sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Lição 17 expanssão da consciencia


O Cosmos está constituído por energia. Esta energia é movimento e por conseguinte é vibração. O maior ou menor ritmo com que vibra a energia nos permite diferenciar os distintos tipos de matéria que existem no Cosmos; em Física são denominadas FREQÜÊNCIAS esses ritmos vibratórios.
O ser humano, como um integrante da natureza, está também sujeito a esse constante fluir de energia. A cada ser humano podemos catalogar de acordo com a forma como aproveita suas próprias ENERGIAS INTERNAS. Se alguém desenvolve suas atividades diárias de forma harmonizada com as trajetórias destas, estará em condições de harmonizar-se com todo o universo, com as forças internas deste.
Se observarmos o reino vegetal, por exemplo, desde a germinação das sementes até a morte das plantas, notamos que todas seguem o mesmo caminho, sofrendo idênticos processos até chegar a seu fim. Da mesma maneira, se observarmos a humanidade, veremos que percorremos os mesmos ciclos biológicos irremediavelmente: nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. A evolução que seguem as energias internas nos conduzem a um determinado objetivo, ganhando uma determinada experiência através de nossos organismos. A maioria dos indivíduos não estão conscientes do aproveitamento que tem nossa Essência nesse processo e crêem que os atos desarmonizados com o processo evolutivo que realizam, são o melhor e mais correto; a Essência segue assimilando experiências e vai arrastando o organismo que lhe nega afinidade a uma evolução de tipo mecânica e que está limitada pelo tempo. Este organismo mecânico, este ego que se desenvolveu, seja por desconhecimento de si mesmo, seja porque segue uma doutrina que não lhe revela estes mistérios, porque considera que lhe faltam as forças necessárias para conseguir a auto-realização ou porque deixa para outro momento para por em prática o ensinamento, é o que provoca a detenção.
A ajuda é fundamental para o avanço individual e coletivo. A natureza nos dá um claro exemplo disto. Acaso não existe a alimentação recíproca em todas as espécies? O organismo físico do homem é um laboratório donde se processam essas transformações; é o veículo que por sua densidade permite que as energias sutis entrem em contato com outras, contidas também nos veículos físicos, surgindo o intercâmbio e enriquecimento de experiências vividas nos distintos planos de consciência.
Esta é a importância transcendental que tem os seres individualmente e a responsabilidade enorme que cada um tem de cooperar da melhor maneira com o avanço evolutivo do universo, pois ajudando a evoluir o universo evoluem a si mesmos. Por esta razão, os seres que tem conhecimento desta responsabilidade fazem grandes esforços ajudando aos demais seres a evoluírem, no sentido de DESPERTAR A CONSCIÊNCIA. Como disse o Mestre Samuel Aun Weor: Se assim não fosse, para que essa grande quantidade de energia que está fluindo no espaço? Toda essa sabedoria acaso deve passar sem causar algum efeito consciente em nós? É claro que devemos ser conscientes disso. Devemos conhecer o que em nosso organismo se opera; do contrário seremos simples objetos de experimentos, utilizados por algo que desconhecemos, que nem sequer podemos entender. O despertar da Consciência nos passa do estado de objetos a um plano de SUJEITO ATIVO e participante do processo evolutivo Cósmico.
Agora podemos compreender o que há de verdade nos autênticos estudos de Astrologia, como atuam em realidade essas forças exteriores, obrigando o homem a encaixar-se no processo evolutivo, sem permitir que rompa a harmonia do universo. A esta influência denominamos destino.
