todo o possível sacrifício para ajudar a curar a outros, obsequiando-lhes medicamentos, alimentos, etc. Tudo desinteressadamente, sem pompas, sem reportagens, nem fotógrafos, sem nem sequer mencioná-lo a alguém, sem nenhum comentário.
Toda humanidade tem karma. Todos temos dívidas. Em vez de pagá-las com sofrimentos, comecemos a pagá-las com BOAS OBRAS.
Faça o bem pelo próprio bem. Analisa objetivamente os conceitos egoístas que têm norteado sua vida. Estude cada argumentação. É indispensável esperar um agradecimento por um serviço prestado?
Aproveite todas as ocasiões para prestar um serviço aos outros. Porém recorde: AMOR É LEI, PORÉM AMOR CONSCIENTE.

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