Comumente desconhece seu futuro, o que o espera, o que tem que fazer, porque utiliza a energia na criação de coisas finitas, em cultivar valores de densas vibrações, que apenas proporciona um instante de alegria e depois a ansiedade terrível do vazio, de quem nada possui; sente-se consumido por esse impulso interior, fortíssimo, divinizante, que insatisfeito com aquilo que conseguiu, continua inquieto em busca de verdades mais sutis. De nada lhe serviu a escola da vida, tendo-lhe proporcionada apenas uma larga e dolorosa experiência, isto do ponto de vista humano, não da Essência, pois para ela, como já dissemos, é uma experiência. A escola da vida, para o caso referido, não serviu para extrair ensinamentos. Em outras palavras, a interferência do Ego impediu que despertasse a consciência. Analogamente ao homem, as plantas utilizam, do reino mineral, os elementos necessários para alimentar-se, transformando em substâncias mais sutis, elaboradas, que terminam brindando seus frutos. Novamente vemos como a natureza cumpre uma missão concreta, porém o homem, comumente pergunta-se: Para que vim a este mundo? E não encontrando resposta, conforma-se em realizar suas necessidades biológicas e as obrigações que a sociedade lhe impõe para manter sua ordem. Dá vazão a seus instintos; assiste a seus programas favoritos de TV; preocupa-se em vestir-se elegantemente; planeja como conseguir mais dinheiro ou a melhor maneira para sair do atoleiro em que se meteu. Esqueceu-se de que manter um estado de contato com a natureza é um ritual, é dar e receber energias desinteressadamente, é uma comunhão com o universo, é deixar com que atuem as forças mais sutis do Cosmos: as forças do Amor.
As energias Cósmicas podem ser atraídas pelo homem de forma voluntária, mediante o uso da Lei de Atração. Assim como todos os seres, somos emissores, somos também receptores. Para manter o equilíbrio universal e de acordo com a Lei de Ação e Reação, se atraímos forças do universo, estamos obrigados a dar. Mas quem deseja atrair ódio, rancor ou injustiça? Ninguém que conheça estas leis deseja isto, portanto, se desejamos amor, justiça, paz, teremos que ganhá-los, dando aos demais nossa parte, com veracidade.
Ao chegar a este ponto é necessário que compreendamos a Lei da Entropia. Esta é uma lei de nivelação e igualação em níveis inferiores; é uma lei involutiva descendente de caráter igualativo, porém diferente da Lei da Involução propriamente dita, que quando entra em ação opera a caída irremediável nos infernos atômicos. A Entropia opera como ela, porém pode ser superada embora já tenha entrado em ação. Por exemplo: Se colocamos um corpo quente em presença de outro frio, produz-se com o correr do tempo um esfriamento ou ajuste para a temperatura ambiental. Outro exemplo: pode-se enterrar um defunto num ataúde luxuoso e outro num ataúde pobre e com o tempo ambos ficam iguais, reduzidos a ossos. A Entropia os iguala a um nível inferior. A Entropia produz desordem como vimos, nos átomos e moléculas do cadáver; há desordem numa biblioteca, por exemplo, se não a limpamos, não a colocamos em ordem, vai-se acumulando livros sobre livros, papel sobre papel e com o tempo torna-se um caos que ninguém entende, uma desordem.
Dizem que o Sol está se esfriando. Na realidade, o que sucede é que conforme a atmosfera terrestre se vai rarefazendo, vai perdendo a capacidade de analisar e decompor os raios do Sol em luz e calor. Um dia a Terra será uma dura rocha; a Entropia a imolará igualando-a com a Lua. Tudo marcha sob a lei da Entropia; os mares estão sendo convertidos em depósitos de lixo, os peixes moribundos, os rios contaminados, a atmosfera contaminada pelo “Smog”, os frutos adulterados, nós estamos acabando com os frutos verdadeiros, estamos degenerando os vegetais com tanta mistura. Cremos que com os enxertos podemos melhorar os frutos; já se produzem laranjas sem sementes. Estamos fazendo o reino vegetal marchar pelo caminho da Entropia. O solo está se tornando estéril, necessitando cada vez mais de adubo e finalmente fica abandonado por tornar-se impraticável. Os desertos estão aumentando; as bombas atômicas estão completando o panorama. Se prosseguir assim a terra se converterá numa lua antes do tempo previsto. Nas condições atuais já não há esperanças de que os continentes possam servir de cenário para o desenvolvimento das duas grandes raças que faltam, a sexta e a sétima, levando-se em conta que cada uma delas necessita de vários milhões de anos para desenvolver-se em condições férteis propícias.
E quanto ao ser humano, como processa-se a Lei de Entropia? Milhões de pessoas estão dentro dessa lei; como não trabalham sobre si mesmas, a mente vai se atrofiando. Atualmente a humanidade está utilizando apenas cerca de 10% de sua capacidade cerebral; os centros da máquina humana estão cada vez mais degenerados, a visão cada vez mais deficiente, já não trabalham todos os órgãos do cérebro, a vida está se tornando mais curta e menos saudável e chegará o dia em que todos os seres humanos serão iguais, como idiotas.
Afortunadamente existe o grande remédio para vencer a Entropia, que é a Transformação. Só mediante a transformação podemos vencer a Entropia e sabemos que para conseguir necessita-se do Sacrifício de uma força inferior em prol de uma força superior. Eis aqui um significado distinto da palavra sacrifício, equivalente a imolação ou morte. Como este planeta deverá produzir ainda duas grandes raças, então estas terras devem ser sacrificadas, imoladas, em favor do futuro do planeta. Os continentes atuais devem desaparecer no fundo dos mares e outros continentes atualmente submersos reaparecerão sumamente enriquecidos com vida suficiente para que o planeta termine sua missão.
Somente mediante a transformação é possível vencer a Entropia. A transformação deve produzir-se em ordem. Em qualquer molécula encontramos ordem; nos vegetais, nos átomos, etc. Isto indica que há uma força ordenadora e esta tem que ser uma força inteligente. Esta força não pode nascer do acaso, porque o acaso não é inteligente. Se o acaso é capaz de produzir uma força ordenadora, deixa de ser acaso e se converte em inteligência. 
Só essa Força Ordenadora, maravilhosa, que pôs o Universo em existência, pode causar transformações extraordinárias; se alguém não utilizar essa força ordenadora, então entrará na Lei de Entropia. Pouco a pouco vai-se produzindo a desordem das moléculas, dos átomos, da mente, dos princípios psicológicos, e assim terminamos todos igualados, convertidos em algo sem importância. Essa é a dura realidade dos fatos.
O carvão ou petróleo sacrifica-se, transformando-se em energia, para pôr a locomotiva em movimento. Tanto o carvão como o petróleo, em seu estado original, não tem nenhuma utilidade, nenhum benefício para o trem. É necessário sacrificá-los para que surja essa utilidade. Isto quer dizer que não pode haver transformação se não houver sacrifício.
O ser humano sacrifica sua própria energia, trazendo como resultado a formação dos Corpos Existenciais Superiores do Ser. Se se sacrifica os eus ou defeitos, destruindo-os todos, a energia liberada dá origem ao humano Interior Profundo – escapa da Entropia degenerada; se alguém sacrifica a ira, aparecerá a gema preciosa da mansidão; se sacrifica a cobiça, nascerá o altruísmo; se sacrifica a inveja, manifestar-se-á a filantropia, o desejo de trabalhar pelo próximo, a alegria pelo bem alheio.
As pessoas não querem realmente sacrificar-se, não compreendem o que é o sacrifício. Se permanecem sem sacrificar-se, cedo ou tarde entrará na lei da Entropia e fracassará em seu labor; porém se inicia um trabalho sobre o base do sacrifício, conseguirá transformações incessantes e sua obra crescerá e far-se-á fecunda. É necessário sacrificar parte de nosso tempo em favor do avanço evolutivo do Cosmos. Nós somos parte do Cosmos.
O sacrifício pela humanidade é indispensável para ajudar o avanço do universo – missão de todo ser. Através do sacrifício pela humanidade, podemos chegar a conhecer-nos, a conhecer nossas limitações para superá-las, nossas inibições, nossos impulsos naturais – primeiro passo para lutar contra o ego, que impede o desenvolvimento de nossa consciência. Podemos também descobrir novos valores espirituais. Pela lei de ação e conseqüência, a todo serviço pela humanidade recebemos uma recompensa favorável denominado DHARMA, que é o capital cósmico a nosso favor. Porém não devemos fazer o bem com a intenção de conseguir dharma, pois estaríamos fazendo o sacrifício em função de nosso desejo pessoal. Temos que saber negociar com a Grande Lei de forma autêntica. Se irradiarmos amor a um enfermo devemos faze-lo automaticamente, sem esperar recompensa; ela virá porque lei é lei e lei se cumpre. Isto é o trabalho com as leis superiores. A consciência despertará em nós quando em nossas ações diárias nos entregamos ao impulso positivo, puro, sincero, bem orientado e controlado.
As pessoas comuns entendem por sacrifício o sofrimento, incluindo dentro desse significado o esforço por sua própria subsistência e dos seus, adotando, em conseqüência, um critério de vida, o qual impulsiona os atos do comportamento humano, não saindo do mesmo círculo vicioso. Assim, o ser humano vive esforçando-se para solucionar suas preocupações intermináveis, pensando unicamente em seus interesses. Vive automaticamente, disperso em seus pensamentos. Executa suas obrigações com a facilidade adquirida pelo hábito, enquanto seu pensamento continua divagando. Não vê a hora de sair do trabalho, em busca da liberdade e busca o descanso mediante o processo de identificação com os seres e coisas do mundo exterior, encontrando-se com os amigos, caminhando, divertindo-se, etc. Quando dorme, projeta o restante dos impulsos que não descarregou e na manhã seguinte admira-se dos sonhos ilógicos que teve. Repete as mesmas coisas durante toda a vida. Seu comportamento é exclusivamente de autoabastecimento. A única liberdade que aspira é a dispersão e fuga de suas energias. Isto é o que acredita ser a vida. Seu desejo de superação é insaciável. Defende e luta fielmente por seus interesses. Todo trabalho executado sem remuneração econômica ou outra recompensa física é tido como desgaste inútil. Este critério rege a maior parte dos casos, as vidas tanto do pobre como do rico. Ambos perseguem os mesmos interesses, os mesmos valores.
Tudo se reduz a valores e estamos submergidos neles. Milhares de vezes repetimos os mesmos atos. Nossa mentalidade se adaptou a eles. É uma posição comum adotada pela humanidade.
A Gnósis prega o sacrifício pela humanidade, no sentido de trabalho, baseado no respeito humano, transmitindo a alegria de viver, de servir.
Sacrifício é AMOR manifestado em atos. Sendo amor, o sacrifício pela humanidade não causa dor em quem o executa, causando, ao contrário, prazer, recebendo ao mesmo tempo a sabedoria correspondente. O sacrifício não é sofrimento, é felicidade. Não é privação porque está realizando algo de que gosta e lhe é retribuído em dharma. O sacrifício para os Gnósticos é o mais eficaz procedimento, pregado por todos os Guias que a humanidade teve, por meio do qual podemos transcender todos os nossos problemas e sofrimentos de índole física, moral e econômica. Numerosas pessoas compreenderam o sentido real do serviço e a elas se devem as grandes conquistas realizadas pelo homem no campo da sabedoria.
Ao mesmo tempo que servimos a humanidade, necessitamos auto-observar-nos para assim nos darmos conta de nossos erros. Para que o serviço pela humanidade nos revele como somos no comportamento diário e possamos detectar nossos defeitos a fim de desintegrá-los. Toda pessoa dedicada ao serviço tem que vencer as resistências normais do ego, que se nega a morrer. Tem que romper em primeiro lugar a má vontade em realizar ações nobres; em seguida tem que dominar a inconstância. Como resultado desses pequenos esforços, logra captar ao fim, o gosto pelo serviço. Homens e mulheres dedicados inteiramente à humanidade, por não combinar o sacrifício com a desintegração dos defeitos, adotam posições personalistas que afetam as relações do grupo no qual trabalham. Por estas razões, muitos grupos se desintegraram, quando estavam a ponto de florescer e brindar seus frutos à coletividade.
O Gnóstico é um homem de serviço e através deste logra superar-se. Não pode desadaptar-se dos grupos humanos, uma vez que através deles serve à humanidade e à Causa. Procura ser útil em todas as circunstâncias.
Todas as organizações estão cheias de gente de boa vontade, pessoas que anelam o melhor para a sua instituição, como também há os que só querem receber os benefícios, sem dar nada de sua parte. Quem realmente deseja despertar Consciência, tem que vencer a si mesmo. O trabalho é sua arma.
Muitas vezes no trabalho de grupo, alguns se negam a colaborar, deixando-se levar pela mecanicidade. Essas falhas retém o avanço individual e muitas vezes contagia aos demais.

Nas organizações de formação, deve-se superar esses inconvenientes. A única forma de lográ-lo é compreender o que está sucedendo, porém sem críticas, sem comentários indiretos, já que a responsabilidade no sacrifício e sua conseqüência é individual. Ninguém pode exigir progresso de quem não quer progredir. Por esse motivo alguns membros ativos renunciam a suas organizações e passam de grupo em grupo, “buscando seu pessoal ideal”, sem dar-se conta de que deviam primeiro lutar para que esse grupo se forme, incluindo-se nessa formação a si mesmo.
Em algumas ocasiões um “buscador de grupo ideal” aceita quedar-se em algum, cansado de não encontrar, e chega a converter-se em líder. Isto se deve a que o restante dos integrantes têm o costume de ser dirigidos, para assim evadir-se das responsabilidades  (hábito que mostra a falta de superação das primeiras resistências do ego em sua luta para não morrer no sacrifício). Ao assumir esta responsabilidade aceita implicitamente os defeitos do grupo, que é a tônica predominante. Sem ele, termina o grupo, porque os demais membros sem responsabilidades diretas, nada aprenderam da experiência que lhes brinda o sacrifício; delegaram ao único dirigente todas suas capacidades de ação, pensamento e decisão. Este tipo de organização é a mais freqüente e a menos operativa, já que somente uma pessoa faz tudo. Quando num grupo aparecem dois líderes, o sacrifício pela humanidade se converte no campo de batalha deles. O que se impõe é o que mais fortemente se opõe, critica e é considerado como o mais valioso. O resultado final será naturalmente a divisão em dois grupos que perseguem “os mesmos fins” personalistas.
A inteiração humana bem conduzida nos mostra e clareia o caminho, por isso é importante que as pessoas que busquem as mesmas coisas se agrupem. Esta integração nos permite descobrirmos como os demais nos vêem e desse modo podemos conhecer-nos de outros ângulos.
A vida em grupo exige de cada um uma atitude nobre, que permite a eclosão livre do desejo de colaboração sem limites, porém com controle, sem exigir dos demais o que eles não querem ou não podem dar, sem que os julguemos mal por isso, sem acreditar que somos os únicos capazes de fazer as coisas. No sacrifício não são os humanos que triunfam individualmente, senão a causa, e essa Causa é interna. Não do Ego que quer glória, senão do Ser. O ego quer que os demais o admirem, o respeitem, o considerem grande,  e este é um risco que todos corremos, porém quando interpomos a AUTO-VIGILÂNCIA e destruímos esse ego vaidoso, então triunfa a causa individual, o Ser Interior. A Causa Gnóstica tem que crescer, todos estamos convencidos, e os responsáveis diretos somos nós, os estudantes.
Para que assim seja, nossa obrigação é em primeiro lugar integrarmo-nos como grupo, estreitamente unidos e superados, com responsabilidades individuais definidas e firmes, dispostos a cumpri-las. Em nossa organização recebemos muito ao mesmo tempo que damos; uma não existe sem a outra. São os dois extremos de uma mesma linha. É apenas uma questão de mudar os motivos pelos quais vivemos e lutamos, de mudar os valores que nos regem por realidades superiores. Os grupos humanos que praticam esta generosa atitude de entrega sincera são considerados Escolas de Formação. Cada um dos membros podem ver claramente como seus defeitos e dos demais são detectados, estando em melhores condições para compreendê-los e desintegrá-los definitivamente.
Um grupo assim constituído pode melhor realizar sua ação de Sacrifício, porém devem saber manter-se unidos, pois enfrentam um trabalho psicológico com seus próprios egos e dos demais; tem que esmerar-se em controlar e atuar com sinceridade, capaz de formar uma irmandade autêntica, onde todos se aceitam tal como são e estejam dispostos cada um a vencer-se a si mesmo. Agora compreendemos porque o Sacrifício é um dos três fatores por meio dos quais se chega à Maestria. Os grandes Guias da humanidade sempre valorizaram o sacrifício e lutaram tenazmente pela causa e seus discípulos seguiram seu exemplo, logrando muitos deles altas iniciações através dos três fatores; porém tiveram que dar o primeiro passo, como discípulos. 

Somente mediante a Transformação puderam vencer sua própria Entropia individual

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